ALGUNS MINUTOS E AQUELA AGONIA AINDA CONTINUAVA A ME MATAR, ELA APERTAVA AOS poucos o peito, perturbava os meus pensamentos de um jeito e até deixava minhas pernas a tremer.
Estávamos todos no salão real, ele não tinha nada de modesto, havia os dois tronos um maior e outro menor. Claro que o do rei sempre era o maior, apesar de ser bastante discutido a questão da mulher na sociedade e ela ter ganhando bastante poder, um reino não seria um reino se a rainha tivesse mais poder do que um rei, os dois reinavam igualitariamente, mais sempre o rei a frente.
Tinham cortinas e estandartes de nossa casa, a frente dos tronos um grande espaço para apresentações e grandes reuniões, onde também era feito as festas reais.
Na lateral tinha uma grande escadaria vindo do piso superior.
Enquanto meus pais estavam sentados em seus tronos a espera, eu estava andando de um lado para o outro, claro que de maneira jeitosa para que os demais convidados não percebam o quanto aquilo me deixava nervoso.
— Ansioso alteza?
Escutei uma voz a falar por trás de mim.
— Um pouco, não é todos os dias que conhecemos uma noiva. — Tentei brincar, era apenas o Dreggffoy falando.
Ele estava com outras vestimentas hoje, até melhores pelo o que pude perceber, uma bela capa vermelhas de couro, as armaduras pareciam que tinham sido polidas, ou provavelmente poderiam ser novas.
O capacete estava preso em suas mãos, de longe o seu peitoral brilhava em majestade.
— Dizem que é umas das princesas mais lindas de todo o mundo, você tem sorte.
— Sorte? Nem se quer a conheço, como isso pode ser sorte?
— Ossos do oficio, um príncipe não tem o direito de casar por amor, ele tem que pensar no que pode ser melhor para o reino. — Disse o Dreggffoy.
— E se não fosse assim? Não mais?
— O que vossa graça está querendo dizer?
— Eu não estou querendo dizer nada, apenas estamos conversando e eu indaguei.
— Entendo, é um pensamento um tanto perturbador, vossa graça não acha?
— Não acho.
Ele pareceu desconcertado com aquela conversa mas percebi que seus olhos brilharam um pouco, talvez ele pudesse ser de alguma ajuda.
Quem sabe? Quem sabe.
— Alteza, está feliz pelo o noivado? — Era apenas a casamenteira do reino falando alegremente como se o casamento fosse dela.
Na verdade era, mas do jeito literal, quem casaria seria eu, e ela apenas iria organizar todos os detalhes.
— Por que todo mundo insisti em perguntar a mesma coisa? — Pedi licença e sair dali.
— Como desejar vossa graça.
Minutos se passaram e todos escutamos o toque das trombetas anunciado a família real de Salazar a chegar.
Salazar era um pequeno situado no continente africano, ficava próximo ao pais da Africa do Sul.
Enquanto as trombetas tocavam, todos no salão se ajeitavam, A princesa Diana se alinhou em meu braço, meus pais continuavam sentados o conselho se organizou no lado esquerdo e eu estava do lado direito com Diana.
A Cassie ainda não tinha descido as escadarias como sempre gostava de ser o centro das atenções e com certeza um atraso, faria todos olhassem para ela quando ela começasse a descer.
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O Filho do Rei
FantasiaEm uma sociedade dominada pela a religião, onde a maioria dos crimes levam a pena de morte, o que você acha que aconteceria com quem cometeu a maioria deles? Esta é a história de Alec, o filho do rei, um garoto que nasceu destinado para ser o próxim...