31- Samille

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Depois daquela confusão com a mãe dá Manu, eu e o Gus decidirmos ficar em um hotel, pois conhecendo a amiga que tenho o barraco vai rolar.

Não que eu não goste de um barraco, na verdade eu adoro. Mas eu só tava querendo uma desculpa para ficar sozinha com meu namorado, quase nunca temos tempo.

- um chocolate pelo seus pensamentos - falou o Gus me tirando do transe.

Eu sorri olhando para ele e depósito um selinho em seus lábios.

- Nada, apenas estava pensando em como tudo mudou, a minha vida era bem diferente lá no Canadá - falei um pouco amargurado.

- Você nunca me contou, o que aconteceu para ser assim - falou se referindo ao meu jeito.

Virei meu rosto para o lado ao contrário e suspirei, o Gus é uma ótima pessoa eu posso confiar nele.

- vem - falei o puxando para a piscina do hotel que por sinal não tinha ninguém.

- Você não quer conversar no quarto? - perguntou erguendo a cabeça.

Neguei e mas uma vez soltei um suspiro.

- Vou começar pelo motivo de eu odiar tanto a minha própria irmã - suspirei - quando eu tinha 14 anos, a minha irmã era tipo uma deusa em meus olhos eu só queria ser como ela, andar com ela, ganhar o amor que meus pais davam a ela, eu namorava com o Douglas - falei amargurada - E ela gostava dele, porém pelo que eu saiba os dois nunca tiveram nada, um dia eu estava apressada para ir a escola, mas eu não contava com a humilhação que eu iria passar, a Sofia espalhou umas fotos minha de roupa íntima, bom nós tiramos essas fotos juntas, pois estávamos com preguiça de ir no quarto trocar por um biquíni, eu fiquei louca comecei a rasgar os cartazes, e gritar, chorar, então eu a escutei rindo de mim e falando que eu era uma negrinha adotada, que não servia pra nada, que o meu dever era limpar o chão - eu já estava soluçando e o Gus me abraçou de lado - eu sempre fui bem estressada e não teve demora fui com tudo pra cima dela, eu bate tanto, mas tanto que nem sabia que tinha tanta força a ponto de a mandar para o hospital. Meus pais chegaram desesperados no hospital, e dizendo que eu era uma assassina, só lembro de mim gritando o por que me adotaram, na verdade eu nem sabia dessa história e até hoje nem sei se é verdade, a minha mãe ficou branca na hora e disse que eu tava ficando louca, eu não quis escutar mas nada, apenas fui em direção a casa do Douglas, e pedir para ele me levar pra longe, ele era louco por mim pelo menos era o que eu achava, não teve demora ele comprou duas passagens para o Canadá eu falsifiquei assinatura do meus pais e fui, mas eu não contava que lá iria acontecer tantas coisas terríveis - falei chorando.

- eu já não gostava dá Sofia, agora a Odeio por você sofre minha morena - falou depositando um beijo em meus lábios - eu te amo - falou olhando nos meus olhos.

Eu abri um sorriso de lado, pois eu também tenho certeza que o amo.

- Eu também te amo - Susurrei em seu ouvido.

Ele me encostou delicadamente na superfície dá piscina e começou a me beijar, um beijo doce cheio de sentimentos, o desejo estava visível as coisas estavam começando a esquentar quando escutamos um voz.

- Olha se não é a minha puta preferida -  falou e eu me virei rapidamente.

- Douglas - falei com raiva.

O Gus fechou a cara e o fitou com raiva ele pegou minha mão e me ajudou a sair dá piscina, e me puxou me abraçando pela cintura em sinal de posse, eu achei muito fofo, já o Douglas parece não ter gostado muito.

- Solta a minha mulher - Rosno o Douglas.

O olhei indignada, como ele pode ser tão babaca.

- Ela não é sua mulher - falou o Gustavo com raiva - Ela é a MINHA Namorada - falou.

O Douglas sorriu debochado.

- foi comigo que ela iria ter um filho, então sim ela é minha mulher - falou com deboche.

O Gus rapidamente tirou os seus braços de minha cintura o que me deixou um pouco triste então eu resolvi abrir o jogo.

- SIM UM FILHO, QUE VOCÊ O MATOU, VOCÊ ME BATEU TANTO ATÉ MATAR O MEU FILHO SEU OTÁRIO - Gritei chorando.

O Gustavo me abraçou, e susurro que iria ficar tudo bem, então ele partiu pra cima do Douglas.

- esse é por ter feito a minha morena sofrer - falou dando um murro - Esse é pelo filho dela - falou e logo veio outro murro - e esse é por ter voltado - falou dando um chute e um murro.

O Douglas caiu no chão, o Gustavo pegou na minha mão, e fomos em silêncio em direção ao quarto.

- olha, eu estou triste com você, pois não confiou em mim o bastante para me contar, mas quero que saiba que eu te amo e que sempre pode contar comigo - falou e me beijou...

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Hi loves, desculpem a demora, bom mas tá aí

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O Melhor Amigo Do Meu IrmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora