Harry Styles

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Obs: contém linguagem obscena

(S/N) corria contra o tempo. Ela estava atrasada... Muito atrasada.
A editora da revista para qual ela trabalhava iria dar um desfile importante nesta noite, faltavam apenas trinta minutos para começar e ela deveria ser uma das primeiras a chegar ao evento.
Entrou em seu carro e tirou o par de salto alto vermelho que usava, deixando-os de lado para que sua direção fosse mais rápida e fácil. Ligou o automóvel, se apressando em colocar as mãos no volante e dar partida com o mesmo, dirigindo na mais rápida velocidade permitida pela região de radares atentos.
Depois de quase cinco minutos de direção, seu carro começou a parar lentamente, sem o comando da garota. A mesma arregalou os olhos, repetindo palavrões cada vez mais altos. Isso não podia estar acontecendo...
Mas aconteceu.
Seu carro parou no meio da rua escura e vazia, onde somente ela habitava. A menina bateu as mãos no volante, xingando de todos os nomes que passaram pela sua cabeça. Estava completamente ferrada.
- Pelo menos eu sei que pior do que isso não pode ficar.
Ela saiu do carro, batendo a porta do automóvel com força. Um barulho foi feito e uma pequena peça da frontal se soltou, deixando (S/N) ainda mais irritada. Ela cruzou os braços, tentando pensar em uma solução para seu enorme problema.
Foi quando seus olhos encontraram o paraíso em forma de comércio. Uma mecânica. A poucos metros de distância dali, do outro lado da rua. Alguns letreiros vermelhos brilhavam com pouca força, enquanto outros nem acendiam de tão fracos.
Ela abriu o carro e pegou seu par de saltos, calçando-os de qualquer jeito. Arrumou a barra de seu curto vestido e ajeitou o casaco de pele que vestia por cima dos ombros. Se um marginal a visse daquele jeito, toda chique, no meio de uma rua pobretona, ela com certeza iria ser assaltada.
Caminhou rapidamente em direção da mecânica, vendo o quanto simples o local para ser. Enxergando a entrada, colocou um pé dentro do estabelecimento, entrando por completo. Não pode deixar de reparar ao redor...
Era um lugar bem pequeno e parecia ser desconfortável. A menina conseguiu contar no máximo quatro carros ali, três estacionados no canto da mecânica e uma picape no meio do local.
Ela revirou os olhos, estressada ao não perceber nenhuma movimentação dentro do lugar. Logo, se animou, percebendo que havia uma pessoa embaixo da picape vermelha, já que algumas peças faziam barulhos irritantes.
(S/N) colocou a mão sobre a boca, fazendo um barulho baixo, na tentativa de chamar a atenção da pessoa que se encontrava ali em baixo. Mas nada...
- Com licença? - ela disse, um pouco mais alto. Novamente, nada. - Hello?! - ela bateu a mão direita no capô da picape, fazendo um barulho extremamente alto ecoar pelo local.
A pessoa logo percebeu que havia alguém no lugar, por isso, empurrou seu próprio corpo para frente, saindo de baixo da picape sustentado por um skate velho. O homem se levantou, ficando frente a frente de (S/N).
Ao vê-lo, a menina perdeu o fôlego.
Era um garoto jovem, no máximo dois anos mais velho que a menina. Seu cabelo era curto, envolvido por um lenço azul, bagunçando os fios. Ele tinha olhos esmeraldas e lábios bem avermelhados. Seu rosto era completamente angelical...
O corpo dele era bem forte, e ele exibia os grandes músculos e as diversas tatuagens sem vergonha alguma. Usava uma regata branca e uma calça jeans escura, completando com um par de sapatos velhos.
Ele estava completamente sujo de graxa, segurando um paninho ainda mais imundo.
- Posso te ajudar, moça?
(S/N) acordou de seus pensamentos profundos, percebendo que o garoto a encarava de uma forma curiosa. Ela tossiu baixo e manteve sua postura ereta, autoritária diante do desleixado rapaz em sua frente.
- Você trabalha aqui?
- É o que parece, né? - ele sorriu, fazendo o corpo da menina se arrepiar por inteiro. Ela arrumou seu casaco.
- Então pode me ajudar.... Eu estava indo para um evento importante da revista onde trabalho e meu carro parou de funcionar no meio da rua. Ele está parado na rua de trás... Preciso que me ajude.
O menino pensou bem, analisando a menina com os olhos famintos. Passou o olhar esmeralda por todo o corpo dela, mordendo o lábio inferior com um sorriso sacana.
- Eu ajudo sim.
(S/N) se sentiu completamente desconfortável sendo observada daquela maneira pelo imundo rapaz. Respirou profundamente e não se deixou abalar por ele.
- Ótimo. Então pare de me encarar igual a maníaco e vá cuidar do meu carro.
- Vamos lá, moça.
Ele deu risada, passando ao lado dela sem antes esbarrar propositalmente no braço direito da menina, deixando uma fraca marca de graxa. A menina arregalou os olhos e passou a mão em seu ombro, tirando a marca rapidamente. Virou-se e seguiu o garoto, que já havia saído pela porta da mecânica.
Eles foram até onde o carro dela estava. A menina observou atentamente enquanto o rapaz analisada o carro dela, se abaixando diversas vezes para ver a parte de baixo do automóvel. Ele se levantou e se virou para ela.
- Me empresta a chave do carro? Preciso ver por dentro também.
A menina franziu suas sobrancelhas, dirigindo o olhar diretamente para as mãos sujas do rapaz. Ela apontou com nojo para as mãos dele, fazendo revirar os olhos. Ele bateu as mãos em sua calça, limpando bem pouco o excesso de sujeira.
- Sou um mecânico. Meu trabalho não é ficar limpo.
- Para pegar a chave do meu carro você precisa manter a higiene, é claro.
- Se deseja assim... Procure outra pessoa para arrumar seu carro. Bom evento pra você, moça.
O rapaz passou reto pela menina, e antes que ele pudesse ir longe demais, (S/N) pensou melhor e voltou com o pé atrás em sua antiga decisão.
- Espere! - ele se virou para ela, que engoliu em seco antes de se defender. - Como eu preciso muito chegar logo a esse evento, vou deixar passar dessa vez.
Ela jogou a chave em direção do moço, que pegou com agilidade a chave. Ele sorriu e voltou em direção do carro, abrindo o mesmo e entrando para poder ver melhor o estado do automóvel.
Enquanto ele analisava, (S/N) cruzou os braços, batendo o pé de forma impaciente à espera do menino. Logo ele saiu do carro, fechando a porta com cuidado.
- E então...? Descobriu o que é?
- Uma peça de dentro quebrou e eu acredito que tenho essa peça dentro da mecânica... - (S/N) não deixou o homem terminar de explicar e logo se animou.
- Ótimo! Então faça isso logo para que eu possa... - ele a interrompeu.
- Vai se acalmando aí, moça. - (S/N) ficou confusa. - Pra eu trocar a peça pode demorar horas, e eu acredito que não chegará a esse evento a tempo.
A menina abaixou a cabeça, se lamentando por isso. Bufou de raiva e olhou para o rapaz.
- Tudo bem. Eu desisto. Deixe esse evento idiota para lá. Eu nem queria ir mesmo.
Ela cruzou os braços, revirando os olhos. O garoto sentiu uma pequena dó da moça triste, em sua frente.
- Não vai te ajudar muito, mas eu posso trocar a peça agora. Você vai perder a festa, mas pelo menos vai direto pra sua casa descansar.
(S/N) levantou o olhar, encarando o garoto e percebendo que ele realmente queria ajuda-la. Se doeu por ser tão má educada com ele e pôde relaxar os ombros.
- Me desculpe por ser tão idiota com você... Eu só estou tendo um péssimo dia e me arrependo um milhão de vezes por ter acordado essa manhã. Queria que esse dia nunca tivesse acontecido...
- Aconteceu algo que eu posso te ajudar?
- Calma aí também, né. Não ache que vou te dar a liberdade de se dirigir assim a minha pessoa... A única coisa que pode fazer para me ajudar é trocar essa maldita peça e me deixar ir embora logo.
O mecânico deu risada, passando as mãos pelos braços.
- Vamos lá pra dentro da mecânica pegar a peça. Aqui fora está frio e eu iria odiar se uma mocinha fresca como você pegasse uma gripe por minha causa.
Ele começou a caminhar em direção da mecânica, passando em frente da garota. Ela se virou para ele e se sentiu ofendida, seguindo-o em direção do lugar enquanto tentava se defender.
Os dois entraram no estabelecimento, indo até a parte onde era armazenada as peças substitutas para que pudessem usar nos carros dos clientes. (S/N) observou aquela multidão de peças com um certo brilho no olhar.
- Surpresa, moça? - ela encarou o menino.
- Pare de me chamar assim! Eu tenho um nome.
- Como eu vou saber seu nome se ainda não me disse? - ele se abaixou atrás do caixa da mecânica, pegando alguns objetos.
- Me chamo (S/N). - ele se levantou, assentindo. - Agora também quero que me diga seu nome.
- Sou Harry. - ele saiu de trás do caixa e foi até uma mesa redonda, começando a organizar os objetos do qual precisava.
(S/N) caminhou em direção da picape que ele estava cuidando antes, passando a mão delicadamente pelo capô do carro. Ela sorriu ao se lembrar de quando seu pai tinha uma picape vermelha igual a essa.
- Você não possui muitos clientes, não é? - apoiou seu quadril no carro, cruzando os braços enquanto encarava um Harry de costas para ela, concentrado nos materiais que iria usar no concerto do carro.
- É claro que não. Infelizmente a mecânica tá num lugar muito afastado da grande cidade, isso nos impede de ter clientes o suficiente.
Ele se virou para a menina, caminhando em direção dela.
- Por que está tão curiosa em saber disso?
- Só estava me lembrando... Meu pai tinha uma mecânica bem perto daqui. Eu passei minha infância brincando dentro dos carros que ficavam para ele concertar. - ela sorriu bobamente ao se lembrar.
- Acho melhor você já ir embora... Eu consigo devolver seu carro até amanhã. Levo ele até sua casa. Tudo bem?
- Está me expulsando daqui, Harry? - ela cruzou os braços. - Como vou embora?
- Eu já vou sair de meu expediente e fechar a mecânica... Te dou carona até sua casa.
Ela deu de ombros, assentindo. Harry tirou o lenço de sua cabeça, deixando-o pendurado em qualquer lugar da mecânica. (S/N) observava cuidadosamente enquanto ele molhava um pano e passava pelos lugares mais sujos do seu corpo.
- O que faz quando chega em casa? - ela perguntou, sem um motivo claro.
Harry deu risada, molhando o pano cada vez mais. Ele não parou de limpar enquanto olhava para ela e a respondia.
- Tomo um banho, como algo esquentado e me jogo na cama. Amanhã tenho que estar aqui antes dos galos cantarem.
- Você ganha bem para trabalhar aqui?
- Não muito... Mas essa loja é de um amigo meu e é a única coisa que sei fazer... Não me daria bem em outro lugar, acredite.
- Você poderia tentar... É jovem e bonito demais para estar aqui.
Harry encarou a menina, franzindo a testa, escondendo um sorriso debochado do rosto. Ela percebeu que havia falado besteira e tentou se corrigir.
- O que quero dizer é que não deveria passar o resto da vida aqui, sofrendo por nada, sem ter direito a um salário bom.
- E você? O que entende de um salário bom?
- Meu trabalho é perfeito. Trabalho somente seis horas por dia, em um lugar perto de casa, totalmente acessível, recebo um ótimo salário e ainda por cima tenho ótimos contatos e amizades.
Ele sorriu, assentindo. Terminou de se limpar, jogando o pano dentro da pia do lugar. Se virou para (S/N) e sorriu fracamente.
- Se importa se eu só trocar de camiseta antes de irmos?
- Claro que não. Fique à vontade.
Os dois lados do rosto da menina se ruborizaram quando Harry simplesmente tirou a camiseta que usava em sua frente, jogando a peça de roupa dentro da pia. (S/N) arregalou os olhos ao ver o corpo musculoso e tatuado do garoto. Ela achou que ele pelo menos iria ao banheiro.
Se virou de costas, completamente desconfortável com aquela situação. Antes de colocar outra camiseta, Harry percebeu a reação da menina e soltou uma risada alta, caminhando na direção dela.
- Se virou para não me ver?
A menina revirou os olhos, tentando manter a calma diante daquela situação. Ela percebia que Harry estava bem próximo dela. Virou seu rosto lentamente e o encarou por cima de seu ombro, vendo que ele se encontrava atrás dela.
- Não era necessário tirar sua camiseta na minha frente. Não sou obrigada a ver algo do tipo.
- Vai me dizer que não queria ver meu corpo?
Ela arregalou os olhos, virando-se rapidamente de frente para ele. Se abalou ligeiramente quando o percebeu a dois centímetros de distância dela, mas logo respirou profundamente e ferveu.
- Pare de ser convencido! Não é nada demais. Já vi coisas melhores, lhe garanto! - Harry sorriu fracamente, observando a forma como a menina tentava se distanciar dele, mas não conseguia, já que estava cercada pela picape e pelo garoto. - Me diga logo o preço dessa maldita peça para podermos ir embora.
O garoto deitou a cabeça para o lado, analisando várias possibilidades que tinha em mãos naquele momento. Mordeu o próprio lábio, sorrindo de forma sedutora. (S/N) não pode deixar de se sentir intimidada.
- Vai sair bem em conta, te garanto.
Sem que a menina pudesse pensar ou protestar, Harry envolveu seu braço ao redor da cintura dela, a puxando para mais perto dele, colando os corpos. (S/N) arregalou os olhos, deixando as mãos espalmadas no peitoral dele, surpresa com a atitude do mecânico.
- O que pensa que está...? - ela foi interrompida quando Harry colou seus lábios nos dela.
A menina tentou se manter firme, mas logo se derreteu pelo beijo impactante de Harry, envolvendo os braços ao redor do pescoço do garoto, retribuindo o gesto. Ele envolveu as mãos ao redor do quadril dela, beijando-a com vontade. Era um beijo urgente, desesperado.
Logo Harry separou os lábios, deixando uma mordidinha no lábio inferior de (S/N), que arfou com o fim do beijo.
- Vamos acelerar as coisas por aqui.
O menino virou o corpo dela, deixando-a de costas para ele. A menina logo se curvou, debruçando-se sobre o capô da picape. Ela sorriu, já sabendo o que viria.
Harry abaixou sua calça jeans e sua cueca rapidamente, se aliviando ao perceber seu pênis ereto, completamente duro pela garota. Ele tirou uma camisinha de qualquer lugar dali e se protegeu.
Subiu a barra do vestido que ela usava, jogando a calcinha vermelha da menina para o lado. Não demorou muito para enfiar o membro com força dentro da vagina da menina.
(S/N) soltou um grito arrastado, seguindo por gemidinhos baixos a cada estocada lenta que Harry dava dentro dela. Ele agarrou as nádegas da menina com força, dando alguns tapinhas quando lhe dava vontade. Já era possível perceber marcas avermelhadas na bunda da garota.
Ela segurou em qualquer lugar que podia sob a picape, empinando a bunda para facilitar o trabalho de Harry em fodê-la com uma intensidade prazerosa. O menino agarrou a barra levantada do vestido dela, fazendo movimentos fáceis para frente e para trás.
Jogou a cabeça para trás, gemendo da forma mais rouca que (S/N) já havia ouvido antes. Deixando uma mão apoiada na nádega esquerda da menina, levou a outra mão até os fios de cabelo dela, envolvendo alguns fios ao redor de seu punho.
Puxou a cabeça da menina, fazendo-a esticar seu pescoço para trás. Entreabriu os lábios, gemendo cada vez mais alto, conforme Harry ia aumentando a força das estocadas dentro dela.
- Você gosta disso, sua safada, não gosta? - se debruçou sobre ela e sussurrou provocantemente no ouvido de (S/N), vendo-a sorrir maliciosamente.
- Seja um homem e me faça gozar logo.
Com uma rapidez extrema, (S/N) alcançou seu ápice, fazendo o líquido escorregar pelas pernas dela e pelo pênis de Harry. Rapidamente o garoto tirou seu membro de dentro da menina, segurando-o enquanto apontava em direção do cóccix dela.
Se masturbou em movimentos ágeis, fazendo seu gozo espirrar na bunda da menina e na direção apontada. (S/N) sorriu maliciosamente ao ouvir o gemido de Harry ainda mais rouco.
Os dois se acalmaram, respirando ofegantemente a cada segundo.
- É assim que cobra suas clientes? - (S/N) perguntou, num tom divertido enquanto arrumava seu vestido.
- Somente as mais especiais.

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Cdts: Tumblr (1d-imagines-hot) // Feito por Carol

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