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Dêem suporte à fanfic. Votem e cometem, boa leitura.
Leiam ouvindo a música Horn se puderem.

Ah, mais uma coisa, isso aqui é cheio de putaria, então se não gosta, não leia, agradecida!

Eu sentia minhas pupilas dilatarem, o cheiro da fumaça, as bebidas fortes, a dor quase insuportável em minha cabeça e a tontura causada pelas luzes quase cegantes que continham naquele lugar.

Eu já havia pedido para BaekHyun dar um jeito naquilo, mas ele dizia que as luzes ajudam, não me perguntem com quê.

Mas mesmo reclamando constantemente -não havia como não reclamar-, não é o emprego dos sonhos de alguém, pelo menos para mim não é, mas se você consegue aguentar todas essas pessoas desprezíveis e sem humanidade, bem, parabéns, esse trabalho é para você. Mas antes, acredite, você não gostaria de passar por esse inferno todas as noites.

Acho que mesmo com todas esses desvantagens, eu já havia me acostumado. Esse é o meu mundo, porém eu escolhi viver a base disso e depender de todas as noites.

Agora já é tarde demais para mudar de ideia.

••○••

O garoto de cabelos vermelhos ouviu um barulho baixo, ele reconheceu aquele som, ele sabia exatamente que era o som da porta daquele quarto sendo fechada, logo em seguida trancada por aquelas mãos que ele tanta esperava para que o tocassem novamente.

Ele tentou não pensar nisso por alguns instantes, mas era quase impossível, tentou concentrar-se apenas no espelho que havia á sua frente. A luz estava fraca, mas mesmo assim era perceptível ver uma silhueta logo atrás de si, e a pessoa desta silhueta o encarava descaradamente com um olhar tanto quanto devorador.

O de cabelos avermelhados olhou para a peças de roupa que estava usando; uma meia fina preta rendada que ia até suas coxas um tanto fartas, uma camisa azul escuro que ia até metade de suas coxas cobrindo seu membro que estava sendo tampado também por uma fina calcinha. Ele logo subiu seu olhar para seu maxilar, liso, sem nenhuma marca, nenhuma marca naquela pele bronzeada e doce. Ele não tinha tantas regras, mas a que ele mais prezava era que ninguém, ninguém poderia marcá-lo a não ser ele. Ele, o dono de seu coração acinzentado.

Arrepiou-se praticamente de imediato ao sentir o toque brusco em sua cintura um tanto fina, fechou os olhos enquanto o mais alto acariciava-a de leve.

O mais alto posicionou sua boca sobre o pescoço do de cabelos vermelhos e começou a distribuir selares calmos e carinhosos e suas mãos foram descendo, descendo e descendo até chegar na bunda farta que o menor possuía. Ele se permitiu arfar quando o maior deu aperto forte naquela região, ele tinha que aproveitar cada segundo daquele resto de noite, ele não saberia quando veria o mais velho de novamente.

O garoto então sorriu bobo, sabia que ele não passava de mais um cara de uma noite, mas ele era um ser humano, porra, ele tinha sentimentos, ele não pediu para se apaixonar pela pessoa errada. Ele tentou implorar, não tinha como não se deixar cair nos encantos da pessoa que estava abraçando-o agora e distribuindo selares carinhosos por toda a extensão de seu maxilar. Mas ele escondia os chifres.

O de cabelos escuros pegou o mais baixo nos braços e o levou até a cama, deitou-o do jeito que preferia, prendeu seus braços com aquelas algemas que ele tanto conhecia.

Seus pulsos ficavam roxos, mas ele não se importava, ele gostava de ver as marcas, gostava de saber que pertenceu a ele por mais uma noite.

Depois de estar com seus pulsos presos, ele apenas pode observar o homem a sua frente caminhar calmamente até o guarda-roupa a procura de seus brinquedos favoritos.

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