Assassinato

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Sexta - 22:11

Caminho em direção a minha casa depois de ter dado uma longa volta pelo bairro com meu skate, está chovendo e eu gosto desse clima, espero que minha mãe não fique reclamando por eu estar chegando a essa hora, não é nem tarde é só 22h, adultos que são exagerados..

Continuo caminhando e vejo que as luzes estao apagadas, que estranho... ---subi os pequenos degraus e abri a porta com minha chave --- Mãe? Cheguei!

Está tudo bagunçado como se alguem tivesse brigado por aqui. Vou em direção a cozinha e vejo todas as facas caidas no chao e gavetas abertas. Penso no que pode ter acontecido aqui. Subo as escadas correndo e vou andando devagar em direção ao quarto da minha mãe, a porta estava encostada, joguei minha mochila e o skate no chao e abri a porta lentamente. Não acreditei no que estava vendo, uma cena terrivel. Corri e comecei a abraçar minha mãe, chorando e gritando encima dela, minhas mãos cheias de sangue, fiquei em choque e sozinha com o corpo dela. Desci e liguei pra policia chorando e fiquei no banheiro encarando meu reflexo. Não podia acreditar no que estava acontecendo, suas tripas estavam todas pra fora e haviam muitos facadas no seu rosto, uma cena horrivel. Não consegui conter as lágrimas estava gritando de dor, fiquei dentro da banheira chorando não quero sair daqui, depois tudo se escureceu...

Acordei com vários barulhos na porta de chutes, eram os policiais, eu estava toda suja de sangue e cheia de lagrimas nos olhos.

Policial - você sabe o que aconteceu aqui?

Scarllet - não sei de nada eu a encontrei assim.. - disse com as lágrimas começando a escorrerem de novo

Policial - vamos levar o corpo dela e investigar o que pode ter acontecido aqui, você vai ter que ir com aquele homem ali -ele apontou para um homem com bigode e que aparentava ter uns 40 anos mais ou menos, que tambem era policial - disse ele pegando minha mão e me levantando

Scarllet - o-ok.

Policial - o que ela era sua?

Scarllet - mãe

Policial - e seu pai?

Scarllet - ele não é daqui, mora longe..

Policial - depois vemos isso... agora vá com o José até a delegacia

Vou em direção ao policial e ele me leva para fora e entra no carro, eu entro logo em seguida e encosto minha cabeça na no vidro enbaçado, a chuva estava bem forte, não conseguia tirar aquela cena da cabeça, queria tanto que aquilo fosse um pesadelo..

Policial - você tem o número de algum parente?

...

Policial - moça..

Scarllet - ah, oi, o que houve?

Policial - tem o número de algum familiar?

Scarllet - meu pai, mais acho que não vai dar para ele me buscar hoje, ele ainda não sabe de nada.. tem a minha avó que mora perto..

Policial - sabe o número dela decorado? Quando chegarmos vamos telefonar para ela.

Scarllet - eu sei decorado sim..

Silencio tomou conta da viagem de novo..observei cada pessoa que passava tentando não pensar no que vi...depois de 20 minutos chegamos na delegacia, me sentei e vesti o casaco q eu peguei antes de sair de casa, telefonei para minha avó que falou com o policial que depois passou o telefone para eu falar com ela, provavelmente eu iria pra casa dela por enquanto, eu estava horrivel, com sangue na roupa, cabelos molhados e muito pálida... apareceu uma mulher que me interrogou sobre tudo o que vi após chegar em casa, contei tudo e depois disso minha avó chegou e falou com o policial, depois disso fui de cabeça baixa até o carro da minha avó para ir na casa dela. Minha avó sempre foi uma boa mulher, só reclamava de tudo, pela primeira vez eu a vi chorar. Ela nao era minha verdadeira avó ela só criou minha mãe e a irmã da minha mãe, cresci achando que ela era minha avó. Ela me abraçou e fez as mesmas perguntas que a mulher fez..

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⏰ Última atualização: May 01, 2017 ⏰

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