Marchands D'Amour [Hiato permanente]

Capítulo 1 -Os Morgenstern

Marchands D'Amour

Capítulo 1 — Os Morgenstern

7:00, eu estou em minha cama com minha irmã e querida esposa Holly Morgenstern me prendendo em seus braços enquanto continua a tentar dormir, e eu faço o mesmo. Me reviro na cama e me ponho de lado enquanto minha amada Holly faz o mesmo e atraca o corpo dela ao meu.

Holly e eu sempre fomos muito íntimos, mas eu acho que foi depois que nossos pais morreram que nossos laços até então fraternais se tornaram algo mais. Ambos consentimos em nos entregarmos aquele sentimento que sentíamos e explorar mais essa relação. Nós transamos muitas vezes, até que Holly sugeriu que nós nos casássemos, afinal, sendo os únicos herdeiros da família Morgenstern que herdaram a Academia Morgenstern —que também é nossa casa— nós não estávamos sozinhos. Então, eu e Holly nos casamos. O nosso casamento foi uma cerimônia mais privativa, nós convidamos nossos tios, Cassia e Angus Ashburn, que eram próximos da família dos nosso pai. E eles ficaram muito honrados de irem na cerimônia.

Angus disse que era uma pena os meus pais terem morrido, mas que a morte deles foi conveniente. Agora eu e Holly poderíamos ser felizes juntos.

Se me permitem comentar, nossos pais tinham uma certa rivalidade com Angus, pois achavam ele muito liberal, mas eu e Holly sempre amamos ele e a esposa, por isso convidamos o casal para o nosso casamento.

Voltando a realidade, Zane!

Desculpem me, eu estava um pouco distante, eu acho.

Então, os raios de sol dessa manhã irradiaram sobre Holly e eu. Minha pele parecia arder.

Ambos abrimos nossos olhos. Holly se levantou um pouco sonolenta. Os pequenos olhos dela estavam irritados com a luminosidade que vinha da janela de nosso quarto.

"Que horas são?", Holly resmungou com uma voz manhosa, parecia um gato que acabara de acordar da sua hibernação.

Olhei para o rádio - relógio no criado mudo perto de nossa cama —que havia sido de nossos pais— e respondi.

"7:15 agora, por quê?"

Holly se espantou com o horário.

"7:15?!"

"E se continuarmos falando, logo é 7:30...", resmunguei.

"Ok, já estou acordando", Holly me avisou.

O tempo passa tão rápido,

cada vez que você abre sua boca,

um minuto é acrescentado no relógio e logo as horas chegam lépidas e você nem percebe, e isso meus amigos, é a magia do tempo.

Então deixamos o lençol. Ambos estávamos pelados.

Eu fui até Holly, dei um abraço nela e depois nós nos beijamos. Nossos olhos começaram a se seguir pelos cantos.

Da boca de Holly saíram as juras que define nossa relação promíscua.

"Eu te amo, Zane"

Ela esperou pela minha resposta.

"Eu também te amo, Holly. Eu não me importo de morrer, se eu tiver você ao meu lado. Eu serei o homem mais feliz desse planeta." Eu jurei.

Holly reagiu com uma gargalhada.

Nós nos viramos e fomos para o chuveiro. Holly foi na frente e eu segui atrás e dei um tapinha em uma das nádegas dela, e ela soltou outra gargalhada.