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Seulgi prensou Joohyun na parede do corredor vazio, colocando os braços ao redor de si para que ela não pudesse fugir dessa vez.

– Me solte.

– É agora ou nunca, Bae Joohyun. – Kang Seulgi arqueou a sua sobrancelha e batucou as suas unhas na parede. – Essa é a ultima chance. Eu aconselho que você a utilize com sabedoria.

Por mais que Joohyun tivesse mais idade do que a garota na sua frente, se sentia pequena e sobretudo inferior ao lado dela. Especialmente quando ela falava dessa maneira, com convicção e agressividade.

– Eu já disse que não vou dizer aquilo.

A mais nova bufou indignada, balançando a cabeça em negação.

– Tudo bem. Então você estava apenas brincando comigo durante todo esse tempo, certo? – Seulgi estava magoada, mas não abaixou a cabeça, muito pelo contrário, insistiu em encará-la nos olhos. – Ah... eu deveria saber. Você não é flor que se cheire.

Seulgi...

– Não, realmente está tudo bem! Eu não posso te obrigar a ter sentimentos por mim, certo? – A mais nova deixou de pressionar Joohyun contra a parede. – Só porque demos uns amassos por aí não significa que exatamente temos uma relação, né? Eu devo estar sendo muito grudenta...

– Seulgi.

– Droga, eu estou tão envergonhada! – Colocou as mãos sobre a cabeça. – Eu só pensei que...

– Ei...

– Não esquenta, ok? Eu estou bem! – A mais nova começou a atropelar as palavras, um sinal explícito de que estava nervosa e constrangida. – Você é que não está nada bem! Pode ter certeza, você vai me ver nesses corredores com garotas mil vezes mais bonitas e inteligentes do que você. Eu tenho muitos pretendentes, ouviu?!

– Será que você poderia prestar atenção em mim?! – Joohyun cruzou os braços.

– Tudo bem, eu sei que eu não te supero em quesito de beleza, mas eu tenho os meus charmes, sabia? Esses dias eu...

Seulgi não gostava nem um pouco de ser interrompida, mas dessa vez, a interrupção teve um gostinho doce de morango. Esse sabor vinha dos lábios de Joohyun. A mais velha estava na ponta dos pés, com os braços envolvendo o pescoço da garota na sua frente, selando os lábios das duas em um beijo tão sereno quanto aquela tarde de outono.

– E agora... – Seulgi se desaproximou alguns míseros centímetros, encarando Joohyun com a respiração descompassada e as bochechas vermelhas. – ... você vai dizer aquilo?

Joohyun sorriu daquela maneira que derretia o coração de qualquer um, afastando uma mecha de cabelo caída no rosto de Kang Seulgi. Olhou para os seus lábios avermelhados e depois para os seus olhos.

– Tudo bem, tudo bem! – Disse, abrindo um sorriso. – Eu amo você.

Três palavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora