Capítulo 12 - Revelações! Apolo!

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Indo devagar, mas isso não é comum. Ele já sabe que meu amor é como fogo, seu coração era uma pedra... Eu o transformei em ouro, isso o colocou lá em cima.

Oh, eu serei seu devaneio, usarei suas coisas favoritas. Nós poderíamos ser belos, ficar embriagados na vida boa, te levarei ao paraíso. Diga que nunca me deixará ir.

-- The Chainsmokers Feat. Rozes (Roses)

Boa Leitura. ♡

-- Não, ninguém vai fazer perguntas para ela. Vocês só irão dizer o que de fato aconteceu, é o que ela merece já que todos vocês foram injusto com ela. -- Meu pai dizia furioso dentro de seu escritório. -- E Kyle, vê se para de querer ficar nervoso com ela só porque ela está brava com Max, ela tem todo o direito e nisso você não tem que se meter.

Nosso natal foi um fiasco, era para ser algo familiar e agradável, se tornou o cúmulo do absurdo. No dia seguinte pela manhã meu pai havia chamado todos os envolvidos da história dos Wrigth's serem meus pais biológicos, eles estavam ali para esclarecer aquela merda toda. Eu havia preparado meu psicológico mas não sabia se seria fácil ouvir tudo calada, ou sem chorar.

A porta se abriu e meu pai me chamou para entrar no escritório. Richards estava sentado no canto da sala, ele estava desolado, parecia transtornado, ele não sabia que éramos irmãos, também não sabia daquela história ridícula.

-- Vamos direto ao assunto. -- proferi tentando manter-me firme, estava sendo difícil ver minha mãe ali, mas ela estava na maracutaia toda. -- Eu só quero a verdade apenas.

Me sentei e meu pai ficou atrás do meu asento como uma forma de me proteger. Estava na hora de saber a verdade.

-- Bom, tudo começou ainda quando eu era casado com a mãe de Richards. -- O Sr. Wrigth estava desconcertado e não sabia para onde olhar. -- Nosso casamento ia de mal a pior, foi quando conheci Elisa, começamos a ter um relacionamento escondido, eu trai minha mulher e passei a ficar com Elisa. Minha mulher estava grávida de Richards, e no mesmo dia que ela me contou, Elisa também estava grávida, já fazia um ano que eu e Elisa nos relavionavamos. E eu ia deixar tudo para trás para viver com Elisa e com o meu filho, no caso, minha filha. -- ele me olhou calmo, mas nervoso ao mesmo tempo.

Richards estava nervoso, seu rosto estava avermelhado devido ao choro que estava segurando fortemente.

-- Aconteceu que a mãe de Richards estava em uma gravidez de risco, descobrimos que estava com câncer, mas ela queria manter o bebê mesmo que lhe custasse a vida. -- O homem suspirou, olhou para cima tentando achar forças para continuar e aquilo me irritava. -- Eu preferi deixar Elisa que estava bem, e fui cuidar da minha mulher até o fim da gestação. Elisa não aceitou, mas se conformou, ou pelo menos me fez pensar que ela tinha se conformado. Minha mulher morreu ao dar a luz a Richards, ele nasceu um mês antes de Blue. Eu só tinha cabeça para ele, eu nem sabia por onde andava Elisa, eu só focava em Richards na responsabilidade de criar uma criança, de trocar um bebê, e nem liguei para saber como minha outra filha estava.

A Sra. Wrigth apertava a mão do marido tentando lhe passar força, parecia funcionar.

-- O fato foi que sem o Jean, eu simplesmente não aguentei ficar. Eu me droguei, eu bebi, tudo isso no fim da gestação. Quando eu ganhei você querida... -- fechei meus olhos ao ver a Sra. Wrigth olhando para mim querendo perdão, querendo se redimir. -- Quando eu ganhei você, eu estava sozinha e desamparada, percebi que eu não podia te dar amor de mãe, o amor que você merecia. Após sair da maternidade eu te deixei no orfanato...

O Acaso ou O Destino?Onde histórias criam vida. Descubra agora