Capítulo 1..

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Pov Andrew.

.... O que você está dizendo? - ela não pode realmete estar me pedindo isso.

Não consigo acreditar.

- Amdrew..

- Eu não vou manter aquele maldito orfanato. - Será que não pode entender o meu lado - Quero que entenda de uma vez - a frieza em cada palavra é evidente - Eu não vou cuidar da quela merda de orfanato. Entendeu ou quer que eu desenhe ?

Nem pensar que vou ter aquilo como responsabilidade. O nojo que sinto quando penso naquele lugar, trás a alibi a minha boca.

- Andrew, o que aquelas crianças te fizeram? Como você pode querer desampará-los assim? - seu questionamento me inrrita ainda mais.

Sempre, sempre fora assim, com ela ocudapada com aqueles malditos que nem os próprios pais quiseram. Eu sou filho dela, ela deveria ficar do meu lado. Nem ao menos na saúde dela ela é capaz de pensar. Sempre viveu para manter aquele lugar. Enquanto eu, ficava em casa precisando dela, precisando da minha mãe que eles tiraram de mim.

- Você não ama nada além daqueles desgraçados que não são NADA seu. - falo com todo o desprezo que sinto por eles. - Eu sou seu filho, não eles!

O que mais dói e saber que ela os ama mais do que a mim.

- Andrew, entenda. Eles não têm ninguém, não tem nada além do  lar que conhecem, como pode querer fechar o único lar deles?

- Eu não estou nem aí pra eles. Se vão ter casa ou não.. - Dou de ombro sorrindo com deleite - Não é da minha maldita conta. Quando vai perceber que eu não me importo, Mamãe ! - digo sem emoção

- Como você pode ser tão parecido com seu pai? - uma lagrima escapa de seus olhos, mas ainda sim, não me abalo. - Aonde foi que eu errei com você Andrew? - se lamenta.

Aí que raiva. Não vai terminar essa ladainha nunca?

- Talvez no momento em que passou a ser mais mãe deles, doque minha. Ou quando você passou a se importar mais com eles do que comigo. E não me venha com arrependimentos agora, é tarde de mais pra isso. - solto uma risada sinistra.

A verdade é que eu tenho um ressentimentos que nunca me abandona, por que no final me sinto mais órfã doque todos eles.

- Meu único arrependimento, Andrew. É de não ter dados os bons tapas que você mereceu quando ainda era um menino. Quem sabe assim seria um homem de verdade.

Suas palavras me machucam. Ela não entende que eu precisei dela tanto quanto eles. Mas não vou permitir que me veja abalado. Não vou ser um fraco. Meu pai me ensinou a ser forte. Me ensinou tudo que eu sei.

**

- Senhor Gordon? - minha secretaria Rachel chama minha atenção.

- Hã? - pigarreio pra me concentrar. - O que disse Rachel? - pergunto, virando minha atenção pro meu computador ainda desligado.

Ligo meu computador querendo desfazer dessa lembrança. Meu humor não está dos melhores. Mas não é nada que meus funcionários já não estajam acostumados. Sempre estou de péssimo humor. E é assim que eu gosto. Isso impõe respeito.

- Amanhã o senhor tem uma reunião com o senhor Michael as 11:35 da manhã em uma vídeo conferência. As 13:00 horas reunião com o senhor Gerard na sala de reunião, e com o senhor Louis as 15:50 - ela me passa minha agenda com a voz trêmula.

Ela tem algum problema só pode. Menina assustada. Isso tira- me ainda mais do sério. Odeio gente lenta e desajustada. Quer trabalhar pra mim? Então seja eficiente e não uma gatinha assustada. Detesto gente gaguejando, não me passa a minima confiança.

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