Em Pânico

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Sai daquela casa correndo soltando fogo e muito puta. Cansei depois de um bom tempo correndo, já tinha andado uns quatro quarteirões e quando cheguei ao quinto começou a cair um temporal, fiquei extremamente encharcada e com muito mais ódio. Justin Drew Bieber, quem ele pensa que é? Coitado! O que ele acha? Que eu sou que nem aquelas puta que saem com ele? Que só faltam arrancar a pouca roupa que tem pra conseguir a atenção dele? Eu não sou assim não meu bem, já não gostava muito dele antes de conhecê-lo e agora que eu conheço eu tenho raiva e muito ódio dele.
Nem sabia para onde estava indo, as ruas daquele lugar eram extremamente desertas e com aqueles casarões ficavam cada vez mais sinistro e medonho de andar ali. Tinha que dar um jeito de voltar para o convento, mas eu não sabia nem onde estava e nem como chegar lá.
– Ei menina! – um carro surgiu do meu lado no meio daquele temporal e o cara que estava no volante estava a fim de falar comigo, mas naquela chuva? só pode ser louco. Apertei os passos tentando o ignora-lo, mas não podia deixar de notar os olhares maliciosos que ele me lançava, só o que me faltava ser atacado por aquele velho babão no meio da chuva.
Andava de pressa quase correndo e ele continuava me seguindo. Olhei para trás e quando o vi descer do carro e começa a andar em minha direção não pensei duas vezes e comecei a correr e ele começou a correr também. Dobrei a esquina com toda a velocidade que tinha, mas ele conseguia ser mais rápido que eu, e já estava se aproximando, fiquei em desespero mesmo sabendo que deveria manter a calma em horas como essa.
Ele me alcanço e me agarrou, puxando pelos cabelos que ficarão embolados nas mãos dele me levando para bem junto do corpo dele, tentava me imobilizar, mas a tentativas eram inúteis eu me debatia enquanto ele tentava, ele me virou com força tentando me beijar, mas eu fui mais rápida e dei uma joelhada com toda a minha força no saco dele fazendo com que ele me soltasse e se curvasse de dor, tive tempo e tentei correr, mas ele se recuperou rápido e voltou tentando me atacar. Podia notar a fúria dele no olhar, ele me derrubou no chão me fazendo bater as costas com força e tirando um canivete me amedrontando.
– Vem aqui franguinha quero experimentar algo novo! – ele falou com uma voz nojenta e encostou o canivete no meu pescoço tentando me intimidar. Em um lance o empurrei com força o fazendo dar uma leve desequilibrada, pra me estuprar ele iria ter que me matar por que viva eu não deixaria.
– Ta assustada? Calma meu bem vou cuida de você com muito carinho. – nojento você não vai tocar em mim dei um soco no rosto dele com toda a minha força.
– Vagabunda! – ele me retribuiu um tapa forte na cara fazendo um estralo alto, senti o sangue escorre para o meu queixo o anel dele tinha cortado o canto da minha boca.
– Solta! Me solta! Seu velho babão. – tá ele não era tão velho assim, mas era babão, não estava dando muito certo eu me debater e tentar me soltar dele então comecei a gritar. – Socorro, Socorro, Socorro. – gritava desesperada e sentia minha garganta secar de tanto que berrava.
– Olha a chuva que está caindo! Acha que alguém vai te ouvir? – ele disse rindo malignamente. – Descanse essa voz para gemermos junto meu bem!
– Seu podre, lixo! Me solta. – ele sentou em cima das minhas pernas as prendendo em baixo dele, mas mesmo assim eu ainda encontrava oportunidades para socar ele no peito com força. Quando ele rasgou minha blusa foi a primeira vez que senti medo naquela situação, ele tentou tirar meu sutiã, mas eu me debatia o atrapalhando, lutaria até o fim, mas me estuprar ele não iria.
– Para quieta sua puta! – ele bateu com a parte de trás do canivete na minha cabeça e cortou meu supercílio. Ele desistiu de abrir meu sutiã e partiu para tirar o meu short quando dois tiros para o alto nos surpreenderam.
– Solta ela filho da puta! – Justin estava parado com uma pistola cromada na mão apontando na nossa direção.
– Ela é minha namorada, não se intromete moleque. – ele disse com a maior cara de pau, tentava me soltar, mas ele ainda me prendia com força.
Justin disparou mais um tiro só que dessa vez perto da gente, fechei meus olhos com força. – Não brinca comigo não Zé ruela. – ele gritou e o cara percebeu que ele não estava de brincadeira e afrouxou um pouco as pernas e eu pude correr indo para trás do Justin;
– Tem medo de morrer? – Justin deu um sorriso maldoso e foi pra perto do cara.
– Morrer? Por causa dessa Vadia? Minha vida vale muito mais que isso cara!
– Você tem medo de morrer? – Justin refez a pergunta só que dessa vez irritado mudando seu tom de voz de irônico para agressivo.
– Qual é cara vai me matar por causa dela? – ele dizia com voz de piedade, mas pela cara do Justin ele não estava nem ai.
– Me tirou do sério. – ele deu uma rasteira o fazendo cair de quatro no chão depois ele puxou o cabelo dele até que ele ficasse de joelho e com a cabeça em pé. – Reza! – o cara já estava em prantos e implorando para não perde a vida e o que Justin mandava ele obedecia então ele começou a sussurrar isso que parecia.
– Eu quero ouvir você rezando alto Porra! – Justin bateu a arma na cabeça dele o fazendo chorar mais.
– Cassidy entra no carro! – ele gritou ordenando apontando o carro com a arma e eu entrei no carro sem hesitar.
Entrei no carro que estava um pouco perto de onde estávamos e depois de um tempo escutando os gemidos daquele cara sendo surrado pelo Justin ouvi dois tiros e depois o silêncio tomou conta só ouvia as batidas do meu coração que eram altos e aceleradas.
Justin abriu a porta do carro me fazendo pular de susto, arregalei os olhos e não estava bem, ele me ignorou entrando no carro e pegou sua blusa de frio no banco de trás do carro. – Veste isso. – ele me entregou, notei que estava sem camiseta e senti minhas bochechas corarem. O telefone dele tocou e ele ficou falando não sei com quem estava realmente passando mal.
De repente os meus olhos começaram a embaraçar eu fui ficando tonta, não conseguia respirar. – Justin. – sussurrei o fazendo dar uma pausa na ligação e prestar a atenção em mim, me sentia fora da realidade, comecei a ficar com pavor daquele estado eu não sabia onde iria parar e o que estava acontecendo... – Justin me ajuda. – tentava puxar o ar, mas não conseguia, era uma sensação horrível, minhas pernas tremiam, eu não conseguia engolir, meu coração batia forte e eu ficava cada vez mais tonta e ia perdendo os sentidos.
– Cassidy? Cassidy você está passando mal? – ele perguntou mudando sua voz para preocupado.
– Justin... – sussurrei antes de perde os sentidos e desmaiar.
POV. Justin
O meu orgulho gritava pedindo para que eu deixasse aquela vadia ali e que ela fosse estuprada por aquele necessitado, mas se eu fizesse aquilo minha mãe não me perdoaria nunca. Dei dois tiros pro alto acabando com a festa do tiozinho que parecia não foder uma mina há uns cinco anos.
– Solta ela filho da puta! – acabei com a festa dele mesmo e ainda comecei a meter o louco.
– Ela é minha namorada, não se intromete cara. – tiozinho safado fiquei com vontade de rir, mas me mantive sério não poderia perder o controle da situação, dei mais um tiro agora bem perto deles, ele só faltou chegar com os olhos na testa de tão arregalado que ficou.
– Não brinca comigo não Zé ruela. – sentia cheiro de medo tanto dele quanto dela, e estava me divertindo por dentro, ela levantou correndo e ficou atrás de mim se protegendo ué a cadê a boazona?
– Tem medo de morrer?
– Morrer? Por causa dessa Vadia? Minha vida vale muito mais que isso cara! – ele ainda estava arrogante e topetudo, mas isso jaja iria passar.
– Você tem medo de morrer? – eu estava começando a perder a linha com ele.
– Qual é cara vai me matar por causa dela? - o tiozinho já estava todo mijado nem tinha feito nada direito.
– Me tirou do sério. – e realmente ele tinha me tirado do sério dei uma rasteira nele o fazendo cair e depois o coloquei de joelho, o cara começou a chorar feito marica e eu me divertia por dentro.
– Reza! – falei bem próximo do ouvido dele enquanto ele chorava, queria me divertir mais então decidi aterrorizar mais, ele iria morrer mesmo o que custava eu me divertir um pouquinho. – Eu quero ouvir você rezando alto, Porra! – dei uma coronhada não tão forte o fazendo chorar mais.
Tinha cansado da brincadeirinha e já estava na hora da boneca ir pro carro. – Cassidy entra no carro! – ela nem retrucou nem nada me deu as costas e foi pro carro. Surrei o cara feito condenado ele implorou pra não morrer, mas e dai? A menina também implorou para que ele não a estuprasse e se eu não tivesse aparecido era isso que ele faria. Depois de ter batido muito nele e deixado a cara dele disco figurada dei dois tiro certeiro na cabeça dele sem dó e nem piedade, fui para o carro, tinha que ligar pro Brian avisar que não precisava mais de procurar aquela vadiazinha louca porque eu já tinha achado, e pedir que ele mandasse alguém para limpar aquela sujeira toda.
Eu estava ensopado aquela chuva do inferno não ajudava muito, abri a porta do carro e Cassidy se assustou entrei ocupando o meu lugar no carro enquanto ela continuava parada me olhando toda molhada e com a testa e o canto da boca sangrando, ela estava com todo aqueles peitões de fora e que peitos em juro que me perderia ali fácil, peguei uma blusa no banco de trás e dei pra ela vestir, estava falando com o Brian quando ela me interrompeu.
– Justin. – ela sussurrou, dei uma pausa no que estava falando com Brian e a encarei. – Justin me ajuda. – ela estava pálida feito papel, os lábios dela não tinha cor nenhuma.
– Cassidy? – perguntei assustado. – Cassidy você está passando mal? – ela não respondeu apenas foi fechando os olhos lentamente e caiu para o lado tombando em cima de mim.
– Cassidy? – a chacoalhei, e não obtive resposta. – Cassidy? – ela estava desmaiada, então a ajeitei no banco e dirigi em alta velocidade até chegar em casa. Não esperei ninguém me ajudar quando parei em casa saltei do carro a peguei nos braço e entrei gritando minha mãe.
– MÃE! MÃE!... CHAMA UM MÉDICO.
– Que foi Justin? – ela veio da cozinha de encontro comigo. – Ah Meu Deus! – ela gritou quando viu Cassidy em meus braços sangrando. – O que aconteceu com ela?
– Não sei ela desmaio, do nada.
– Põe ela aqui! – minha mãe apontou para o sofá, e eu fiz o que ela mandou, ela conferiu os batimentos e estavam fracos.
– Pega cobertor para aquecer o corpo dela enquanto eu ligo pro médico. – subi correndo peguei duas mantas e desci, minha mãe tirou a roupa dela e limpou o machucado e a enrolou bem com as mantas, mas ela ainda não tinha voltado ao consciente, o médico morava a uma quadra da gente e ele chegou lá em segundos.
Brian um dos meus homens entrou na sala acompanhado pelo médico que agilizou o serviço quando viu que Cassidy estava desacordada. – Fizeram bem em aquecer o corpo dela – o médico começou a examinar ela.
– Mas o que ela tem? É grave? – minha mãe estava muito preocupada.
– Ela está em estado de choque, em pânico. – droga olha o que aquele filho da puta fez com a menina, à uma hora dessas ele deve ta dando oi ao diabo. – A razão mais comum para isso costuma ser um impacto emocional muito forte, e o desmaio é uma reação natural do organismo para situações como esta! – contei o que aconteceu para minha mãe e o médico.
– Mas é perigoso doutor?
– Sim e não! Como já disse foi desta maneira que o corpo dela reagiu a uma emoção muito grande, ela vai acorda, mas se demorar muito vai ter que levar ela para o hospital. – fiquei parado ali de braços cruzados, não podia mais fazer nada só espera ela acordar e minha mãe estava muito preocupada então fiquei com ela depois de colocar Cassidy na cama.
– Justin! – minha mãe me tirou dos meus pensamentos.
– Hum?
– Vai trocar esta roupa molhada, toma um banho quente.
– Mas você vai ficar sozinha?
– Se eu precisar eu te chamo. – balancei a cabeça e sai do quarto fui tomar um banho ainda estava todo molhado.

Soul Rebel 1 seasonOnde histórias criam vida. Descubra agora