Capítulo 1

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—Você pode dizer oi ao papai?

 Quando entrei no escritório, eu sabia o que estava acontecendo. Era o aniversário do filho de meu amigo e colega. Ele estava fazendo três anos. Era assim para todos com uma família. Aniversário do seu filho e você está trabalhando, um vídeo é enviado e colocado na tela. Fui até a mesa de Chris onde ele estava assistindo.

—Oi papa.

—Ei amiguinho.— Ele sussurrou para a tela. Seu menino e seu marido estavam na tela.

—Você sente falta deles?— Eu perguntei. Chris suspirou quando seu pequeno menino apagou as três velas em seu bolo.

—Eu perdi cada um de seus aniversários.

— Chris. —Eu tive que tranquilizá-lo. —Você está fazendo isso para protegê-lo.

—Scott ... você não tem uma família, você não sabe o que estou passando.

Olhei de volta para o vídeo que todos estavam assistindo. O marido de Chris beijou a testa do garotinho.

—Chris... — dava podia ver as lágrimas se acumulando no olho do marido. —Por favor, volte para nós em segurança, eu te amo.

—Eu também te amo, papai. —Todo o escritório ficou admirado com o garotinho.

—Eu vou Mitch. —Chris nervosamente começou a brincar com seu anel de casamento em seu dedo.

Ele não era feito, ele era era okay. Nada para arrasar cidades. Cabelo castanho, olhos verdes, pele pálida. Normalmente ele aparentava sua idade, mas ele parecia velho. Não como uns trinta anos era mais  do tipo cinqüenta.

— Acho que vou para casa amanhã.

—Por que você está triste com isso?

—Nós não pegamos o cara e minha família pode ser a próxima.Se alguma coisa aconteceu com David ou Mitch ... .... ... Mitch iria morrer antes de qualquer coisa aconteceu ao nosso filho.

Eu me pergunto sobre o fato de que o nome de seu marido parecia que não deveria estar nessa frase. Eu me pergunto se algo aconteceu. Uma discussão ou algo assim? Quem sabe.

—E esse assassino usa o amor de um pai para ganhar vantagem. — Chris assentiu sombriamente. —Ele ataca sexualmente as vítimas, a forma como ele mata .... quem mata ... isso preocupa todo mundo. Hector, depois que ele perdeu sua esposa e seus dois filhos, perdemos um agente. Se isso acontecer de novo...

— A equipe será desfeita. —Ele confirmou minha crescente preocupação. —Preciso que me prometa algo.

Perdemos cinco agentes em sofrimento. Em breve, não teremos mais.

- Você é meu melhor amigo.

- Se alguma coisa me acontecer, cuide da minha família.

Eu podia sentir meu estômago torcer. Eu não queria que nada acontecesse a ninguém. Eu não queria encontrar outra família morta. Uma outra criança que tem que prestar atenção a seu pai seja torturada antes de perder sua própria vida.

 —Este é o meu plano.

—CH-

—Apenas deixe-me tirar isso do meu peito. — Ele respirou fundo. — Quero que você os coloque em nossa proteção à testemunhas, pose como uma família e viva na casa segura da montanha. cuide deles, faça Mitch rir novamente.

— Você está dizendo isso como se você já estivesse morto.

— Apenas mantenha-os seguros.

Eu fiz a minha promessa antes de sermos chamados para encontrar um potencial suspeito. Eu tinha minha arma pronta e meu colete à prova de balas. Chris e eu fomos os primeiros a responder. Eu podua ir para as escadas.

—Eu vou pro andar de cima.— Eu sussurrei para ele.

Ele assentiu. Eu lentamente fiz o meu caminho até as escadas chia. Eu podia ouvir Chris andando no outro andar. Isso me fez saber que ele estava seguro. Ele era meu melhor amigo e eu não acho que eu me perdoaria se algo acontecesse.  vasculhei todos os quartos até a escada. Tudo estava limpo.

— Limpo! — Ouvi o grito de Chris lá embaixo.

Eu comecei a fazer o meu caminho para baixo quando eu ouvi os tiros dispararem e algo duro bateu na parte de trás da minha cabeça. Eu caí no chão enquanto as estrelas borravam minha visão. A pessoa que me bateu, me virou. Eles começaram a cavar pelos meus bolsos.

- Chris?

- Scott?

Virei a cabeça para vê-lo deitado no chão ao meu lado. Ele estava sangrando, seu colete ainda estava nele.

— Nenhuma família, que vida chata, agente Scott Hoying. — Ele jogou meu distintivo no meu peito. — Mas Chris Denih tem. Um filho e um marido.

Me ajeitei para tentar levantar, mas minha cabeça estava girando. Eu senti vontade de vomitar. Tive uma concussăo. Eu caí no chão com um gemido alto de dor.

— Há outros chegando. — Eu tentei ameaçar. Não parecia funcionar.

Ele tomou seu tempo. Senti minha camisa ser empurrada para cima e algo de metal frio contra a minha pele. Era uma faca. Ele ia me matar. Era assim que eu ia morrer.

— Nãaaao. Vou criar suspense.

A lâmina deixou minha pele e ouvi algo sendo arrastado. Ele estava levando Chris. Eu não podia fazer um som. Eu estava com medo de que eu pudesse morrer se eu fizesse alguma coisa.

—  Scott! — Chris estava tentando gritar, mas saiu como um sussurro rouco.

 Os nós no meu estômago de antes estavam me dizendo para proteger o meu amigo. Eu falhei. Não me lembro quando a ambulância chegou. Eu estava andando à beira da consciência.

—Onde está o agente Denih ?! — Eles estavam gritando comigo, tentando empurrar qualquer informação antes de eu desmaiar.

— Levou .... ele .... salvar .... família.

Era cada vez mais difícil falar. Então tudo ficou preto.

 Parecia que não houve muito tempo para que meus olhos estivessem abertos e eu vi o branco do hospital.

 — Eu prometi a ele ... Eu cuidaria de sua família.

Falei com o nosso supervisor que eu sabia que estava sentado lá. Ele estava falando no sonho que eu tive.

— Você e  a família dele estão entrando na proteção de testemunhas até encontrar Chris ou o assassino.

Tentei me sentar, mas gemi de dor. Eu olhei para baixo em confusão com as feridas da facada. Eu pensei que ele se afastou. Por que eu não senti a dor?

— Eu tenho que contar para a família dele amanhã.

— Você deveria descansar.

—Não! — Sentei-me rapidamente, imediatamente lamentando a decisão. — Eles têm que saber.

Meu supervisor assentiu. Eu caí de volta na cama do hospital.

Gostaria de saber como o marido de Chris vai receber isso.

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