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• Barbara

Eu pouco desnorteada entrei na casa, encontro minha mãe no caminho. Ela me olha espantada, acho que eu a assustei.

- Tudo bem filha? - assenti que sim. - Não me parece, vou fazer o jantar quer algo em especial? - neguei passando por ela. - E as compras? Vi Liam cheio de sacolas.

- Eu encontrei coisas do meu gosto, agora eu preciso ir ao banheiro mãe. - subi as pressa pulando degraus.

- Aconteceu alguma coisas. - ouço minha mãe dizer, espero que ela não suspeite de nada.

Eu preciso de jogar uma água no rosto, acordar para a vida e perceber que o caipira não me beijo, foi só coisa de minha cabeça. Entro no banheiro do corredor, abri a torneira e deixei a água atingir minhas mãos e formar uma poço, jogo-a no rosto, faço isto mais uma vez, aproveito e molho o pescoço. Eu me sentia pós corrida depois de me livrar do cansaso e suor. Me olho no espelho e vi que meus olhos saltitavam, pisquei diversas vezes e massageo minhas pálpebras, vendo meus olhos voltar ao normal. A toalha que usei mais cedo estava ali pendurada, sequei meu rosto.

Agora mais normal, caminho para meu quarto, preciso saber se minhas compras estão lá. Ao entrar no quarto me deparo com Liam alí, sentado na cama olhando os dedos da mãos. Quê merda ele faz aqui? Este não é o quarto dele.

- Você entrou no quarto errado. - chamo sua atenção, ele se levanta imediatamente. Me parecia uma cachorro arrependido, com a cara mucha olhar uma pouco caído.

- Num entrei, só queria me discurpa pelo que ieu fiz o beijo, ieu num sou um tarado. - ele me parecia arrependido, mas eu estou tranquila, para mim não ouve nada.

- Quê beijo? Não me lembro de beijo algum. - neguei indo até as sacolas sobre a cama.

- Não? - questiona.

- Não, não foi nada. Já esqueci, tu tem que esquecer. - foi colocando as peças de roupas sobre a cama.

- Num foi nada. - ele me parecia bem aéreo. - Legal.

A porta do meu quarto bateu numa força, ele havia saído. Ainda bem que entendeu, o que havia acontecido minutos atrás não aconteceu. Eu trato de separar as roupas, precisa de uma lavada antes deu usar, coloquei tudo no cesto que estava ali no chão, primeiro o jeans, depois as coloridas, em seguida das de seda e por fim as lingeries. Saí do quarto e levei para minha mãe dar um trato.

- Mãe, tem que lavar estás roupas, não vou usá-as com este cheiro. - apareci na cozinha.

- Lave você, é só colocar na máquina e não tem nada de sujo aí. - ela diz enquanto descasca cenoura.

- Oh, tem máquina aqui que bom. - agora me animei, pensei que lavavam nas mãos como os antepassados.

- Só não vem secadora, pendura no varal coberto já que irá anoitecer. - avisa antes deu passar pela porta.

- Que triste, vocês precisam de uma secadora. - digo indo até a lavanderia.

Entrei no mini espaço, como eu sabia mexer na máquina coloquei as lingeries junto com a seda, para não demorar muito. Mexi no armário e peguei amaciante de roupa, coloquei para deixar minhas roupas cheirosas. Pus no modo enxaguar, nível dois. Enquanto o negócio funcionada fui para a área esperar, me sentei na rede e fiquei balançando, o sol já estava sumindo. Como eu tenho anciã fácil, parei de balançar, fui ver a roupas, acendo a luz do quartinho pois já estava ficando escuro, já tinha água lá dentro da máquina e começou a girar devagar por uns instantes, depois a água começou a sair, caindo em um balde. Logo seria a centrifugação, voltei para fora, vendo o varal acima de mim, tinha uns prendedor lá já. Entro na casa e fico a ver minha mãe cozinhar, não ajudei só olhei mesmo para passar o tempo.

O Caipira  || Liam Payne ||Onde histórias criam vida. Descubra agora