CAPITULO: 4 Medo.

201 14 0
                                    

Realmente eu não consegui dormir após aquela mensagem o que ela quer me dizer após aquela mensagem eu tive a noite mais longa da minha vida, eu estava quase usando os sedativos que minha mãe havia esquecido em cima da geladeira que me lembre eles estavam lá desde que o meu primeiro padrasto tinha morrido,após aquele acidente que salvou minha vida ela não dormiu por uns bons meses, é obvio que não tomei como também não dormi quando me veio o sono já era dia e meu celular fez o favor de me avisar, eu realmente não vou pra escola tenho medo do que "Le" quer me dizer e também não tô afim de ir para a casa de Mily, sim eu passava todo sábado na casa dela e pela primeira vez em anos vou passar o sábado em casa.

-bom dia, disse a minha mãe que estava surpresa de me ver em casa.

-vai pra casa dela mais tarde hoje?

-não vou. Disse enquanto pegava uma maçã e voltava para o meu quarto.

_o que vou fazer o dia todo. Pensei quando ouvi a campainha tocar desce, pois tinha escutado a voz de Leon e tinha acertado era ele.

-oi, disse pra ele que estava na porta, mas não empatava a visão do que tinha atrás dele um garoto que parecia ter a mesma idade que eu.

-oi, você vai tomar soverte com a gente?

-eu não sou muito fã de sorvete, disse eu tentando ao máximo sair logo da-li,quando deixei cair pela porta a minha moeda da sorte moeda que tinha a anos então iniciei uma perseguição, a moeda desceu os doze andares pelos degraus quando finalmente conseguir pegar subir meio cansado as escadas já que não confiava em elevadores ao subir aquele garoto ainda estava lá sentado no chão ao tentar abri a porta tive uma surpresa estava trancada procurei minha chave mas não achei então comecei a tocar freneticamente a campainha quando de repente

-eles saíram, falou o garoto com uma voz sonolenta.

Eu continuei a toc

ar, fingindo que não tinha ouvido.

-EI ELES JÁ FORAM, VOCÊ É SURDO, gritou ele eu olhei pra ele não disse nada e sentei em frente à porta.

-é fomos esquecidos, disse ele com sua voz sonolenta.

Continuei calado.

-ei você não sabe falar não é? , tá bom senhor mudo qual o seu nome?

-Thomas, falei meio amedrontado.

-bem mudinho meu nome é Ben.

-É meu nome é Thomas, você e surdo.

-Olha ele sabe gritar.

-É como assim "fomos esquecidos"?

-O gênio seus pais te esqueceram, meu pai me esqueceu.

-Ele não é meu pai e eles não me esqueceram, Falei tentando me impor.

-Eles nem disseram tchau pra você, eles simplesmente saíram.

-Ta e o seu pai?

-Ele já fez isso antes, mas você mora aqui há muito tempo por que eu nunca ti vi antes.

-Acho que há uns sete anos, mas eu não sai muito.

-Percebe-se. Falou enquanto rimos juntos.

Depois disso acho que conversamos uma hora inteira eu estava falando com meu trauma de infância, o medo foi vencido isso eu não sei, mas pela primeira vez falei com alguém daquele prédio que não era minha mãe ou o porteiro espero continuar amigo dele.

Quando de repente minha mãe chegou me viu conversando com ele ficou surpresa acho que ela deve ter pensado nossa meu filho esta mudando, mas na verdade foi só falta de opção.

-valeu por ter esquecido de mim mãe, disse com um ar de deboche.

Após isso o pai de Ben chegou e abriu a porta calado e entrou ele, parecia um zumbi que não demonstrava nenhum sentimento alem de fome.

-me chame qualquer dia pra gente jogar um game.

-claro, falei e entrei.

Não dei tempo pra minha mãe começar com seu sarcasmo subi e bati a porta.

Eu de certa forma estava feliz pelo meu novo colega, mas realmente não queria que a segunda-feira chega-se.

L & T: A Queda e o Beijo.Onde histórias criam vida. Descubra agora