34. Cartas

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N.A.: Apenas mais um cap. e logo teremos o fim 😢😢😢



Harry estava aliviado com o resultado do julgamento. Uma vez que desta vez Malfoy foi preso novamente, por Remo. Agora não havia nenhuma forma de perder sua herança.

Não que ele estivesse preocupado com o dinheiro, uma vez que ele sempre viveu com pouco e mesmo assim graças ao seu próprio esforço. Ele não queria ver o que seu pai e seu avô haviam criado sendo destruído por ganância de um homem desesperado.

Agora ele partilhava um problema com todos os seus amigos, o futuro.

Ou melhor, as escolhas que formariam o seu futuro. Para qual universidade ir.

Durante os anos, ele, Gina e os outros enviaram para as faculdades a ficha de inscrição. Agora era a hora de receber os resultados.

Harry teve uma seleção de faculdades diferentes da que tinha pensado no ano anterior. Uma vez que ele não precisava mais se afastar dos tios.

- Você vai querer ir pra mesma universidade que seus pais foram? – perguntou Rony, quando eles estavam almoçando.

- Eu não sei para onde eles foram. – respondeu Harry.

- Como não sabe? – perguntou Mione.

- Não podia perguntar. – disse Harry. – Valter não permitia nenhuma pergunta sobre meus pais. E agora, acho que quero ser alguém diferente do que meu pai foi.

- Não entendi. – disse Neville.

- Isso porque você é diferente do seu pai. – disse Tiago.

- Isso mesmo. – disse o moreno. – Todos falam que sou parecido com ele, que jogo igual a ele. Não quero mais essa pra minha vida. Mas se por destino acabar na mesma universidade que ele, não posso fazer nada.

- Que gracinha. – disseram Gina e Lilian juntas.

- Gina parece mais irmã gêmea da Lilian do que do Rony. – disse Luna.

- Assim como Lilian se parece mais com a ruiva do que com as irmãs. – disse Mione.

- Não é bem assim. – disse Lilian. – Eu sempre me dei bem com a Fleur, o meu problema era com a Gabi. Mas esse ano ela mudou, estamos mais próximas.

- Nada melhor que uma família unida. – disse Tiago.

- Tem certeza que Suzy não é sua irmã? – perguntou Harry.

- De sangue ela não é, mas de alma com certeza.

Harry estava indo para o estacionamento para voltar para casa. Os amigos já tinha ido embora, pois ele tinha ficado para trás conversando com outro aluno que havia começado a trabalhar na agência aquele mês, Colin Creevey.

- Potterzinho acha que vai para faculdade. – disse Malfoy ladeado pelos seus capangas.

- Eu vou. Pode ter certeza. – disse Harry. – Isso não é uma coisa que você ou seu papai podem impedir. Alias como ele está?

- Quando eu assumir minha parte da empresa, você vai perder esse sorrisinho.

- Malfoy, vou te contar uma coisa. – disse Harry sem emoção nenhuma. – Eu sou o sócio majoritário, e controlo mais da metade das ações, portanto sou legitimamente o presidente, e caso não possa ou queira exercer a função, eu escolho alguém. E pode ter certeza que qualquer um é mais competente que você. Então você não ia conseguir nada.

- Meu pai disse que minha mãe...

- Sua mãe enganou até o seu pai, imagina se ela ia deixar você meter a mão em alguma coisa. – disse Harry fechando o capacete e arrancando com a moto deixando os três plantados no estacionamento.

Harry parou alguns quarteirões de distância, ele não aguentou mais. Teve que rir do loiro.

Harry estava verificando seu equipamento para mais uma festa. Não podia deixar nada dar errado. Ele estava fazendo seu nome.

Verificou as baterias, para ver se estavam totalmente carregadas. Se seus cartões de memória estavam vazios e operacionais.

Foi quando a campainha tocou. Harry não ligou para isso. Geralmente os visitantes dele ligavam antes. Devia ser alguma visita para sua tia.

Ele voltou sua atenção para sua máquina. Ele era preciso na limpeza da lente da câmera. Isso mantinha as fotos boas.

- HARRY! – chamou Petúnia.

Harry ficou confuso, seria algum problema?

- DUDA! – ele escutou a tia chamando o seu primo.

A situação era crítica para ela berrar os dois.

Os primos se encontraram na escada e desceram rapidamente.

Encontram Petúnia, pálida, sentada à mesa com duas pilhas de cartas na sua frente.

- O carteiro deixou isso para vocês. – disse ela entregando duas pilhas para os dois.

Harry percebeu que a sua era maior que a do primo. Devia ter uns sete envelopes grandes, e dois pequenos. O do primo tinham três grandes e mais de dez pequenos.

Harry pegou um dos envelopes e viu o símbolo de uma das universidades que ele tinha enviado.

Segundo cultura popular, envelope pequeno era rejeição, envelope grande era aceitação.

- Parece que não vou para o Texas e Missouri. – disse Harry, mas ninguém achou graça.

- Eu ganhei uma bolsa de estudos. – disse Duda abismado, ele sabia que suas notas não dariam para nada. – Para o futebol. Nem titular eu sou.

- Na final, ninguém passou por você. – disse Harry. – E parece que não foi só em uma.

Harry tinha desistido das suas cartas e aberto as do seu primo.   

Petúnia estava feliz, com a separação dela, não sabia como ficaria para pagarem uma faculdade para o filho. A boa ação de Valter rendeu algo.

- E você Harry? – perguntou Duda. – Pelo que fez naquele jogo deve ter recebido várias.

- Isso não importa. – disse ele. – Tenho economizado para uma faculdade há anos. E com a venda de algumas fotos realizadas por um agente, esse ano, não preciso nem pegar nada da minha herança.

- Você tem pensado nisso há muito tempo. – disse Petúnia triste. – Deve ter escolhido escolas longe daqui.

- Bem, agora os motivos para isso não existem mais. - disse ele, mostrando a carta da Universidade da Califórnia com Sede ali em San Diego. – Uma das minhas opções é aqui.

- E quando vai decidir? – perguntou a tia.

- Isso ainda não sei. Tenho algumas coisas a levar em consideração.

- Uma ruiva seria um deles.

Neste momento o telefone tocou.

- Falando na diabinha. – disse Harry. – Acho que vou ter uma conversa sobre isso com ela.

- CHEGOU! – foi a única coisa que Petúnia e Duda escutaram antes de Harry subir.

- Acho que ela não precisa de telefone para isso. – disse Duda. – Podia ter gritado de casa mesmo.

- Isso porque você não conheceu a sua tia.

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