♕ Capítulo 9 ♕

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eu não betei esse, então qualquer erro, corrijo amanhã e posto os outros
minha net hoje não quer colaborar
boa noite ♥


Dinah estava varrendo o chão perto dos refrigeradores quando Lisa entrou na loja. Ela imaginava que ela viria até ali para conversar com ela logo cedo. Depois de apoiar o cabo da vassoura contra o vidro, ela colocou a camisa para dentro das calças e passou a mão pelo cabelo. Kristen passou a manhã inteira esperando pela chegada de Lisa e já havia se levantado de sua mesa antes que a porta se fechasse.

— Oi, senhorita Lisa — disse Kristen. — Você viu a bicicleta?

— Eu vi sim, obrigada. É por causa dela que estou aqui.

— Nós passamos um bom tempo trabalhando nela.

— Foi um ótimo trabalho. Sua mãe está por aqui?

— Sim, está logo ali — disse Kristen, apontando. — Ela já está vindo.

Dinah manteve os olhos em Lisa quando ela se virou.

— Oi, Lisa — disse ela.

Quando se aproximou, Lisa cruzou os braços.

— Podemos conversar lá fora por um minuto?

Dinah ouviu a frieza na voz dela e sabia que ela estava se esforçando muito para não demonstrar sua raiva na frente de Kristen.

— É claro — disse ela, abrindo a porta.

Ela a seguiu até o lado de fora e percebeu que estava admirando a silhueta do seu corpo, enquanto Lisa andava até o lugar onde havia encostado a bicicleta. Parando ao lado da bicicleta, ela se virou para encará-la. Na cesta da frente estava o guarda-chuva que ela havia tomado emprestado no dia anterior. Ela tamborilou os dedos no selim, com uma expressão séria no rosto.

— Posso perguntar o que significa isso?

— Você gostou dela?

— Por que você comprou uma bicicleta para mim?

— Eu não a comprei para você — disse ela.

Ela piscou os olhos, com uma expressão confusa.

— Mas seu bilhete...

Ela deu de ombros.

— Ela esteve no depósito durante os últimos dois anos, apenas acumulando poeira. Acredite em mim. A última coisa que eu faria seria comprar uma bicicleta para você.

Os olhos dela passaram a demonstrar sua indignação.

— Não é disso que estou falando! Você vive me dando coisas e isso tem que parar. Eu não quero nada de você. Não preciso de um guarda-chuva, nem de legumes, nem de vinho. E não preciso de uma bicicleta.

— Então dê a bicicleta para alguém — disse ela, dando de ombros novamente. — Porque eu também não a quero.

Ela ficou em silêncio e Dinah observou quando a confusão cedeu lugar à frustração e, finalmente, à futilidade. No fim, ela balançou a cabeça e se virou para ir embora. Antes que ela pudesse dar um passo, Dinah limpou a garganta.

— Antes de ir embora, você poderia fazer a gentileza de ouvir o que tenho a dizer?

Lisa virou o pescoço e olhou para Dinah por cima do ombro.

— Não me importa.

— Talvez você não se importe, mas é importante para mim.

Ela manteve os olhos fixos nos dela, vacilando, até ceder. Quando ela suspirou, Dinah apontou para um banco de madeira em frente à loja. Dinah havia colocado o banco ali em tom de brincadeira, enfiado entre a máquina de fazer gelo e alguns botijões de gás, sabendo que ninguém gostaria de sentar ali. Quem iria querer sentar de frente para o estacionamento e a estrada que passava logo adiante? Mesmo assim, para sua surpresa, várias pessoas se sentavam naquele banco, quase todos os dias. A única razão pela qual o banco estava vazio agora era o fato de ainda estar muito cedo.

Safe Haven || D.J.HOnde histórias criam vida. Descubra agora