Eu tenho um plano - L3ddy

Capítulo 12

Gente esse capítulo é curtinho e a música tem 4 min, podem ler com calma, bem devagarzinho. Boa leitura!

Ele me beijava e suas mãos brincavam com meu anel.

Senti ele apertar meu dedo como um bebê e gemi sem querer.

Sorri, ele sorriu e colocou os braços envolta do meu pescoço. Segurei sua cintura.

T: Acho que perdi meu emprego.

L: Estamos tão ferrados assim?

T: Acha que consegue correr, se precisarmos?

L: Consigo, vou dar meu melhor. Pelo Davi.

Ele beijou minha testa e apertou meus braços de forma provocante.

T: Pelo Davi, e por nós.

Desceu os dedos pelos meus braços, e pegou minha mão.

Ri bobo e entrelacei nossos dedos.

Ele olhou para nossas mãos.

Nós descemos e encontramos uma caminhonete preta e blindada. Havia um recado na porta com várias frases riscadas.

podem acabar com ele

É por nossa conta ;) (se é que me entendem)

Mesmo se beber, diriga!

Ele não precisa voltar inteiro

É de vcs, flw

L: Aprecio a dedicação dele.

T3ddy narrando

Ri.

Abri a porta para Luba.

T: Maridos primeiro.

Ele entrou com as bochecha corada.

L: Mas ... Então o que tu é nesse casamento?

T: Tem razão, abre a porta pra mim.

Ele sorriu e abriu a porta do motorista sem sair do carro.

L: Eu já ia fazer isso, okay?

T: Obrigado amor. –O beijei.

Eu me envolvi e segurei em algum lugar do carro que havia botões, e acabei pressionando um deles.

A música começou a tocar.

Sorrimos e voltamos a nos beijar.

Minhas unhas arranhavam seus braços quando uma voz vinda do rádio interrompeu a música e o momento.

-PORQUE AINDA ESTÃO PARADOS?

Limpei o canto da boca e recuperei o fôlego.

-Não estou ouvindo, apertem o botão com o desenho de microfone para falar, é como falar em um rádio.

Eu reconheci a voz, era o cara que nos deu o contrato, ele estava nos guiando.

Respirei fundo, preguiçoso. Joguei minha mão na coxa de Luba, dei batidinhas e pressionei o botão do rádio com a outra mão, para falar.

T: Estamos ouvindo, nós estávamos colocando o cinto. Câmbio.

Vi Luba sorrir e desviar o olhar para a janela. Coloquei o cinto nele e depois em mim.

L: Obrigado.

Sorri de lábios colados para ele.

O homem nos dava instruções de segurança, lugares que não devemos passar, descreveu pessoas das quais devemos nos esconder e o homem que nos levaria de helicóptero de volta para nosso estado.

Nós chegamos lá e procuramos o homem da descrição: moreno, cabelo cacheado, calças de dormir.

Minimizei os olhos para ver o homem que se encaixava e peguei o braço de Luba com agressividade.

T: Mauro?

Franzi a testa indignado.