Sera que é possivel um demônio se apaixonar? afinal ele não tem "coração"..
Mas se um anjo resolver entregar o seu para ele? Será que assim conseguirá amar?
Dorian é o Príncipe do inferno, já Agatha é um anjo de Alto escalão... o que esses...
Mais um dia e os demônios parecem quietos demais, algo me diz que estão aprontando, mamãe não disse mais nenhuma palavra sobre minhas ações, ela esta planejando algo e eu já estou com saudades de Agatha, isso que só faz 4 dias que a vi.
Olho para o prato de comida que já era para ter ao menos colocado na boca uma garfada, mas não tenho a menor vontade de comer, tem algo errado aconteceu, eu posso sentir isso, empurro o prato para frente e defunto entra.
- Oi, meu amigão. – digo acariciando suas penas, ele me seguiu até aqui quando voltei do encontro com Agatha e não saiu mais, seu comportamento é estranho, mas gosto de sua companhia.
- Dorian. – mamãe entra no recinto.
- Bom dia. – digo sem vontade, acariciando Defunto, que está sentado no encosto da cadeira, e com a outra mão, levo minha taça de vinho a boca.
- Como você é agora um rei, deve encontrar uma rainha a sua altura. – me engasgo com o vinho, que não esta batizado, com o que acabo de ouvir.
- Tá de brincadeira né?
- Não... um rei precisa de uma rainha a sua altura.
- Já tenho você.
- Eu sou sua mãe, estou falando de uma esposa.
- Eu não preciso de uma. – digo já irritado, eu tenho Agatha, para que melhor que ela.
- Precisa sim e não discuta comigo, você só esta ainda aí por que eu não te toquei desse castelo ainda.
- Ou por que não tem o livro. – ela arregala os olhos. – Eu não sou burro, assim que você pôr as mãos no livro, eu caio fora daqui.
- Em todos os casos, já estou organizando uma festa hoje a noite e nela quero que escolha uma e não me venha discutir sobre isso, por que eu te mato.
- E corre o risco de ficar sem o livro? – digo debochando de sua cara.
- Cale a sua boca. – ela me dá as costas e sai a passos pesados. Só me faltava essa agora, passo a mão nos cabelos, Agatha vai me esfolar se descobrir essa história por outras bocas. Tenho uma ideia, pego um papel e conto o que aconteceu, pelo menos ela vai saber por mim.
- Defunto leve isso, você sabe para quem. – amarro o papel em sua perna e ele sai voando. Sabia que estavam aprontando algo, jogo longe a taça de vinho, indignado com a majestade, até parece que vou escolher alguém, eu já tenho uma, pena que é um anjo, por que se não ela já estaria ao meu lado aqui.
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Acabou de ajeitar os últimos retoques de minha vestimenta e me olho no espelho.
- Lindo como nunca Dorian. – digo sem animo algum.
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