Setor "J" Quarto número 97

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Eu digo que te amo, mas eles não acreditam, eu digo que gosto de falar com você, mas eles me chama de louco ,eu digo que te vejo, mas eles me internam na porcaria de um hospital ~ JungKook

- Doutor Lee Jeongseob chegou cedo - a enfermeira diz com um sorriso simpático no rosto, uma novata, afinal o hospital foi expandido precisão de mais empregados. - me chamo Cloe Wang - chinesa? O hospital não tem verba para contratar alguém que morava fora do país, ela tem sotaque um estranho e aparentemente sem experiência com esse tipo de hospital, formada a pouco tempo? Nascida na china e veio para estudar? por isso não tem o sotaque chinês? - aqui esta a sua lista de pacientes, alguns são os mesmos de antes das suas férias e esses aqui de cima são novos para o senhor... - Vejo um progresso escrito em alguns, eu estou combrindo o doutor park não é mesmo? Ele entrou de férias depois de mim, pelo visto ele cuidou bem dos meus pacientes e eu vou cuidar dos dele. - digo folheando a lista cheia de nomes, números de quantos e outros dados e observações sobre os pacientes.
- An... sim, isso mesmo - ela diz espantada porém sempre sorrindo - esse primeiro da lista é novo ele chegou a pouco tempo aqui, ainda não foi tratado por ninguém.
- Que bom, gosto de ser o primeiro - digo com um sorriso sarcástico - vou começar o trabalho, tenha um bom dia senhorita wang.
- Obrigada senhor, mas pode me chamar de Cloe - Cloe? Talvez seus pais sejam chineses porem ela nasceu na América por isso o sotaque diferente, por isso o sobrenome wang e deve ter estudado aqui por assim conseguindo ser contratada pelo hospital.- prefiro que me chamem assim, acho que é o costume pelos tempos nos eua.
- Nascida la? Pais chineses? Gostou da faculdade aqui? - ela me olhou sem saber o que falar, de boca aberta - me desculpe, minha profissão já  está se tornado um costume.
- Tu..tu..tudo bem doutor.
Observo bem a lista e vou em direção aos quartos dos pacientes, o primeiro de hoje... o novato? Hum... paranóia... ok.
- Bom dia senhor Jeong Jungkook - entro em seu quarto ele me olhou e depois voltou a encarar um canto do quarto com um sorriso no rosto - me chamo Lee Jeongseob - me sento em uma cadeira perto de uma mesinha com minha garrafa e chácaras - gostaria de uma xícara de chá?
- Não obrigado, ela também não quer - ele fala voltando o olhar para o mesmo canto novamente.
- Ela é sua amiga?
- Não, nos somos namorados - ele sorri para mim, ele parece tão inocente, sua ficha diz que ele não tem nem 20 anos ainda.
- Vocês se falam bastante?
- Sim, todos os dias - ele olha para o canto e rir - e amo ela - ele cometa e olha novamente para mim.
- Parece gostar mesmo - digo com um sorriso - seus pais gostam do namoro?- ele para de rir e olha para o chão.
- Não - ele diz sério-  eles me chamam de louco.
- Por que senhor jeong?
- Por que eles são cegos - ele começa a levantar a voz - eles me falam que ela morreu, que eu vi isso, mas não você está a vendo certo? Ela é linda. - ele se levanta encarando o canto.
- Senhor Jeong - ele olha para mim - se sente por favor - falo pegando em seu ombro.
- Você é como eles não é? - ele tira minha mão de seu ombro com brutalidade - você so quer me controlar, você quer... quer... tirar ela de mim - ele grita.
- Senhor Jeong, eu não quero isso, eu quero ajudar os 2, ok? - ele me encara se afastando, olha para o canto e sorri.
- Você escuto o que ela disse! - ele senta - pode falar - ele completa abaixando a cabeça.
- Por que eles lhe falam isso? - ele não muda nada, nem o olhar, nem sua  expressão.
- Porque eles não a vêem. - de novo nada diferente.
- E você não saberia me dizer os motios por eles dizerem que você a viu morrer? - continua indiferente mas dessa vez ele olha para o mesmo canto.
- Eles.. eles dizem que ela morreu, que ele matou ela, e que eu vi tudo, mas é mentira.
- Por que o senhor diz ser mentira?
- Por que é - ele grita - eu a escuto falar comigo, eu a vejo, ela não teria me abandonado assim - continua gritando em pé.
- Eu lhe entendo senhor Jeong - bebo um poco do meu chá -  eu gostaria de saber mais sobre isso, o senhor me contaria? - ele começa a se altar - eu gostaria de ajudá-los, quero somente ajudá-los.
- Por que? - ele me olha Bravo.
- Porque ajudar é o meu trabalho, eu so quero que vocês possam ficar bem no final.
- Ficar bem? Eu quero ficar bem, eu quero que ela fique bem.
- Então sente aqui e vamos continuar, ok? - ele olha para mim e se senta.
- Eles dizem que ela foi morta na minha frente, dizem que eu vi tudo - ele respira fundo, mas sem demonstrar sentimento de tristeza
- E que eu e o pai dela a achamos...ela tinha escrito uma carta - ele aponta para uma das gavetas no criado mudo ao lado de sua cama - eles falaram que a carta era pra mim, falam ser um dos poemas dela sobre mim.
- E você leu?
- Não.
- Por que?
- Porque eles a me deram, se fosse verdade ela teria me entregado, afinal ela esta ali.
- Entendo, mas e se tiver algo bom na carta? - ele não me responde - por que tanto medo de abri-la Jeong?
- Eu não quero que ela me abandone.
- Entendo, o senhor sabe me dizer quando tudo começou? Quando ninguém mais conseguia ver ela?
- Quando... - ele encara a gaveta - recebi isso do pai dela.
- E ela veio junto com alguma notícia?
- Ele apensa a deixou na minha cama e falou que ela deixou isso pra mim.
- E por que não a abriu?
- Eu não sei.
- Não sabe? Pense um pouco, talvez o senhor acreditasse que ela se foi e não quisesse adimitir por isso não leu.
- Ela não morreu - ele grita - ela não me abandonou - ele se levanta - ela não... não faria isso - ele me encara em silêncio.
- Talvez você não a conhecesse tão bem quanto acha.
- Ela é minha namorada eu a conheço muito bem - ele levanta a voz.
- Então por que não lê?
- Por que é mentira.
- Se é mentira e você sabe, não tem problema ler, você sabe que é mentira.
- Para, para - ele grita
- O que foi senhor Jeong.
- Pare de escutar meus pensamentos, eles são tão altos - ele bota as mãos na cabeça e se encolhe no canto da cama - para, para, para, eu não quero falar com vc, por que sua voz esta tão alta? Ah Rin pare de gritar por favor - ele gritava e os enfermeiros entram no quarto o dopando.
- Desculpe doutor, tivemos que dopalo.
- não tem problema - pego minha lista, minha garrafa de chá e minhas 2 xícaras - consegui muita coisa hoje.
Vou embora do quarto vendo qual o proximo da minha lista... dupla personalidade? Interessante.

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