cap •11°

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Dylan foi pra cima dele lhe dando um soco em seu queixo o fazendo cair com tudo no chão, eu olhava tudo aquilo em choque minha cabeça rodeava pensando em tudo que havia acontecido em meus dez anos, minha vida toda fugindo da quelas mensagens, minha mãe morrendo, tudo ao meu redor me abandonando.
Voltei a minha consciência e saquei a arma
-pode deixar comigo Dylan!
Dylan -mais...
-mais nada!
Dylan -tudo bem -agora eu não estava nem ai se que estava perdendo o meu distintivo por conta de esta enfrentando Dylan
-sabe estava esperando esse dia chegar de te encontrar e acabar com o meu ódio de vez!
Rodrigo -você pode até me matar, mais ai vai acabar de vez com suas chances de encontra novamente sua mamãe. -ele se sentou se encostando na parede e com um corte em seu queixo. -meu mundo acabou, como assim perderia minhas chances de rever mamãe? Minha mãe morreu! Não tem como vela novamente.
-mamãe morreu! Há 8 anos! É impossível!
Rodrigo -sua mãe esta comigo! Ela nunca te quis! Você foi apenas um pesadelo em nossas vidas!
Cada palavras que ele falava eu chorava mais e mais.
Minha mente estava rodeando, minha vida estava de ponta cabeça.
-pra que? Pra que me colocaram no mundo então?
Rodrigo -por que na época sua avó estava viva e queria uma neta e quando descobriu, não saiu de nossa casa para cuida de sua filha que carregava sua neta!
-eu... Eu não aguento! -sai correndo da quele lugar, estava correndo na rua quando tropecei no meu salto e cai mais logo escutei uma bucina extremamente alta e um apagão aconteceu na hora...

Eu via uma menina de pele morena e cabelos longos até sua cintura correndo pela rua chorando com se não houvesse amanhã, tentei chama-la mais ela não me ouvia e continuava a correr.

-menina! Menina... Volta aqui!
Aquela rua que ela corria  não me erra estranha tinha algumas pessoas que a olhava com pena, outras fingia que nem via, a rua passava poucos carros, a rua tinha alguns buracos, alguns quebra molas, havia uma lojinha escrito "bijuterias best friend forever" aquela loja eu me lembro completamente, quando eu morava com a meu pai! Aquela menina... Sou eu!
Segui ela e ela parou em frente a casa da minha tia! Ela bateu na porta desesperada e uma mulher de cabelos pretos, olhos castanhos escuros, rosto angelical, corpo normal vestia um vestido vermelho escuro floral, longo, com uma sandália baixa e uma flor rosa com branca em seus cabelos.
Fui até elas e eu falava com elas e ninguém dava a mínima é como se nada tivesse ali
Eu pequena -so...socorro! Pa...pai ten...tentou se abu...sar de... Mim...
Tia -venha entrar! -falou entrando e a pequena entrou chorando logo uma mulher que eu conhecia muito bem desceu a escada com uma cara de poucos amigos.
Rose -oque houve?
Tia -ela disse que o Rodrigo tentou abusar dela!
Rose -meu amor! Você ta bem? -ela foi até a garota a abraçando e fez uma cara de nojo por trás da garotinha.
Eu pequena -por sorte eu consegui pegar uma faca e enfiar em seu braço! -Angela fez cara de espanto e a olhou mais no fundo de seu olhar tinha ódio.
Rose -nunca mais toque em uma faca, Marcella dar um banho nela enquanto eu faço um chá pra ela se acalmar! -concordou e Rose foi para a cozinha e eu fui junto e vi ela pegando um celular e discando um número.
Rose -Rodrigo!...você esta bem?... Aquela pirralha me paga!...estou indo pra ir!...,-desligou o telefone e saiu de casa sem que as outras não visse...
Do nada eu paro na casa que eu vivia com o meu pai, e Rose e Rodrigo estavam .
Rodrigo -vou fazer a vida dessa pestinha um inferno!
Rose -eu vou te ajudar!
Rodrigo - vou esperar um tempo!
Do nada o tempo virou e estavam Rodrigo, Padre e Rose em uma casa diferente mais moderna.
Rose -ela quer ir pra Chicago!
Padre -deixe ela ir vai ser melhor, vamos a ter por perto!
Rodrigo -Rose, você vai ter que se fingir de morta!
Rose -ta!
Tudo aquilo estava me matando por dentro, minha cabeça doía, meus pés parecia que estava o torturando pois doía muito!...

Abrir os olhos com um pouco de dificuldades, estava em um quarto totalmente branco, uma maca, um sofá branco, duas portas brancas, dois criado mudo branco, um armário branco, um aparelho branco que ficava fazendo
Pi...pi...pi...pi...
Havia muitos aparelhos em mim e minha perna doía em uma tala a cobrindo até o meu pé, minha cabeça estava em fachada e dolorida.
Do nada uma das porta se abre e uma mulher toda de branco e fica pálida ao me vê e começa a gritar
Enfermeira -ISSO É UM MILAGRE! MILAGRE! MILAGRE!
médico -oque houve enfermeira Müller?
Enfermeira -a paciente acordou!
Médico -meu Deus! Essa foi a primeira vez que uma paciente sobrevive depois de 8 paradas cardíacas, uma perna quebrada e uma costela quebrada.
Enfermeira -temos que fazer alguns exames pra vê se não ficou nenhuma seqüelas!
Médico -muito bem pensado! Prepare todos os exames que tivermos! -saíram

Horas e horas se passaram com eles fazendo vários exames, eu já estava exausta, a porta foi aberta e de lá entrou Sarah e Wendell.
Wendell -cara você quis nos matar foi?
-quanto tempo estou desacordada?
Sarah -5 meses!
-isso tudo?
Wendell -pois é! Achávamos que não iria nem acorda! -Sarah deu uma cotovelada em Wendell
-vocês ainda vão ter que me aturar por um bom tempo!
Sarah -estava com saudades!
-eu também!
Wendell -temos que ir tem muitas gente esperando pra te ver!
-muita pessoas?
Wendell -sim!
-ai meu Deus!
Sarah -tchau amiga!
Wendell -tchau prima!
-tchau pestinhas!
Eles saíram e passei uma hora e meia recebendo visitas até a a porta se aberta e o Dylan entrar.
Dylan -você esta bem?
-estou!
Dylan -você vai ficar um bom tempo na minha casa!
-e por que na sua casa?
Dylan -por que suas amigas me pediram!
-mais eu não quero!
Dylan -você vai por bem ou por mal!

Débora Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora