cap. 2 -Se adaptando

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Dormi a viagem toda, também desde que o avião começou a se movimentar meu estômago revirou o tempo todo, a única solução era dormi, então foi isso que eu fiz.
Pego minha bolsa e começo a andar para a saída, não me permito olhar pela janela para ver como era a Flórida.
Só restava eu e um senhor que estava com dificuldade de pegar suas coisas, fui até Ele e o ajudei.

- Obrigada, minha jovem. - fala com dificuldade.

Após Ele ter saído eu finalmente consegui chegar a porta do avião, olho para fora e fico realmente impressionada, um calor me ivande e na mesma hora soube que eu estava  na Flórida.
Olho meus pais logo adiante,  eles pareciam satisfeitos com o que via,  ja Lia estava chorando. 

Vou até  eles e entramos no  aeroporto,  pegamos um carrinho para as nossas coisas e ficamos esperando um taxi,  ali na entrada. 
Até  que um parou e   Meu pai foi pegando as coisas  e já colocando no porta-malas,  com a ajuda do taxista. 
Olho para todos os lados,  observando o lugar.  Dali de onde estavamos , não  dava para ver muita coisa. 
Carros iam e vinham,  para lá e para cá,  pegando e deixando seus familiares e amigos . 

Quando finalmente meu pai termina,  minha mãe  ja esta acomodada com Lia em seu colo,  no Banco de trás. 
Sento ao seu lado e coloco os meus fones,  Meu pai está no Banco da frente passando o endereço da nossa nova casa. 
Observo a paisagem,  e Flórida é  realmente linda,  quanto mais íamos chegando ao nosso destino,  mais eu me afundava no Banco. 
Eu não queria ver minha nova casa,  apesar daqui ser tudo lindo eu ainda prefiro minha cidade,  minha casa e meus amigos. 
O táxi para e sou obrigada a descer. 

- Muito obrigado.  - meu pai  fala para o taxista. 

Minha mãe  ja não estava mais ao meu lado, olho para a casa a minha frente.
Ela era bonita, sua cor era um bege bem claro,  suas janelas estavam todas abertas,  tanto quanto do primeiro andar até  o segundo.  Sua forma rústica e discreta era um sinal bom. 
Eu não  gostava de nada que não  fosse muito discreto. 

Suspiro e pego a última mala que sobrou na rua, já que todos estavam lá dentro e o taxista já havia indo embora. 
Caminho até a entrada e abro a porta.

- Ande julia,  ainda temos que colocar tudo no lugar.  - essa palavras me deram vontade de chorar,  Eu não  queria ajudar em Nada ,  mas tive que começar  a organizar. 

Escolho um quarto no andar de cima e começo  a colocar minhas coisa no lugar,  do meu jeito.  Se eu mandasse minha mãe  fazer isso,  Ela iria colocar ursinhos em tudo quanto é  canto. 

♡♡♡

- Filha,  vamos comprar uma pizza para comer. Já voltamos. 

Concordo e olho para a sala,  pelo menos ali estava arrumado,  termino de guardar as coisa da casa e vou para o quarto de Lia.  Eu não  pode ia deixar que a minha mãe  fizesse tudo sozinha,  amanhã ela teria que sair cedo .
Coloco os ursos na prateleira e ja deixo a cama dela arrumada para dormi,  seus perfumes, pomadas,  lacinhos etc,  estavam tudo dentro da cômoda branca.  A casa em si era bem imobilhada,  minha mãe  teve que comprar só  a cômoda e uma mesa para a cozinha,  o resto ja era dali.
Organizo as roupinhas dela e começo a passar pano no chão. 

Depois vou para o banheiro,  lavanderia e finalmente o quarto dos meus pais. 
Quando  eles finalmente chegam com a pizza,  ja tinha tomado banho e estava morta de fome. 

- Finalmente mãe!

- Não  me culpe,  seu pai que falou que sabia aonde estava. 

Olho para o meu pai, e ele parece estar se desculpando com os olhos.  Vou até a cozinha e pego o refrigerente. 
Nos sentamos na mesa e começamos  a comer.

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