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Eu estava deitada no gramado pelo menos tentando contar as estrelas porque depois que eu gritei EU TE ODEIO JACE CORNON e ele não apareceu mais, a minha vontade era sair correndo dali mas eu ainda não conseguia se mover muito.

-Wendy você vai ficar ai? Não está vendo o frio que faz aqui fora?

-Desde quando se importa comigo?

-Eu não me importo com você. Só quero que você entre...a quer saber congele ai.

Naquele momento eu senti uma dor tremenda e a ânsia veio.

-Jace, me ajuda-falei colocando a mão na boca.

-Te ajudar? Porque?  Se vira ai.

-Me ajuda antes que eu vomite na porta da sua casa imbecil.

-VOMITAR? menina corre, entra aqui-ele me levanta e me pega no colo. Me leva até o banheiro. Manda bala Wendy-ri.

-Como pode ser tão retardado assim cara?

-Cala a boca garota.

E então tudo o que eu estava segurando saiu e isso era tão nojento que me dava mais ânsia. Me levantei e lavei minha boca, já era hora de fazer um teste de gravidez que seja o que Deus quiser.

-O que você tem?

-Espera eu estou pensando aqui vomitos, ânsia e desmaios, agente ficou a alguns meses minha menstruação está atrasada.-olho para ele.

-Que?

-Jace eu estou gravida.

-Não está não, garota olha o que você está falando, você tem certeza?

-Sim, certeza absoluta Jace, eu estava tendo desmaios, vômitos diariamente, faz alguns meses que eu não menstruo o mesmo tanto de meses que ficamos, pense bem.

-Olha eu não sou o pai disso não.

-Que? Disso? Como você pode ser assim Jace. Um bebê não é isso, um bebê é uma vida, uma coisa tão linda e você fala eu não sou pai disso -uma lágrima rola pela a minha bochecha.

-Eu tenho certeza que não sou o pai desse bebê Wendy.

-Como você pode ter tanta certeza assim?

-Sei lá, esse bebê não é meu.

-Uhum, será que devo por o sobrenome dele de Edwards ou Cornon em?

-Ta doida? Eu não sou o pai e você não está gravida isso é só uma doencinha, mais nada.

-Pois é Jace, isso é só uma doencinha mais nada -saio dali e vou até a sala, me sento no sofá e fico fitando minhas mãos palidas que estavam rosadas e começo a chorar.

Como ele era capaz de falar aquilo, Jace era tão idiota que eu tremia de odio. Voltar para casa seria uma boa certo? Eu falaria para minha mãe e talvez isso melhorasse mas eles não se importavam comigo então eu iria para qualquer outro lugar.
  Pego minha bolsa, e vou até a porta.

-Onde você vai?

-Embora.

-Não vai não, você está toda machucada deixe-me cuidar desses ferimentos -ele puxa meu braço.

-Não toca em mim Jace.

-Wendy...por favor não faiz isso...olha,se esse bebê for realmente meu eu assumo.

-Não me faça rir Jace Cornon, você não vai tocar nessa criança.

-Wendy se esse bebê for meu eu terei que vê-lo e toca-lo.

-Há mas você não vai mesmo, sabe Jace vocês homens só servem para uma coisa.

-Pra que?

-Para nos dar filhos...do resto vocês são inúteis.

-Você não sabe de nada. E vocês mulheres também só servem para uma coisa...servem para serem idiotas, tolas e enganadas pelo resto da vida por nós.

-CALA A BOCA SEU CRETINO.

Corro até a porta e saiu da casa dele indo para uma ponte que ali havia.
   Subo em um suporte e apoio meus braços no suporte da ponte. Eu estava prestes a me jogar quando duas mãos fortes me agarraram pela cintura e me abraçou forte.

-Você ia se jogar? Você ficou louca?

-Por...favor deixe-me acabar com isso.

-Não, não e não, nem pense em fazer isso garota.

-Eu tenho que fazer isso, eu acabarei com tudo de uma vez, me deixa.

-Olha pra mim, não faiz isso.

Olho nos seus olhos.

-Não faça isso moça.

-Eu...preciso de ajuda.

-Eu te ajudo...olha venha comigo, confie em mim.

-Eu...confio.

   Esse rapaz parecia ser um anjo, ele era alto, forte, seus olhos brilhavam e ele me segurava firme em seus braços. Ele me pegou no colo e me levou até um carro preto, me colocou deitada no banco de trás e se sentou no banco do motorista. Deu partida no carro e pegou uma rodovia que não estava muito movimentada.

-Porque você está machucada? O que aconteceu?

-Jaymes Waters, ele...é amigo de Jace Cornon, e...Jaymes me bateu.

-Nossa....esse Jace é o que seu?

-Nada.

-Tem certeza?

-Ele...é pai...do bebê que eu espero.

-Pai? Bebê?  Você está gravida?

-Sim.

-Hum...que história a sua né? E você ia pular daquela ponte?

-Eu ia e acabaria com tudo...você...como se chama?

-Steven Paterson...me chame de Teven ou Pter.

-Okay...Sou a Wendy Edwards.

   Ele para na frente de uma casa simples, desce do carro e me pega novamente no colo. Entra comigo na casa e me leva até um quarto.

-Fique aqui que eu vou pegar curativos.

-Ta.

  Ele sai do quarto e demora um pouco para voltar, assim que ele volta me sento na cama e ele se senta também.

-Wendy, você pode ficar aqui.

-Posso?

-Pode, você não quer ir embora certo? Então pode ficar aqui.

-Ta certo.

-Mas eu quero que você confie em mim Wendy.

-Sim...eu acho que posso confiar em você.

Ele sorri e me deita na cama, pega alguns curativos e um remédio. Ele passa o remédio nos meus ferimentos e depois pega um pano e enrola nos meus joelhos.

-Pronto agora descanse -ele se vira.

-Steven, obrigada -sorrio.

-De nada. - ele sai.

     Me viro e acabo dormindo.
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Difíceis EscolhasOnde histórias criam vida. Descubra agora