Prólogo

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Estavam reunidos na boca, C.H o dono do morro, PH seu herdeiro, Beçola e Menor. Conferindo um carregamento de armas.
Quando Diogo, Espiga e Mandioca entram na sala meio nervosos.

_Fizeram o que eu mandei?-perguntou C.H.

_Fizemos sim chefe, mas teve um probleminha...-Fala Espiga.

_O que foi?-sério e com raiva já, c.h pergunta.

_É que a casa não tava vazia, tinha uma menininha lá, e tivemos que trazer ela, vai que ela abre o bico.- Dessa vez quem fala é Diogo.

_Cadê a menina?-pergunta C.H.

_Ta ali no carro, a gente fez ela dormir com aquele remedinho lá. Ela parece ter uns 9/10 anos.-Explica Mandioca.

_Traz pra cá, quero ver como ela é.-Pronuncia-se PH, o herdeiro do complexo.

_ É pra já.-eles saem e minutos depois voltam com uma linda menininha de cabelos lisos, longos e em um tom de loiro perolado, branquinha e que aparenta ser muito frágil. Eles a colocam deitada em um sofá que tinha ali, e ficam-na observando.

_Essa aí quando crescer, vai ficar gostosa pra caraí mano.-diz Danilo.

_Tenho que concordar, se já é bonita assim...-Espiga diz.

Todos ficam falando lá sobre a menina, só PH que fica calado admirando a beleza daquele ser.
Aos poucos a menina vai acordando, e quando se vê sozinha numa sala cheia de homens, seus lindos olhos azuis- esverdeado se enchem de lágrimas, o que corta o coração de PH. Mas como uma menininha pode fazer um bandido tão frio, é que matas diversas pessoas sorrindo sentir isso?

_Ei não precisa chorar.-PH se aproxima dela falando calmamente, o que assusta a todos, pois ele nunca fala e nem age assim.

_Q...quem são vocês?-a menina pergunta assustada.

_Eu me chamo PH, qual seu nome?

_Ally...Allycie.

_Onde estão os seus pais? Por que você estava sozinha naquela casa?

_Meus pais morreram, eu moro com os meus tios.-Allycie responde.

_Você não vai dizer a ninguém o que viu aqui, entendeu?-disse C.H.

_Entendi. Você pode me levar pra casa?-falou olhando para o PH.

_Vem.

PH tirou a menina do morro de olhos vendados, e quando já estavam na estrada, bem longe do complexo, ele tirou a venda.
A menina o guiou até uma mansão de frente para o mar enorme.
Ele não entendia o porquê, de ter ajudado aquela menina, ele apenas tinha uma vontade louca de protege-lá, de cuidar para que nada de mal a acontecesse. 

_Obrigada.-ela deu um beijo em sua bochecha, e saiu do carro correndo.

A DamaOnde histórias criam vida. Descubra agora