"Where you wanna sit, Harry?" L.S

Where you wanna sit, Harry?

Harry's voice

O dia estava sendo insano, haviam tantas fãs lá fora, centenas de garotas à espera de que saíssemos (sim, nós 5) para tirar foto conosco.  Esse fato nunca me agradou muito, já que às vezes parece que elas só querem tirar a foto para registrar o momento, mas não curtem, não nos dão atenção... mas não tenho do que reclamar, elas são tudo pra mim. Depois de Louis.

Louis... Louis... Esse garoto me tira do sério. Aqueles olhos azuis, aqueles lábios vermelhos ao natural, que passeiam o meu corpo durante o tempo livre, aquela voz gemendo meu nome... Meu Deus eu tenho que parar de pensar essas coisas, acabei de entrar em uma rádio para uma entrevista. Se controla Harry.

Nos acomodamos em alguns sofás antes da entrevista, jogamos papo fora, falamos de futebol, novo álbum, etc. tudo isso enquanto Louis e eu estávamos de mãos dadas. Ele me acalma. O entrevistador foi nos chamar. Ah, Nick é nosso velho amigo, somente por isso tenho essa liberdade com Louis em sua rádio. Ele nos conduz até o cômodo (como se não soubéssemos de cor). Infelizmente a droga da nossa produção tem que ficar nos seguindo como se tivéssemos 3 anos, hoje era um produtor que não faço nem questão de lembrar o nome. Arrogante e homofóbico, odeia me ver com o Louis.

Louis sempre foi atencioso, quer sempre o meu melhor, não procura confusão quando o problema é pequeno e faz de tudo pra me ver bem, então perguntou o que sempre pergunta:

   - Onde você quer sentar, Harry?

Dou a resposta que costumo sempre a dar, ele fica todo feliz:

   - Perto de você.

O produtor me lança um olhar furioso:

   - Vocês não podem se sentar juntos.

Ele empurra Louis até uma cadeira e eu exatamente na outra extremidade da fileira, grito um "hey" mas não deu tempo de discutir, pois a entrevista já estava começando. Olho para Louis e ele já me encarava com um olhar triste, ele falou sem soltar nenhum som pela boca "calma amor, não é nada demais", mas eu queria voar no pescoço daquele filho da mãe. 

Parecia que a entrevista não acabaria logo, ficar relativamente longe do Louis me deixava extremamente triste e deprimido. Trocávamos olhares constantemente, mas eu queria as mãos dele segurando as minhas mesmo que de forma escondida ou leves toques que quando aconteciam, eram como se um choque invadisse ambos os corpos. Não aguentando mais toda a baboseira de namoradas, vida pessoal sendo exposta, rumores de Larry que infelizmente eu não era autorizado para confirmar, etc. tudo isso me matava um pouco, pois quando isso acontece mas estou ao lado de Louis, é como se ele doasse suas forças para mim, então não caio em pedaços. O que está acontecendo é o contrário. A entrevista acaba, saímos pelos fundos para evitar o tumulto, entramos no carro e fomos dirigidos para o hotel, onde cada um tinha seu quarto, mas o meu era inútil, pois eu só permanecia no de Tomlinson.

Louis e eu entramos sem trocar nenhuma palavra até o momento que eu bati a porta, fechando-a atrás de mim e ele caminhando na minha frente, deixando as chaves em cima da mesa, se dirigindo para o quarto, onde tinha uma cama de casal e um sofá (onde eu dormia quando ele estava bravo e fazia greve de sexo), acompanho ele e o meu pequeno se joga na cama, encosto na porta e o observo. Eu amo esse homem. Me jogo no sofá ao lado da cama.

   - Lou? - digo me virando para ele.

   - Oi amor? - ele também se vira para mim.

   - Eu senti sua falta. - seus olhos azuis se encontraram com os meus.

   - Também senti a sua sun. - eu a m o quando ele me chama de sun.

   - Aquele produtor foi bem grosseiro hoje. O que tem de errado?