Apenas um Contrato - BAMON // REVISÃO

Bônus!

P.O.V DAMON

Enfim resolvi deixar tudo de lado e voltar para minha vida AB - antes de Bonnie.
Termino de arrumar meu terno e desço.

- Ei, não vai comer nada? - indaga Diana.

- Não. Estou sem fome e atrasado para um reunião. - lhe dou um beijo na testa e saio.

**

A reunião termina e resolvo descer para um café. Vou até a cafetaria mais próxima.
Bem, isso não foi um boa idéia...

- Damon? - ouço a voz de Elena.

- O que quer?

- Apenas cinco minutos do seu tempo. Só isso.

- Já te dei muitos minutos.

- Por favor, esse é o último. Depois daqui eu vou embora e você nunca mais vai me ver. Eu prometo.

- Tudo bem. - ela se senta em minha frente.

- Tem uma coisa que está me matando por dentro durante meses. Eu sinto muito, mas eu estava desesperada e só agora eu parei e pensei no que fiz. - ela já chora. - Me perdoa. Por favor, me perdoa.

- O que você fez? 

- Fui eu. Eu peguei seu celular e fiz parecer que você o perdeu. Eu fiz uma conversa falsa entre nós dizendo que você ia abandona - lá e as crianças também. Eu fiz tudo isso. Eu fiz vocês sofrerem. Isso está me matando.

Repeti cada palavra suas milhares de vezes por segundos. Estou travado e não sei o que dizer.

- Por favor, diga algo, estou desistindo de você. Estou me sentindo tão pequena. Isso tudo é pressão demais pra minha cabeça. Me perdoe. Eu estava cega. Eu quero ser outra pessoa e preciso do seu perdão pra isso. Eu vou tropeçar e cair. Eu ainda estou aprendendo a amar. Por favor, diga algo, estou desistindo de você. Me desculpe por não conseguir te ter. Estou aqui engolindo meu orgulho. Você é o único, que eu amo. E eu estou dizendo adeus. Por favor, diga algo, eu estou desistindo de você. Diga alguma coisa...

- Vai embora. Sai daqui. Sai da minha vida.

- Por favor, diga que me perdoa.

Me viro de costas e saio da cafeteira. Vou direto para casa. Não quero ver ninguém. Isso foi a gota d'água.

**

Um ano depois...

Acordo com o celular tocando. Olho e vejo que são 03:02 da manhã. Quem será a uma hora dessas? Não é daqui de New York. Não sei que estado é esse. Atendo.

- Alô? - digo e não obtenho resposta. Apenas ouço uma respiração pesada. Por questões de segundos, penso em ser Bonnie, mas logo essa idéia foge. - Alô? - insisto e a ligação caí.

- Ah, que Porra! - me deito e volto a dormir.

**

Termino de me arrumar e pego as chaves do carro.

- Hey, aonde vai? - pergunta Diana.

- Vou encontrar com Stefan e um amigo que está na cidade.

- Não chegue tarde.

Lhe dou um beijo na testa e saio.

**

Quando chego ao bar, Stefan já estava lá.

- Até que fim!

- O trânsito está horrível. .

- Me empresta seu celular. Preciso fazer uma ligação rápido.

- Claro! - lhe entrego o celular e peço 2 whisky.

- De quem é esse número? 

- Não sei. Me ligou hoje de madrugada.

- Eu tenho que ir pra uma cidade por aqui nesse final de semana.

- Onde fica?

- No Texas.

Uma idéia surge em minha mente. Uma idéia não, uma lembraças.

- Não pode ser.

- O que?

- Uma vez, a muito tempo, Bonnie me disse que a avó dela tinha uma fazendo. Eu acho que é nesse lugar. Só pode ser lá. PUTA QUE PARIU, POR QUE NÃO ME DEI CONTA DISSO ANTES?

- Você vai atrás dela?

- Sim, mas... ela disse que queria ir embora. Eu só quero que ela seja feliz.

- Se isso fosse verdade você estaria indo atrás dela. Não aqui me olhando com essa cara de idiota.

- Mas eu não sei em que lugar do Texas.

- Isso é fácil de descobrir. Se você não sabe, existe uma coisa muito prática chamada... Google! Agora vamos.

Reviro os olhos e o sigo.

**

Uma hora depois eu já estou dentro de um avião a caminho do Texas.
Ela tem que está lá, Deus por favor, diga que elda está lá...
Minhas mãos estão suadas. Estou nervoso. Isso nunca acontece. Em poucas horas estarei cara à cara com ela.

**
No dia segundo...

Estou aqui. Estou em frente ao portão. Engulo em seco. Aperto um número qualquer no interfone e logo atendem.

- Olá!

- Oi. Aqui é a residência dos Bennetts?

- Sim. Com quem gostaria de falar?

- Bonnie Bennett.

- Da parte de quem?

- Damon Salvatore... - ouve um breve silêncio e o portão de abre.

Caminho nervosamente pela grama fresca. É um local onde com certeza há crianças. Tem vários brinquedos em todos os lugares. Continuo caminhado até chegar à uma porta. Ouço vozes. Meu coração dispara. Bato na porta e uma mulher nem tão alta atende. Meu olhar vai diretamente para Bonnie que estava sentada no sofá. Seus olhos enormes estão assustados assim como imagino que o meu estar.

- Damon? - Foi a única coisa que saiu de sua boca. Puta merda! É ela. Depois de um ano, estou vendo ela!

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