C. Uckermann
Uma dolorosa semana se arrastava e eu estou aqui nesse apartamento, totalmente sozinho, sem nada para fazer ao não ser comer e dormir e sofrer por causa da minha total idiotice, por que sei que sou culpado por Dulce ter partido e não aguento mais essa distância dela, mesmo que só tivesse passado uma semana e 14 horas e 8 minutos desde o momento que o carro sumiu de minha vista e nunca havia me sentido tão mal como nesse dia e tudo que eu quero e ela, somente ela, mas estou sozinho.
Acho que estou me perdendo, que morrir e esqueceram de velar o corpo, já que não consigo sentir mais nada ao não ser dor e tristeza e não consigo ser o que era antes dela aparecer naquela porta a um ano atrás com aqueles olhos assustados e me odeio por tê-la odiado um dia.Suspiro fitando o teto do lugar, e a dor em meu peito começa a me consumir por inteiro.
Por que ela se foi, por que ela não ficou comigo? Por que Deus, me diz, o que fiz para perder todas as pessoas que amo assim tão rápido?
O apartamento havia se tornado me isolamento, um isolamento não sou para outras pessoas e até mesmo para mim mesmo, a pessoa que eu era. Não me importava mais com minha aparência, comigo mesmo, sair para beber e ver meus amigos já não tinha a menor graça sem ela e muito menos ter uma relação sem compromisso com alguma garota só para me divertir e descartar no nascer do sol, eu estou preso, acorrentado e com correntes bem firmes em uma única mulher e as demais não me interessam mais, não sou capaz de me interessar por um par de pernas aleatório e me divertir livremente, por que eu amo agora.
Meu raciocínio é interrompido quando a companhia começa tocar, não estava esperando visitas esse dia e também não as queria. Quem poderia ser. Com certeza não seria minha irmã Elizabeth, por esta viajando por causa do casamento de uma amiga na qual era madrinha e ela passou horas comigo falando sobre isso, mas eu simplesmente eu não prestei atenção em nada, por viver sempre com a cabeça cheia esses dias.
Também não era ela que estava ali do outro lado daquela porta, pelo fato de querer simplemente ficar longe de mim, queria tanto que fosse ela.Me levanto sem a menor vontade e vou até a porta um pouco tonto pelo fato de ter ficado muito tempo sentado no mesmo lugar. O chão esta grudando de tão sujo.
Viro a maçaneta e abro a porta e lá estão meus amigos, que desde a festa de Elizabeth não os vejo. Eu não tinha vontade alguma de vê-los.
- Eai Christopher!- diz Christian entrando no apartamento como se fosse seu e eu terei que enfrentá-los, os três: Christian, Derrick e Diego por alguns minutos, e farei de tudo para tirá-los dali o mais rápido possível.
- Oi.- respondo sem o menor entusiasmo.
E eles invadem meu espaço de forma rápida e quero de novo minha solidão de volta, mas irei tê-los de aturar, já que sei como são em relação a isso.
- Esse lugar é lindo.- comenta Derrick enquanto analisa os cantos do apartamento e para se sentar na minha poltrona de forma folgada.
Tinha razão o apartamento além de espaçoso era bem decorado e sua pintura em tons de vermelho e branco gelo dava um ar bonito e o bom de tudo é que já vinha mobilhado com móveis rústicos de madeira e couro e eu gosto de coisas assim, mas o melhor de tudo era a vista para a cidade que se iluminava a noite como milhares de estrelas. E eu podia ter solidão e tranquilidade e isso que zelo agora, e que com eles ali sinto desaparecer em um segundo, mas eu até precisava de alguém para conversar.
- Queria ter um pai que me desse um apartamento, por que o meu ele nem quer pagar as multas que tenho pelo fato de que dirigo de modo muito arriscado.- ressalta Christian.
Realmente ele não era um bom motorista e lembro de uma vez que ele chocou contra um poste e o pai dele quase o matou por causa do enorme amassado no para-choque de seu carro.
- Não sei como que tem carteira.- ressalta Diego indo em direção a cozinha abrindo o Frigobar sem pedi permissão.- Um tem cerveja aqui.- comenta arrancando uma lata do frieze.
- Bom Christopher, como você está?- indaga Derrick.
Péssimo.- é assim que me sinto, mas tento não ser tão dramático.
- Indo.- essa foi minha resposta e isso não era um bem ou mal.
- Você não está bem cara da para notar.- me contradiz Christian.- É por causa da sua irmã?- pergunto.
Engulo seco.
- Não quero falar sobre isso.- sinto um nó crescer em minha garganta e eu não consigo tocar nesse assunto sem sentir vontade de chorar como um bebê.
- Então você estava mesmo doidinho pela sua própria irmã cara? E isso não é pecado?- comenta Diego com uma sobrancelha arqueada.
Não sei o que dizer sobre isso, pois é difícil. Para mim Dulce nunca seria considera minha irmã e se aquilo fosse pecado eu iria pecar, e esse seria o melhor pecado meu cometido. O amor que tenho por ele é capaz de superar qualquer coisa até mesmo esse vínculo de parentesco e não éramos totalmente irmãos, por termos mães diferentes.
- Não sei.- suspiro pesado.
- Cara não estamos mais te reconhecendo, nem parece o Christopher que conhecia.- diz Diego.- O Christopher que eu conhecia adorava sair beber e pegar algumas gatas, mas esse Christopher aqui na minha frente está numa profunda bad e com uma aparência desleixada e cara você tem que fazer essa barba.- completa.
Eu não estava ligando para minha aparência física e muito menos em me sair para beber e me divertir. Não estou com cabeça em relação a isso, eu mudei, Dulce é o único motivo para sentir vontade de sair dançar até mesmo de transar.
- Ei! Tive uma idéia.- diz Christian ficando entusiasmo derrepente.
- Que idéia Christian?
- Que tal sairmos por ai e trazemos o Christopher de volta, o que me diz?- eu odiei esta idéia.
- Boa idea, então Christopher?- instiga Derrick....
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Primeiro capítulo!!! O que acharam? Comentem e votemm para que eu publique o próximo, okay.Estou muito feliz que estejam gostando tanto dessa e tanto do primeiro livro e muito obrigado meus amores 😘😘😘
Até a próxima!!
Será que o Christopher vai sair com seus amigos ou bad será tão forte que ele recusará até o fim?
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O Limite de tê-la comigo (Vondy) [Livro Dois]
Fanfiction"..Não sei o que fazer agora que ela se foi, pois sinto tanto sua falta como se fosse um órgão vital meu. Quando sumiu naquele carro não tive total vontade de continuar a viver, não sem ela.." --- Essa é uma continuação e para entender terá que ler...