Dedico toda esta fanfic aos melhores amigos que já tive s2.
No início do oitavo ano descobri verdades sobre minha pessoa, desde como fui detestada ao nascer desde como eu sou um arrependimento para a família.
Descobri tudo com 14 anos, não era o que eu queria, acho que ninguém quer descobrir essas coisas, mas eu gosto da verdade, gosto da dor que as palavras me causam, após eu descobrir essas coisas morri por dentro, usarei uma metáfora: sabe aqueles sustos que levamos dos amigos que ficamos com o cu na mão? Pois é a depressão é um susto assim, apartir do susto você morre, morre por dentro, por fora, por tudo, suas boas lembranças se apagam, tudo some.
Eu acho que já tinha depressão antes de tudo o que aconteceu mas isso só a agravou, vou lhe contar como eu consegui agravar a minha depressão.
Cheguei um dia mais cedo em casa, na casa da mamãe foi onde tudo aconteceu, lugar onde fazem 2 anos que não vou novamente, chegando no portão ouvi mamãe aos berros, eu sei que não estava tudo bem então entrei rapidamente para dentro de casa, quando vi que papai também estará lá eu fui caminhando mais lentamente, tão lentamente que começou a ser uma subida de escada sorrateira, pois bem, eu vi que não estava nada bem quando ouvi a voz de papai pois os dois eram separados a 4 anos, e eles não mantinham contato entre si, mais sorrateiramente eu me abaixei na porta e comecei a ouvir:
-como você suporta Amélia? Papais disse
-ela é nossa filha Mauro! Mamãe retruca
-você sabe, ela não é minha filha! Você traiu me, como tens certeza disto que diz?! Eu não irei levá-la para minha casa hoje!
Eu já estava acostumada de 15 em 15 dias para casa de papai, mas ele nunca descia do carro, só tocava a buzina quando chegava. Quando ouvi este pequeno diálogo de berros dos dois eu vi que era o suficiente, entrei esbarrando no quarto, tomando posse do assunto, os dois assustados logo me perguntaram o que aconteceu, muito grosseira respondi desaforada:
-ouvi tudo que precisa para ver que os dois me odeiam! Chega de mentiras! Eu vou embora!
Sai imediatamente dali, fui até meu quarto em prantos, buscar minhas malas para ir para casa de vovó, onde moro até hoje.
Enquanto arrumava as coisas ouvi os dois ordinários conversando, mamãe disse que iria cuidar da situação e que era para papai voltar amanhã, papai saiu, ouvi as portas do carro se fechando, ele se foi, mamãe chorava, eu chorava. Eu morri naqueles segundos dos quais ouvi aquilo!
Mamãe desceu as escadas e ouvi ela indo até a cozinha, assim que terminei de arrumar minha coisas peguei um dinheiro que achei no banco da sala, apenas gritei adeus quando sai e fui para a casa de vovó.
Lá estava eu, sentanda em um táxi rumo a minha antiga casa, chorando, pensei que aquelas coisas eram de filme, mas quem diria que poderiam estar acontecendo comigo...
Quando cheguei na casa da vovó ela me viu chorando e me abraçou, disse que mamãe já havia ligado e que ela iria ficar comigo até a poeira baixar.
No dia seguinte vovó levou me ao doutor Wilson, um médico do qual a família toda conhecia, ele era psicólogo e poderia me ajudar, depois que uma conversa de duas horas ele fez meu laudo e o entregou a vovó, resumidamente ele dizia que eu tinha depressão e que teria que tomar antidepressivos imediatamente.Gente esse foi o primeiro capítulo da fic, espero que tenham gostado!
AudradeS2
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AMOR DE SANGUE
ChickLitCom apenas 16 anos Amélia vai passar por tudo, além de problemas escolares, financeiros e familiares Amélia terá que se preocupar a 2.