Capítulo 17 - When You Believe (Parte II).

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Notas da Autora: Hey! Mil desculpas por ter deixado de postar duas semanas, é que eu queria postar capítulo novo só depois de acabar o que estou escrevendo, mas ele está dando muuuito trabalho, então vou postar esse logo de uma vez.

Lembrando que foi um capítulo dividido em 2 partes, e essa é a segunda e última. Se a fanfic fosse dividida em temporadas, essa seria a "Season Finale" da "2ª temporada", coincidindo com o final da 7ª temporada da série. Eu gosto muito desse capítulo, e espero que gostem também!

Vamos ao capítulo. Boa leitura!


Anastasia

1 mês depois.


Três meses desde o parto. Claire apresentava algumas melhoras praticamente insignificantes aqui e ali, mas a possibilidade de ela acordar parecia cada vez mais remota. Aquela situação era com certeza a pior em que eu já tinha me metido, e o fato de ninguém se pronunciar quanto a uma decisão me torturava mais ainda. Eu estava disposta a continuar ajudando com os bebês, apesar de nunca ter me dado muito bem com crianças e de já estar para lá de exausta. Os dias se emendavam com as noites, e as poucas horas de sono que eu costumava ter se reduziram ainda mais. Quando não estava de plantão no hospital, estava na casa dos Scofield cuidando dos bebês, e vice-versa. O único momento que eu podia dormir eram cochilos no sofá durante à noite enquanto tomávamos conta dos bebês e em meu horário de almoço, no qual eu comia qualquer coisa rapidamente e corria para a Sala de Descanso, tirando a maior soneca possível.

— Bom dia, Sra. Scofield. – sorri ao adentrar a casa. Eu passara a noite no hospital, e, como de costume, dei uma pausa e fui até a casa dela para tomar café da manhã e ver os bebês.

— Bom dia, Anastasia. – cumprimentou também sorrindo fraco, e voltou para a cozinha rapidamente.

— Obrigada, Deus. Toma aqui. – disse Rebecca, entregando-me a bebê sem nome, que chorava desesperadamente – Faça sua mágica e consiga que ela cale a boca, que eu preciso de uma banho urgentemente.

— Mas... – tentei discutir, no entanto sabia que seria inútil – Cadê o Diego?

— Olha ele aqui. – respondeu a morena, dando um tapa na perna de Diego, que estava deitado no sofá, provavelmente dormindo – Acorda, folgado! – exclamou antes de subir as escadas.

— Já vou... – murmurou o rapaz, ajeitando-se no sofá e cobrindo-se ainda mais com o cobertor de lã que Sara nos emprestara.

Revirei os olhos e comecei a balançar a bebê, que chorava desesperadamente.

— Shh, está tudo bem, a tia Anastasia está aqui... Não precisa chorar, fica quietinha, que tal? – falei com a voz mais calma que pude, e depois de chacoalhar ela por mais alguns segundos, a menina parou de chorar, apenas olhando-me curiosa, com aqueles olhinhos puxados como os do pai. Começou a fazer alguns barulhos típicos de bebês, e sorriu para mim, fazendo-me derreter. Não gostava de crianças, mas aquelas em especial faziam eu me sentir uma boba – Ela sorriu para mim!

— Pois é, eles já estão tão espertos! Sorriem para quem gostam, mas fazem uma carranca para quem os desagrada. – disse Sara, colocando a mesa do café.

— Eles não gostam de alguém? – questionei, franzindo o cenho.

— O pai do Akira, eles têm pavor. – a mulher riu-se, e eu acompanhei-a.

Coloquei-a na cadeirinha de balanço que se encontrava no tapete da sala e sentei-me no sofá de frente. Encarei o rapaz dormindo mas decidi deixa-lo dormir, porque eu sabia o quanto aquilo era raro e precioso. Fiquei fazendo umas caretas para a bebê, até que fui interrompida pelo som do toque do meu celular, que era a música "Run the World (Girls)" da Beyoncé. Peguei o aparelho e olhei quem era, mas revirei os olhos e, antes de rejeitar a chamada, percebi que a bebê sorria e fazia alguns sons parecidos com risadas, balançando os bracinhos e perninhas, parecendo animar-se com a música.

Claire's AnatomyOnde histórias criam vida. Descubra agora