"But hold your breathe, because tonight will be the night that I will fall for you. Over again. Don't make me change my mind I won't live to see another day. I swear it's true. Because a girl like you is impossible to find. You're impossible to find."
Em 1997, um psicólogo chamado Dr. Arthur Aron conduziu um experimento que consistia em pegar um par de estranhos, colocá-los em uma sala um de frente para o outro, fazer com que eles fizessem 36 perguntas pessoais, já pré definidas, e manterem contato visual por 4 minutos após cada grupo de perguntas. O estudo prometia fazer com que os estranhos se apaixonassem. Ao término do estudo dois casais se casaram.
Faltava pouco para a hora que eu havia marcado com Lena. Eu dava os últimos retoques no apartamento. Minha cabeça perdida tentando se lembrar como eu me meti naquela situação. Nós íamos reproduzir o estudo do Dr. Arthur Aron, aquele que, supostamente, faz dois estranhos se apaixonarem. Claro que Lena e eu não éramos estranhas, e voltamos à parte que eu não sei como me meti naquela situação. Não precisava de nenhum experimento para fazer com que eu me apaixonasse pela Lena, óbvio que eu já era totalmente apaixonada por ela.
Ouvi as três batidas na porta, parei um momento para ver se tudo estava em ordem. Caminhei ansiosa em direção a porta e a abri com um sorriso no rosto.
— Oi, Lena. — Eu disse lhe dando um abraço.
— Oi, Kara. — Ela falou retribuindo o meu abraço. Ela tinha um cheiro tão bom.
— Vamos, entre. — Esperei ela passar por mim e fechei a porta. Só aí que eu a olhei, e por Rao, ela estava incrível. Estava com uma blusa branca transparente, uma calça preta e botas. O cabelo em um rabo de cavalo alto. — Você está linda, Lena. — Eu disse a ela corando um pouco. Ela desviou o olhar e sorriu encarando o chão.
— Obrigada. Você também não está nada mal. — Ela falou e mesmo sabendo que era brincadeira eu me senti mal. Acho que ela percebeu, pois olhou nos meus olhos e disse — Sabe que estou brincando. Você está maravilhosa, como sempre. — Senti-me extremamente feliz e sorri em resposta. Ela riu da minha reação. — Então Kara Danvers, preparada para ser totalmente sincera comigo?
— Você nem faz ideia. — Falei sorrindo para ela.
— Vamos. — Peguei na mão dela para conduzi-la até o sofá. Ela se sentou e encheu duas taças com o vinho que eu já havia deixado sob a mesa. Sentei-me de frente para ela e peguei o cartão com a primeira pergunta. — Pronta? — Ela engoliu toda a sua taça de vinho, tornou a enchê-la e se virou de novo pra mim fazendo que sim com a cabeça. Usei a minha super audição e pude ouvir seu coração batendo bem rápido, ela estava nervosa. — Podendo escolher qualquer pessoa no mundo, quem você convidaria para jantar?
— Hmmm... Você. — Ela respondeu meio sem graça soltando os cabelos de seu rabo de cavalo.
— Eu? Tem certeza? De todas as pessoas do mundo? — Ela me olhou confusa.
— Bem, as pessoas não costumam gostar de mim. Você é a única.
— Não acho que isso seja verdade. Você é adorável. Qualquer um teria sorte em ter você. — Respondi pensando em como eu queria ser essa tal pessoa de sorte. Ela abriu um lindo sorriso.
— E você... — Ela começou me encarando. — Quem convidaria?
— Eu adoraria ver a minha mãe de novo. Já faz tanto tempo. Mas se essa pergunta se restringir a pessoas vivas, eu adoraria a sua companhia.
— Então está marcado. — Ela disse piscando pra mim. Os batimentos dela pareciam mais calmos. Ela se esticou para pegar o cartão na mesa. — Você gostaria de ser famosa? De que maneira?
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Everything Is Gonna Be Okay
FanfictionEu não quero deixar essa descrição influenciar o que quer que eu vá escrever daqui em diante. Então... Não vai ter descrição. Pelo menos por enquanto, desculpa. Mas te convido a ler o primeiro capítulo e decidir se quer ficar ou não. Obrigada!