Nos conhecemos enquanto eu bebia água.
Disse veio visitar seu irmão "maluco".
Eu estava com uma roupa comum pois tinha acabado de voltar de um passeio e então marcamos de conversar depois...
O relógio marcava exatamente 8:30 e eu estava a sua espera. Eu odeio ficar ansiosa, te esperando com a aquela dúvida de sua vinda.
Eu já estava prestes a sair dali e o relógio marcou 8:32 assim que você virou a curva daquele enorme corredor vindo em minha direção
-Desculpe a demora, tive que inventar um desculpa boa para poder sair de lá.- Você disse e eu pude reparar seu medo de mentir para as pessoas.
-Tudo bem. Você aparenta estar com medo de algo... o que aconteceu?- Eu acho que sei a resposta, mas tenho um certo receio de acreditar.
-É que esse lugar me causa...
O levei para o banheiro em somente um puxão.
-Deixa disso e senta aqui.- Disse eu, batendo no espaço vago do meu lado naquele chão brilhante do banheiro.
Depois de muitas perguntas nós nos beijamos.
Foi algo mágico, me senti nas nuvens. E tudo começou a ficar mais e mais intenso, seus beijos, seus olhares, meus desejos... Quando você ficou por cima de mim e acariciou meu rosto eu tive a certeza de que só eu merecia aquele olhar.
-Você me ama?- Eu te perguntei e você deu aquele lindo sorriso de lado
-Shhh...- E então sussurrou bem no meu ouvido- Eu te amo mais do possa imaginar, mas e você? Me ama?
-Eu acho que sim, não sei direito o que é amor...- Depois da minha confissão você voltou a me beijar e tirou minha blusa.
E entre beijos e gemidos eu te amei.
Te amei mais do que já amei qualquer um em toda a minha vida e por isso eu enfiei aquele símbolo do meu amor em suas costas e você me olhou incrédulo.
-O QUE ESTÁ FAZENDO?
-Eu te amo!
-E...Eu também te amo!
E então você caiu, eu acho que por um segundo eu me arrependi.
Mas quando eu te vi completamente nu e somente meu... Eu me orgulhei de você ser só meu agora.
Mas antes de você ir embora eu te disse algo e espero que se lembre.
-Saiba que existe algo em você que eu não posso negar que é diferente dos outros.- Olhei no fundo de seus olhos azuis e prossegui.
-Você é delicioso...
E então eles chegaram lá e te tiraram de mim. Eu esperniei, chorei e disse vários "eu te amo" ou "não me deixe".
Mas você me deixou... Como todos eles.
Você foi o único que não ficou com medo de mim...
Mas não porque você me achou super legal e nem um pouco estranha.
É que você não pensou na possibilidade de que...
EU NÃO ERA PARENTE DE NENHUM DOS PACIENTES... EU ERA UM DELES.
