Na manhã seguinte ao beijo Victor estava na minha porta, como tinha dito que estaria, e não parava de pedir desculpas.
- Sinto muito senhorita, não foi um bom jeito de começar as coisas.
- Você tem algum tipo de bipolaridade? – Pergunto de mal humor.
- Não, só estou dizendo que fui uma pessoa extremamente mal-educada ontem, e que o que fiz não irá se repetir. Por favor não comente com sua mãe ou seu pai. – Então é por isso, ele apenas não quer se encrencar. Posso usar isso ao meu favor...
- O senhor realmente acha que eu contaria isso para os meus pais, sabendo que eles provavelmente me obrigarão a casar com você?
- Sinto muito senhorita.
- Pensando bem, acho que devo contar, fui obrigada a beijar alguém, talvez eles possam me ajudar a respeito disso. – Falo, mesmo sabendo que nunca faria isso.
- Por favor não! Faço qualquer coisa. Irão me obrigar a casar com a senhorita, sou muito novo para me casar!
- Vou desconsiderar o fato de que você acabou de me insultar por não querer de forma alguma casar comigo, embora tenha sido você que me beijou. – Olho para ele como se aquilo realmente me magoasse, mas eu não casaria com ele de forma alguma. – Você realmente faria qualquer coisa?
- Sim, sim!
- Você irá me ajudar a descobrir porque fui obrigada a me mudar para cá.
- Você... – Ele se corrigiu. – A senhorita foi obrigada a vim? – Ele perguntou no mesmo momento que a porta do quarto de Caroline se abriu e a garota loira saiu apresada usando um belo vestido amarelo.
- Oh! Olá Davina. Desculpe não poder ficar conversando, mas preciso correr, não aguento mais meu mordomo, Al Baker, me seguindo para todos os cantos.
- Eu também não aguento mais. – Atiro um olhar mortal para Victor.
- São ordens, senhorita. – Ele explicou. Caroline soltou uma risadinha e desceu as escadas. – Como posso ajuda-la?
- Ainda não sei – Ele revirou os olhos. –, mas poderia começar com o quarto da minha mãe quando criança.
- Tudo bem. – Ele estirou o braço o me guiou até a sala de refeições onde encontrei a maior parte dos meus tios sentados à mesa. Tia Luna, tio Alec, Caroline. Tio Colin, tia Linara e seu filhinho Thomas de oito anos. Tia Angel, tio Miguel e Eloize, a única prima que minha irmã parece gostar um pouco. Tio Charlie e tia Lina, com seus filhos gêmeos Arthur e Adam com a mesma idade que eu. Olhei para todos, e vi que havia um lugar vazio entre Malina e Caroline. Sentei.
- Querida! Como passou a noite? – Tia Angel perguntou.
- Muito bem titia. Quando vocês chegaram? – Pergunto. Noto que sentei bem em frente a Adam. De toda a família as pessoas que mais detesto são Adam e Arthur, e aparentemente Caroline concorda com isso, pois está totalmente desconfortável sentada em frente a Arthur. Porque não gosto deles? Eles, simplesmente não tem limites algum. Cortejam muitas meninas ao mesmo tempo e eu já fui uma dessas. E eu sou prima deles!
- Chegamos ontem à noite um pouco tarde. Só conseguimos vim agora. Seu avô nos enviou uma carta dizendo que faria um baile porque vocês chegaram, então não poderíamos perder. – Falou entusiasmada. Um baile? Mas para que tudo isso? Sinto os olhos de Adam queimarem as minhas bochechas. Olho para ele. O cabelo escuro como o da mãe, os olhos azuis como o do tio Charlie. Mamãe sempre disse que, depois do papai, tio Charlie era o garoto mais bonito que ela já conhecera, mas sempre mantinha a cabeça enfiada em um livro "não sei como Lina conseguiu encontra-lo" ela dizia.
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A Herdeira das Borboletas
FantasíaESSE LIVRO É A CONTINUAÇÃO DE A PRINCESA DAS BORBOLETAS, RECOMENDO A TODOS QUE LEIAM PRIMEIRO ELE, POIS NÃO CONSEGUIRÃO ENTENDER A HISTÓRIA! Lia e Nicolas se casaram e algum tempo depois tiveram sua primeira filha, Davina NymphWater. Foram para cida...