sete

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Amor.

Encare-o como uma espécie de morte, onde você continua vivendo. Sua vida e a vida de outrem, juntas, unidas, manchadas com o mesmo líquido inflamável.

Amor.

Há uma espécie de cola especial que te fará grudar em papéis frágeis e ele irá quebrar, rasgar, antes que algo exista de verdade.

Amor.

Aquele poema sem sentido, apenas há sonoridade.

Amor.

Esse é o fim e o começo do mundo, ambos são vazios, ambos são escuros e imaculados, ambos precisam de mãos estendidas e sorrisos para desabrochar.

Amor.

Eu aprendi, feche os olhos quando for necessário, pois corações queimam aqui, do modo mais precipitado.


- f i m -

Ode Aos Corações InflamáveisOnde histórias criam vida. Descubra agora