(Valentina Torres)
Sai do banheiro e eu já esperava que eles já tinham conversado, mas nada. Me sentei e ainda tive que aturar Gustavo cheio de graça achando que eu não estava entendendo.O jantar acabou e muito menos começou comi nem nada. E agora na volta da ida eu vou arrasar Bryan, colocou a mão na minha cintura e achou que ficaria por isso. O manobrista chega com o carro e logo fomos entrando.
— Está com fome? - Ele pergunta.
— Quero a minha casa somente, pode ser? - Falo e ele começa a dirigir.
Ficamos em silêncio até chegar em casa, o trajeto todo sem nenhuma palavra trocada. Eu estou a ponto de explodir, eu vou falar muita coisa para ele hoje, esse jantar bateu no meu limite.
— Chegamos. - Ele fala, abre a porta do carro e vai saindo.
Eu abri a porta ao meu lado e sai também, e encontrei com Bryan encostado no carro me olhando.
— Ia abrir a porta para você, mas você foi mais rápida. Você não é encomenda mas está entregue. - Ele fica me olhando e solta um sorriso.
Ah meu Jesus, é agora.
— Primeiro, você acha que é quem para colocar a mão na minha cintura? Segundo, você não vai me encostar do jeito que encostou em mim. Terceiro você acha que é quem para segurar no meu braço daquele jeito? Bryan você não tem noção do ódio que eu sinto por você, você nunca mais faça mais nada disso. - Meu tom de voz ficou alto.
(Bryan Ferraz)
Eu não vou deixar ela falar assim também, vai me fazer trouxa nunca.— Eu coloquei a mão em sua cintura e vou colocar quando for preciso. Eu errei em ter segurado no seu braço daquela forma, me desculpa. E para de gritar, eu estou do seu lado sua mimada. - Continuo encostado no carro olhando para ela.
— Você é um playboyzinho velho que se acha o garotão, se situa Bryan, você só tem nome porque como pessoa você é um lixo. - Ela aponta o dedo na minha cara. — A próxima vez que você encostar em mim novamente não vai ficar por isso de forma alguma.
— Vai fazer o que? Falar para o seu irmão? Seu pai? Sua mãe? - Pergunto a ela, e continuo parado.
Ela tá me tirando do sério, mas eu não vou perder a paciência.
— Vou chamar ninguém sei me defender muito bem e sozinha. - Ela se afasta e começa a andar.
Eu posso correr agora, e dá um beijo nela, e tomar um tapa no rosto que é certo, também posso deixar ela ir embora e eu ir para minha casa sem menos ter tentado. - Começo a andar atrás dela.
— Valentina. - Chamo ela pelo nome e ela se vira e me olha nos olhos.
Estamos perto um do outro, questão de centímetros nos separando.
— O que você quer, Bryan? - Ela fala e me olha nos olhos, ela tá respirando fundo.
— Quero isso. - Me aproximo dela, seguro na cintura dela e encosto os nossos lábios em um só sentindo e ela nem se quer tenta se afastar.
Minha mão teve a audácia de subir na nuca dela, fincar na raiz do cabelo dela e dá um leve aperto alí, e o nosso beijo nem se quer parou com isso. A boca dela tem o encaixe perfeito na minha, eu nem sei porque tô pensando.
- Sinto a mão dela subir em meu peitoral e puxar a minha camisa e no mesmo movimento ela morde meu lábio inferior e para o beijo o soltando.
— Vai me dizer que não gostou? - Pergunto a ela. O rosto dela está colado no meu e minha mão ainda em seu cabelo, e eu começo a olhar nos olhos.
— Você é um tarado, Bryan. - Ela me empurra e minha mão sai do cabelo dela. — Você não podia fazer isso. Tá achando que eu vou ser só mais um brinquedinho sexual seu? Se está pensando isso você está muito enganado. - Ela começa a respirar fundo e a ficar com o tom alterado.
— Eu sei que você gostou, não sei para que está fazendo esse drama. Eu gostei, você gostou, agora vem aqui pra nós continuarmos. - Passo minha mão em volta da cintura dela e puxo.
- Sinto a mão dela subir, sem esperar sinto um tapa no meu rosto, solto ela no mesmo instante.
— Você é maluca, Valentina. - Passo a mão em meu rosto.
— Isso foi pouco, tenta novamente que você vai ser um homem sem pinto. - Ela vira as costas e sai andando.
Eu que não vou ir atrás dela agora. Eu pensei que ela tinha gostado, apensas pensei mas que idiotice minha pensar isso. Ela beijou com aqueles lábios macios com vontade, mordeu meu lábio gostoso, colocou a mão em meu peito suavemente, e no fim com aquela mão macia me deu um belo de um tapa na cara que eu espero que não fique marcado.
Eu tô fazendo o que aqui ainda? To feito um palhaço aqui olhando para a porta da casa dela ainda a espera de que? Dá Rapunzel jogar as tranças e ir passar a noite comigo? — Puta que pariu. - Digo em voz alta e começo a andar de volta para o meu carro.
(Valentina Torres)
Ele pensou que era quem, meu Deus? - Olho para o teto. Ele me beijou sem minha permissão, ele é um abuso em forma de gente, audacioso como nunca eu vi, e tem sua segurança lá no top, ele tá precisando de limites. Não me arrependo do tapa na cara a qual eu dei nele, e espero que fique bem estampado no rosto dele. - Me viro de lado e continuo deitada na cama.Não posso negar que o beijo dele é bom, aliás bom foi pouco. Ele conseguiu me beijar no momento que eu estava nervosa coisa que nenhuma outra pessoa fez e nunca tentou a não ser ele, Bryan Ferraz. Ele segurou em meu cabelo de uma forma bruta mas que me causou uma sensação boa, me beijou com uma intensidade alterada demais. - Passo minha mão no rosto.
Mas isso não vai se repetir e eu não vou ser brinquedo na mão de ninguém, e eu vou dormir que está na hora.
(Bryan Ferraz)
Não vou mentir e ter a cara de pau de dizer que o beijo dela saiu da minha mente sendo que eu vou estar me enganando. Eu poderia ter tentado logo cedo algo alí como fiz com umas outras aí e consegui, mas com ela não, aliás é irmã do meu amigo, eu beijei a irmã do meu amigo. - Sento na cama.Ontem quando cheguei em casa, tomei meu banho frio para relaxar, minha intenção era dormir logo mas meu rosto ardeu tanto que muito pouco eu dormi e Valentina não saiu da minha mente depois do jantar de ontem, rapaz sinceramente que jantar merda só veio para me prejudicar, eu vou ficar com Valentina na cabeça até ela se deitar comigo, ela é gostosa demais e com aquela boquinha dela, ela pode ir longe.
Eu tinha que fazer muita coisa hoje, mas o que eu vou fazer é ficar deitado aqui na minha cama, assistir minhas séries e dormir quando me der sono. Não quero ligação de ninguém e muito menos visitas.
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Amados Pela Proibição
RomanceValentina Torres uma mulher de vinte e um anos, que leva uma vida tranquila e como pode. Mora com seus pais Antonio e Melissa. O pai dela é marceneiro e a mãe é dona de casa, pós ela não é filha única tem o seu irmão para sempre ajudar. Eduardo Torr...