Chapter 21 | My Demons are Never Silenced

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|P.O.V. Harry Styles.

Uma vida.

Durante anos, uma vida não significou nada para mim, mas agora, tudo o que eu acreditava está se desfazendo a minha frente.

Frio, rude, insensível.

Era assim que eu devia ser, com todos, sem excessões. Não é assim que eu ajo com as pessoas - bem, com a maioria delas sim -. E existe uma pessoa. Uma garota. Adolescente. Dezessete anos, que fez minha vida virar de cabeça para baixo, desde o momento em que coloquei meus olhos nela.

Doce, carinhoso, sensível.

É assim que eu ajo com ela, assim que eu a trato, pensando que conseguiria conquistá-la.

Não foi bem isso o que aconteceu.

O máximo que consegui ao cair aos pés dela, foi uma pequena simpatia da mesma por mim e alguns beijos. Mas eu quero mais, muito mais! Quero poder tomá-la em meus braços a hora que eu quiser, quero marcá-la como minha, fazê-la gritar o meu nome, ter a certeza absoluta que ela é minha.

Mas, no momento, tenho que deixar esses sonhos de lado, pois o meu pequeno anjo, a minha garota, o meu amor, está entre a vida e a morte, e o pior não é isso, mas som que ela está em um hospital da fronteira de Londres com alguma outra cidade. E isso significa que a qualquer momento alguém pode reconhecê-la e tentar a tirar de mim.

Mas isso não vai acontecer, nunca. Pois ou ela é minha, ou de ninguém mais. Sei o quão clichê isso pode parecer, mas é a pura verdade. Pois se ela não me quiser na vida, na morte vamos ficar juntos.

Continuei a observando da janela do quarto em que ela estava. A chuva forte e fria caía em meu corpo; meu cabelo e roupas estavam exarcados, mas valia a pena. Eu preciso observá-la ter a certeza que ela está bem.

A porta do quarto da mesma se abriu, e meu fui para uma parte mais escura do gramado.

- Algum sinal de melhora? - o velho perguntou, provavelmente o doutor.

-- Sim, - enfermeira respondeu - Até agora murmurou algumas coisas desconectas e conseguiu abrir um pouco seus olhos.

- É uma grande melhora. - ele disse, pude ver um sorriso sincero em seus lábios.

Logo ele franziu o cenho e caminhou até Margo. O mesmo colocou dois dedos em seu queixo, puxando seu rosto para frente e arregalou os olhos.

- Shirley! - ele exclamou, redirecionando sua atenção à enfermeira.

- Doutor? O que houve? - ela questionou.

- Em seu celular, tem alguma foto da garota que foi sequestrada?! - ele questionou, passando a mão pelo topete braco.

Droga!

- Sim, ma...

- Apenas a pegue! - pediu.

Assim a enfermeira o fez, dando o celular ao médico que sorriu, antes de quase gritar: - Achamos a garota desaparecida!

PSYCHOPATH  |  Harry Styles (EM HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora