Eu sou Maya. Depois de minha mãe ter se suicidado e meu pai ter tentado me estuprar, tentei voltar a ter uma vida suficientemente normal. Até que Barry aparece e tudo muda. Tudo muda.
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Barry Allen
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Pai da Maya
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Moira Queen (Mãe do Barry )
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Robert Queen (Pai do Barry)
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Oliver Queen (Irmão do Barry) e sua esposa Felicity
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Porque? Essa foi a pergunta que sempre me atormentou e continua me atormentando durante toda a minha vida. Mas, vamos do começo.
Meu nome é Maya, só Maya. Não é nem May ou Ma. É Maya. E agora que já sabem meu nome, precisam saber minha história.
Quando eu tinha 13 anos, minha mãe se suicidou. Eu já superei há algum tempo essa parte, mas não é só isso.
Depois da morte de minha mãe, meu pai ficou irreconhecível. Não falava mais comigo, não ajudava com a casa e depois de um tempo, também parou de trabalhar.
Eu tomei conta de tudo e com 14 anos já tinha 2 empregos. Pagavam muito pouco. Mas o suficiente para comida e meus estudos. Eu consegui uma bolsa em um colégio particular, mas os materiais eram uma fortuna. Trabalhava durante a tarde e estudava de manhã - e de sábado trabalhava numa lanchonete para ajudar nas contas - Chegava tarde em casa para estudar, fazer janta, almoço, cuidar das roupas, da louça e ainda tinha que levar a comida do meu pai no sofá para ele assistir a televisão enquanto comia.
Tava foda viver assim. Mas a calma, que a pior parte ainda está por vir.
Cheguei um dia em casa - depois de um dia super cansativo - e encontrei meu pai deitado em sua cama. Ele estava completamente bêbado.
- Pai! O que aconteceu? Você disse que não iria mais beber.
- Cala a porra da boca. Eu bebo o que eu quiser. - Meus olhos se encheram de lágrimas. Eu não queria vê-lo assim.
- Eu vou pro meu quarto. - Ele puxou meu braço com força.
- Não! Você fica aqui vagabunda.
- Não me chame assim. Você não sabe o meu esforço pra colocar comida na mesa. - Ele me deu um tapa no meu rosto, me puxou e apertou minha bunda. Senti um nojo enorme dele, a quem eu deveria tirar exemplo, mas acabou sendo um exemplo de como não ser.
- Me solta!
- Cala a boca.
Ele me empurrou contra a parede me deixando encurralada. Começou a tentar me beijar a força. Eu tentava impedir o empurrando. Ele rasgou a minha camiseta deixando meu sutiã à mostra. Tentou me tocar mas eu fui mais rápida e dei um chute nas suas "partes".
Corri para o meu quarto e tranquei a porta. Estava chorando, desesperada para sair daquela casa. Liguei pra Kara. Minha melhor amiga. Ela tinha cabelos loiros longos e olhos azuis como o céu. Kara sempre me ajudava quando eu precisava, e agora eu precisava mesmo da ajuda dela.
- Maya?
- Kara! Pelo amor de Deus, me ajuda! Eu preciso sair de casa agora.
- Porquê? O que aconteceu? - tentei explicar mas não consegui conter o choro.
- Eu vou aí.
- Estaciona na rua de trás. Meu pai não pode ver você.
- Tá bom.
Tirei a blusa rasgada e pus outra. Peguei minha mochila tirei os livros e cadernos que tinha e enchi de roupas e objetos essenciais. Eu nunca mais voltaria pra casa.
Saí pela janela do meu quarto que dava no quintal dos fundos. Pulei o muro e esperei por Kara.
Quando ela chegou, corri para dentro do carro.
- Meu Deus Maya. Quer me matar do coração? O que aconteceu?
Comecei a chorar desesperadamente. Pedi pra que ela me levasse para sua casa. Assim que chegamos, Kara desligou o carro e disse:
- Fala agora o que aconteceu. - Ela era minha melhor amiga e se preocupava muito comigo.
- Foi meu pai. Ele estava bêbado e tentou me...
- Maya, ele tentou te...
- Sim.
Ficamos em silêncio e eu pedi para ela não contar aos pais o que houve comigo.
- Claro Maya. Mas uma hora você terá que contar a alguém. A polícia, uma psicóloga, não importa. Mas conte a alguém.
- Eu já contei a você.
Kara deixou que eu morasse em seu apartamento durante alguns meses. Mas eu tive que deixá-la. Não podia ficar dando trabalho pra ela assim. Sabia como era ficar de "escravinha".
Passei um tempo morando nas ruas. Tentei alugar um apartamento mas o dinheiro não era suficiente. Por mais que eu trabalhasse muito, eles não me pagavam nem um salário mínimo por conta da minha idade. Fui demitida do meu trampo do sábado por não ter um endereço fixo. Perdi também minha bolsa de estudos pelo mesmo motivo. Eu estava arruinada.
Bom, agora que já sabem a minha história de ruína, vou contar a história de como eu saí da fossa e fui pro paraíso.
"Espero que tenham gostado. Comentem aí o que vcs acharam (eu aceito críticas construtivas, só não aceito xingamentos)." Lembrando que o Barry aparece no próximo capítulo. Beijo pra vcs!
Viva agora Sem pensar no passado que já passou Ou no futuro que vai chegar Só no "hoje" que se pode mudar. - Aninha
