Cap. 8 - ( part. 2)

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O dia até que estava bem agradável, Minha mãe e dona Márcia não paravam de conversar um segundo dentro da piscina, era toda hora um assunto novo.

Me dava até saudades de Anne, e a mesma não me ligava a dias. Será que ela tinha me esquecido?
Afasto esse pensamento o mais rapido possível, eu não queria pensar naquilo agora, ainda mais se fosse verdade.

-Filha - Minha mãe chama minha atenção - será que você poderia ver se os nossos sucos estão prontos? - Eu juro que iria dizer não, mas como minha mãe me mataria com a minha falta de educação e outra Márcia também estava ali, e por mais que o filho dela fosse uma pesti eu não seria mal educada com ela.

- Claro, já volto.

Caminho para a parte de dentro, Lucas ainda estava sentado no sofá assistindo sua série. Vou para a cozinha ver se a empregada ja tinha finalizado com os sucos, mas tudo que encontrei foi uma cozinha limpissima e as coisas no lugar, sem um vestígio se quer de bagunça.
Logo depois a empregada entra na sala, com os olhos vermelhos.

- Ah, me desculpe senhora! - sua Voz garregava um misto de medo e sofrimento, naquele momento vi como ela estava abalada. - Minha família.... Ela - A mesma tenta se explicar, ergo a mão em um sinal para que ela pare.

- Pode ir para o seu quarto - faço uma pausa - ou sei la para onde, mas deixe que eu faça os sucos.

- Mas senhora - ela tenta protestar, e mais uma vez faço um gesto para ela se calar - Mas nada, sua familia é a prioridade agora, e só mais uma coisa não me chame de senhora. - ela concorda e sai sorridente.

Olho ao meu redor, aonde ficava as coisa para fazer os sucos? Não tenho opção se eu chamar minha mãe ou Márcia elas vão brigar com a empregada, então Minha única saída era Lucas.

- LUCAS, SOCORRO! - Grito para ele vir mais rapido, e deu certo. Não demorou nem dois segundo e ele aparece na porta quase sem fôlego.

- Eu não sabia que você se preocupava tanto comigo. - falo irritando ela ainda mais.

- Sua idiota. - fala passando a mão nos cabelos.

- Não se esqueça que esse apelido ja é seu.

- Fala logo o que você quer!

- Quero que você me ajude. - ele olha para mim sem entender.

- Com o que? - pergunta sem paciência.

- Com o suco de nossas mães, a empregada estava com problemas.

- E aonde ela está?

- Resolvendo os problemas dela. - cruzo os braços.

- Isso é trabalho dela, não nosso!

- cala a boca Lucas! Você não sabe o que está falando. Ela teve um problema com a família, você acha mesmo que eu deixaria ela fazer o suco em vez de soccorer a própria família!? - pergunto, o sangue estava subindo na minha cabeça , e eu ja estava a ponto de matar aquele idiota.

- Ok, vou ajudar você. - ele parecia arrependido. Bem melhor assim!

- preciso de laranja, açúcar, água... - vou falando os ingredientes para ele, enquanto o mesmo os pegava.

Quando tudo estava em cima da bancada começo a espremer a laranjas, Lucas só me olhava.

- Quer aprender? - pergunto, e ele parece surpreso.

- Não! Estou bem aqui.

- Para de Ser vagabundo e venha logo me ajudar! - ele começa a fazer o mesmo que eu.

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