Introdução
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Praticamente todos os académicos contemporâneos concordam que Jesus existiu realmente,[nota 5] embora não haja consenso sobre a confiabilidade histórica dos evangelhos e de quão perto o Jesus bíblico está do Jesus histórico.[17] A maior parte dos académicos concorda que Jesus foi um pregador judeu da Galileia, foi batizadopor João Batista e crucificado por ordem do governador romano Pôncio Pilatos.[18] Os académicos construíram vários perfis do Jesus histórico, que geralmente o retratam em um ou mais dos seguintes papéis: o líder de um movimento apocalíptico, o Messias, umcurandeiro carismático, um sábio e filósofo, ou um reformista igualitário.[19]A investigação tem vindo a comparar os testemunhos do Novo Testamento com os registos históricos fora do contexto cristão de modo a determinar a cronologia da vida de Jesus.Algumas linhas cristãs acreditam que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo,nasceu de uma virgem, praticoumilagres, fundou a Igreja, morreu crucificado como forma de expiação,ressuscitou dos mortos e ascendeu aoParaíso, do qual regressará.[20] A grande maioria dos cristãos venera Jesus como a encarnação de Deus, o Filho, a segunda das três pessoas naSantíssima Trindade. Alguns grupos cristãos rejeitam a Trindade, no todo ou em parte.
No contexto islâmico, Jesus (transliterado como Isa) é considerado um dos mais importantes profetas deDeus e o Messias.[21] Para os muçulmanos, Jesus foi aquele que trouxe as escrituras e é filho de uma virgem, mas não é divino, nem foi vítima de crucificação. O judaísmo rejeita a crença de que Jesus seja o Messias aguardado, argumentando que não corresponde às profecias messiânicas do Tanach.