O dia da morte

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Era uma segunda-feira, em um dia ensolarado de verão, quando Andrew saiu de sua casa para visitar um amigo que não via a muito tempo, mas nunca imaginaria que o último abraço que daria em seus pais seria naquele dia tão  ensolarado e que parecia perfeito.
Ao sair de casa, uma pessoa de casaco preto e olhos tristes passou em sua frente, andando na direção da casa, mas não passava na cabeça de Andrew naquele momento que esse assassinaria sua família.
Ao voltar da casa de seu amigo, viu sua casa queimada completamente, foi correndo ver onde estava sua família, mas a única coisa que encontrou foram as cinzas daqueles que um dia o amaram e apoiaram.
Não tinha mais ninguém, a não ser sua tia, na qual não tinha afinidade. Pensou que não haveria mais saída, a não ser a morte.
Ao sair de casa para chorar, foi até o local do assassinato, e a única forma de Andrew ter certeza de que foi um assassinato, foi ver o mesmo casaco preto daquele homem triste que estava passando perto da casa, nele havia uma carta:
Desculpe, não teve como salvar a seu pai, mas sua mãe precisa de um tratamento caro, que talvez não tenha como você pagar, sinto muito.
                              Dr. Samia kannemberg
O garoto pegou o bilhete e escondeu de todos. Ao andar mais um pouco encontrou um objeto que não havia sido queimado, era de sua mãe, o livro favorita dela, que havia ganhado de sua avó quando o bisavô de Andrew morreu.
Andrew pegou esse livro e guardou, mas acabou esquecendo no fundo de seu armário. Ao acordar bem cedo no dia seguinte, saiu correndo e se encontrou no terraço de um grande prédio.

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