The girls of my life

Prólogo

Olá meus amorecos, tia Rosa voltou... Enfim trago o Prólogo do nosso gatenhooo Daniel... Espero que gostem. Preparem os baldinhos 😭
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Eu estava ficando cansado disso papai sempre dizia que ele ia melhorar, mas nada acontecia tudo estava sempre igual. Thay não melhorava e eu odiava ver meu irmãozinho sofrendo, o pior de tudo era a sensação de impotência que eu sentia por não poder fazer nada para ajuda-lo. Ele estava na sala do medico com mamãe e papai,como sempre eu não podia entrar. Os cabelos de Thay haviam caído e ele nem queria mais sair, falava que na escola os garotos riam dele. Frank e eu fomos na escola de Thay e conseguimos chutar alguns traseiros, ainda assim Thay se recusava a retomar as aulas, mas Frank e eu ainda tínhamos o plano B.

Papai sai da sala com Thay e mamãe continua conversando com o médico, papai havia prometido que me deixaria levar Thay para um sorvete ao fim da tarde, papai me entrega alguns dólares e eu saio com Thay. Meu irmão está desanimado e tenta ajeitar o boné que eu dei a ele dos yanks . Na saída da clinica encontro com Frank que o cumprimenta Thay com nosso toque de mão mais difícil, e Thay libera um breve sorriso.

Andamos por alguns minutos nos distraindo entre uma loja e outra, até que me deparo com um salão de cabelereiro. olho para Frank e ele sabe que chegou a hora do plano B entrar em ação.

Entramos e Tay me olha confuso aquele lugar o deixa com medo. Me sento na cadeira.

— Como quer que eu corte gatinho?— Pergunta a cabeleira alta de cabelos coloridos, sua voz me passava confiança.

—Passa a zero.—ela me olha com os olhos arregalados.

—Tem certeza?—Pergunta ela.

olho para meu irmão.

—absoluta. Enfim ela se convence e me deixa completamente careca ,em seguida foi a vez do meu melhor amigo. Frank era do tipo que fazia qualquer coisa por um amigo e aqui estava ele ficando completamente careca por mim quero dizer por Thay.

Olho para Thay e seu sorriso é surpreendente fazia tempo que eu não o via sorrir daquele jeito. Ele se levanta de onde está sentado tira o boné e senta na cadeira onde frank estava o salão inteiro para quando entende o motivo de Frank eu ficarmos carecas. E eu vi pessoas que eu nunca tinha visto na vida chorando. Depois que saímos do salão fomos os três carecas tomar sorvete.

O sorveteiro ou melhor senhor Rudolf nos olha com cenho franzido.

— Me diz uma coisa garotos. Isso é algum tipo de moda?

—Claro que sim senhor Rudolf, o senhor devia aderir. Isso deixa a mulherada animada.—Senhor Rudolf me olha serio analisando o que eu havia dito e depois do que pareceu uma eternidade ele sorrir. Provavelmente se imaginando careca com um monte de mulheres o cercando.

—Bom meninos o que vão querer?

—Quero três casquinha de chocolate uma com calda de morango e caramelo. Nos deliciamos com aquela substância doce, que segundo mamãe era uma bomba engordativa e sem nenhum nutriente. eu discordava o sorvete tinha muito cálcio.

Depois que levamos Thay, para uma partida de futebol americano ele se sente cansado então decidimos leva-lo embora.

Em casa papai e mamãe estavam na sala a nossa espera eu sabia que levaria uma bronca das grandes. Provavelmente ficaria sem meu mini game, mas isso era o de menos tudo que me importava era que eu pude fazer meu irmão sorrir. Empurro a porta de entrada e eles se levantam esbaforido. Quando olha em nossa direção e nos vê os três carecas eles começam a rir e chorar ao mesmo tempo. Era uma reação estranha dois adultos rindo e chorando. Papai e mamãe vem até nós e nos abraça. Aquela típica cena de família quando rola o abraço coletivo. Eles não brigam como eu imaginei. Muito pelo contrario naquela noite eles ligaram para mãe de Frank e pediu permissão para que ele passasse a noite em casa. Nessa noite eles pediram pizza refrigerante e mais um monte de guloseimas eu fiquei abismado, mamãe era nutricionista não nos deixava comer coisas que segundo ela era besteiras. Claro que eu sempre comia escondido.