Capitulo 1 - Meu nome é Helena

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Olá, meu nome é Helena Montgomery, e essa é a minha história, eu nasci no dia 27 de abril de 2001, em Albany (Capital de Nova York) onde passei minha vida toda lá [...]
Hoje eu acordei as 07:00AM (o que eu considero um milagre) e minha mãe estava fazendo o café,
- Qual o motivo de você ter acordado tão cedo filha? - disse minha mãe com um sorriso estontiante no rosto, como se tivesse ganhado na loteria. - Eu tambem queria saber - eu a respondi, então, eu sentei na mesa e ela me serviu ovos fritos e um café, eu tomei café bem devagar, já que minha aula só começava as 09:00AM. Quando eu terminei o café fui pro quarto conversar com minha amiga Alice pelo skype.
-Oi e ai como você ta? Você vai pro colégio?- disse Alice
-To só um pouco cansada, mas eu vou. Alice era minha única amiga, eu não me dava bem com o resto das pessoas, e com certeza não tinha coisa que eu odiava mais do que a escola. - Que ótimo! Vou me arrumar e vou passar ai pra te pegar. - disse Alice com um largo sorriso [...]
Diferente de mim, Alice era popular, ela tinha muitos amigos alem de mim, e todos os jogadores gatos do time de basquete estavam loucos pra pegar ela, mas ela não dava muita bola, ela só tinha olhos para o Dan (eles namoram).
Fomos para o colégio, e como sempre ela parou os corredores com seu lindo cabelo loiro e liso, ela estava vestindo uma saia cintura alta rodada azul bebe que combinava com seus olhos, um cropped branco de manga longa e um salto-alto preto, todos olhavam pra ela [...]
- Soube da festa que o Dylan Harvey vai dar? - Ela me perguntou -
- Sim, mas não fui convidada.
- Vai assim mesmo Lena.
- Acho melhor não.
- Ahh qual é, eu sei que você tem uma queda por ele desda terceira série.
- Isso ainda não me faz ser uma convidada, Alice.
- Falando no diabo, olha ele ali.
- O Dylan? Onde?
- Bem ali perto dos armarios, quer saber, eu vou la falar com ele.
- Não, não, não, não faça isso Alice! -Segurei o braço dela -
- Quer ser convidada ou não?! - Naquele momento eu queria, mas fiquei com medo de responder então eu só fiquei quieta, então ela tirou minha mão de seu braço e foi falar com ele, eu entrei em panico e corri para o banheiro feminino, eu fiquei morta de vergonha, então o sino bateu e eu fui para a aula de quimica, para minha sorte (ou azar) Dylan estava na mesma sala que eu, então eu entrei na sala, e sentei na ultima carteira com esperanças de que ele não me visse, o Dylan ainda não tinha entrado [...]
De repente eu olho para a porta e o vejo olhando diretamente para mim, tudo que eu conseguia pensar era, "não pode ser, Dylan Harvey olhando para mim? Isso não pode ser coisa boa" Então ele veio caminhando em minha direção e sentou bem do meu lado e disse:
- Oi eu sou o Dylan, você é a Helena né? Estudamos juntos na terceira série.
- Oi Dylan, eu lembro de você.
- Faz um tempinho que não nos falamos... - "um tempinho? Ele não fala comigo desda terceira série, ja estamos no 2° grau, continuando..."
- Realmente...
- Escuta Helena, eu vou dar uma festa sabado e seria legal se você fosse.
- Claro, eu vo estar la.
- Que bom! [...]
Eu estava tão feliz e ao mesmo tempo tão envergonhada, eu não sabia o que vestir, como agir, o que falar, meu problema com a ansiedade só piorava as coisas... mas eu tinha que ir! Não podia perder essa chance, então quando chegou sabado a noite, eu vesti um vestido rodado preto um salto-alto preto e fui pra casa da Alice, de la fomos para a festa do Dylan [...]
E quando chegamos...
- Será que o Dan vai estar la?
- Sei la Alice.
- Credo Helena o que deu em você?! Não precisa ser grossa!
- Desculpa, to nervosa.
- Certo, deve ser por causa do Dylaan!
- Para de me zoar Alice! -nesse momento o Dan aparece -
- Oi meninas!
- Daaan! Que bom te ver aqui!
- Oi amor, bom te ver! Bom ver você tambem Helena.
- Oi Dan.
- Helena se importa se eu pegar a Alice emprestada rapidinho?
- Não Dan, vai em frente, eu fico aqui.
- Valeu amiga!
- Sem problemas Aly... -Então eu fui pegar uma bebida, e pra minha surpresa o Dylan estava la...-
- Helena, você veio!
- Eu disse que viria haha.
- Isso é bom, quer dançar?
Meu cerebro estava me dizendo pra recusar, mas meu coração dizia, vai la Helena! Aceite!-
- Claro!
Eu o respondi, e nós fomos para a pista de dança juntos, dançamos muito e bebemos muito, até que... -
-Escuta Helena, que tal irmos para outro lugar?
- Ta bem.
Eu aceitei, eu não deveria mas, eu não estava pensando direito naquela hora, fomos para o quarto dele, era bem arrumado, ele tinha varios troféus e medalhas, ele tinha algo de se orgulhar, sentamos na cama e conversamos até que tudo que eu conseguia ver era seus lindos olhos verde claro, com seu cabelo preto com um topete e sua boca carnuda sexy [...]
Fomos nos aproximando cada vez mais até que... SIM FINALMENTE NOS BEIJAMOS!!! O beijo dele é maravilhoso, eu sentia como se eu estivesse voando e caindo direto nos braços dele.
As coisas foram ficando mais picantes, ele tirou minha blusa e eu tirei a dele, ele pegou uma camisinha, e voltamos a se beijar, continuamos a tirar a roupa um do outro até que ficassimos totalmente nús, quando ele foi enfiar o pênis em minha vagina eu falei:
- Dylan espera!
- O que foi?
- É que...
- É sua primeira vez?
- Sim.
- Não se preocupe, serei cuidadoso.
Confesso que no começo doeu, mas depois me senti como se estivesse no céu eu nunca mais queria esquecer aquilo! Foi maravilhoso!
Até agora tudo aquilo foi como um sonho tudo acontecendo do jeito que eu sempre quis, pelo menos até chegar o dia seguinte...
- Bom dia mãe.
- Bom dia.
"Ela com certeza não esta normal... o que ela tem? Minha mãe nunca foi tão fria comigo..."
- Mãe o que você tem?
- Helena eu não quero você mais com a Alice.
- O que? Por que?
- Ela é uma má influencia!
- Claro que não! Mãe a Alice é minha melhor amiga!
- Você pode arrumar outra! Ontem você me disse que ia ficar na casa da Alice! E você chegou bebada cheirando a suor e vodka!
- Claro que não!
- Helena, eu não quero discussão se arruma logo que eu vou te levar pra escola!
- Isso era pra ser trabalho do papai mas nem isso ele faz!
Meu pai era um alcólatra e fumante, tudo que ele sabia fazer era ser racista, homofobico, machista, beber, fumar, comer e dormir, dar atenção pra mim e pro meu irmão Sam que é bom nada.
Quando eu cheguei na escola eu pensava que nada mais poderia piorar, mas naquele dia havia algo diferente, todos estavam me encarando e rindo de mim, eu não sabia o que fazer, então eu só continuei caminhando. Alice vem andando em minha direção me para e diz:
- Amiga eu sinto muito.
- Sente muito pelo o que?
- Você não sabe?
- Não eu, acabei de chegar.
Naquele momento Alice puxa seu celular de seu bolso e me mostra um video, era o video de mim e do Dylan transando, quando eu vi aquilo eu não tive reação, eu não sabia onde enfiar minha cara!
- De onde veio isso?!?!
- O Dylan enviou pra todo o colégio, eu sinto muito eu não devia ter deixado você sozinha, eu não devia nem ter insistido pra você ir na festa!
- Ta tudo bem, não foi culpa sua...
Eu fui pro banheiro feminino segurando o choro, infelizmente eu não estava sozinha la, um bando de lideres de torcida estavam la tambem, e adivinha? Elas riram de mim! Como todo mundo, tudo o que eu queria era ficar sozinha, ir pra casa e chorar.
No final da aula eu decidi procurar o Dylan e perguntar como alguem nos filmou.
- Dylan! Dylan espera!
- Oi Helena
- Quem nos gravou? Responda rapido!
- Fui eu ué haha
- O que?
- Qual é Helena, não seria justo com meus amigos eu comer uma vadia e eles não apreciarem junto.
Pessima ideia, eu estava com os olhos cheios de lagrimas, eu seguirei o choro e fui pra casa, como eu fui ingênua, como eu pudi pensar que alguem como o Dylan iria querer alguem como eu, como eu pudi pensar que ele era um cara bacana, na volta pra casa passei em uma farmacia e comprei uma caixa de laminas, cheguei em casa fui ao meu quarto me tranquei, e comecei a mutilação, não era a primeira vez que eu me cortava, eu estava tentando parar, mas não deu, eu conseguia ver meu sangue escorrendo em todo o meu braço enquanto eu chorava, a dor do meu coração era tão intensa, que eu nem conseguia sentir mais a dor do corte.

Goodbye - A Historia De Uma DepressivaOnde histórias criam vida. Descubra agora