Capítulo 17:Saía de mim

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Não queria mais pensar naquele acontecimento,por que desde a investigação antiga eu sou avisada?Por que eu seria a próxima?E em primeiro lugar,por que eu?

-Mei,você que ir para o departamento?Não parece estar bem.-Diz Ritari ligando o carro para saimos daquele lugar.

-Perai,o que acabou de acontecer?-Manuel coloca a cara derrepente no meio de nós dois.

O Ritari e ele começaram a discutir,enguanto eu ficava pensando o que fazer.Seria o certo eu voltar para o departamento,mas tem algo em mim que diz para eu ir e descartar todas as minhas curiosidades.

-Gente.-Eles dois se calam na hora,pigarriei um pouco antes de continuar a frase.-Ritari eu vou com vocês,Manuel nós vamos na casa do amigo do António que acabou de morrer com um perfuramento no tórax,mil pêsames dele,então liga o carro e vai logo para essa casa.

No final percebo duas caras de impressionados,será que eu disse com um tom de maioridade na voz?Ele ligou o carro e assim sem nenhuma discussão fomos.

******

Chegamos na casa,batemos na porta e depois de alguns minutos uma mulher de cabelos loiros e curtos atende a gente.


-Olá,quem são vocês?-Pergunta a mulher escondida atrás da porta.

-Oi,seu filho esta ai?-Pergunto calmamente para que ela não fique assustada.

-Por que querem falar com ele?-Ela ainda estava com um pé atrás.

-Somos do departamento investigação sobrenatural,queríamos dar um palavrinha com seu querido filho.-Ritari fala com um tom sério,ele não estava com paciência de manter ela calma.

Depois de um tempo pensativa ela abre a porta para nós três,Ritari tem um jeito bom para adentrar as casas das pessoas.

-Meu filho era um garoto normal,até encontrar aquele emprego, ele voltava em casa com um rosto nada familiar,quando tentava falar com ele eu levava socos e chutes,pelo menos isso não ocorreu em casos piores.

-Por acaso seu filho era agressivo?-Pergunta Manuel, tomando um copo d'água.

-Não,ele não era,então no dia...daquele assassinato horrível,meu filho chegou mais uma vez em casa,mas agora ele não chegou do jeito como sempre vinha,veio pior que isso,começou a gritar desesperado,com medo dele me bater ou fazer alho pior,me escondi dentro do banheiro,ele batia na porta igual um....maluco,liguei para a polícia,eles disseram que em trinta minutos iriam chegar,esses foram os piores minutos de minha vida.-Ela colocou a mão no rosto para não monstrar as lágrimas de tristeza.-Eu só queria que meu filho volta-se ao normal.-Disse com um pouco de dificuldade.

Sento ao lado dela,abraço ela  com força,sempre quando me senfia triste alguém me abraçava e dizia que tudo ia ficar bem.

-Obrigada,qual é seu nome?-Pergunta ela ainda dentro de meu abraço.

-Meu nome é Mei,qual é o seu?

-Rose,prazer em conhece-la.

-Se não for incômodo,podemos ver seu filho?-Pergunta Ritari já se levantando e ficando parado na frente da moça.

Ela pigarreou antes de fazer um silêncio profundo,parece que ela sente que isso não vai dar coisa boa,mas assim mesmo quer deixar.

-Ok,deixo vocês ficarem um tempo dentro do quarto,tenham cuidado.

Subimos as escadas indo direto em um quarto trancado por cadeados,de primeira você não acharia aquele quarto muito bem para hóspedes.Ela abre com uma das chaves,nós entramos e vimos um homem abraçando os joelhos.O quarto tinha arranhões e rachaduras,tinha alguns vômitos e aparelhos quebrados.

-Poderia conversa com a gente senhor?-Pergunta Ritari com nervoso no tom de voz.

O homem não fez nada,não se mexeu um centímetro.Esperamos alguns minutos para ele falar alguma coisa,depois de um tempo ouvimos um sussurro nítido vindo dele.

Minha vida é minha morte?

O que aquilo tinha haver com a pergunta?Chego um pouco para trás depois de vê-lo se mexer um pouco,não queria ficar perto dele.

Não posso mas viver,ela esta atrás de mim,não posso mas viver ela esta atrás de mim....NÃO POSSO MAS VIVER ELA ESTA ATRÁS DE MIM!!!

As janelas explodem,sangue começou a sair de meu braço por causa do vidro que me acertou em cheio,Ritari e Manuel são jogados em direção a porta,eu consegui ficar no mesmo local sem mesmo fazer esforço nenhum.

-Quem é essa mulher?-Digo quase gritando.

Ele não respondeu,a única coisa.que fez foi gritar igual um desesperado,Manuel estava fazendo algo que eu não conseguia entender.

FINALMENTE ENCONTREI VOCÊ!

Vejo a mesma mulher,aquela que queimou tudo e que também me assombrou desde o começo do caso.

-MEI CUIDADO!!-Gritou Ritari antes de desviar do objeto que foi jogado na direção dele.

A mulher pega em meu pescoço e me espreme na parede,estava quase sem ar até uma luz vir como um raio em cima da mulher.

Mei,essa mulher é pior que imagina,ela pode mata-la se continuar com esse caso!

Clara estava em minha frente,sabia que tinha sentido a presença dela aqui,na hora que eu responderia ela o Manuel surgi e começou a espantar aquele espírito do mal.

-Clara,eu tenho que continuar,sinto isso no fundo do meu coração.

Algumas vezes ser guiada pelo coração pode dar algo pior que o normal.

Ela esta certa,não posso fazer isso,desde o começo ela esta querendo me matar e a única coisa que eu fiz foi....continuar esse plano horrível dela.

O quarto estava se quebrando aos pedaços,Clara estava tantando fazer de tudo para aquela mulher ir embora,Ritari me puxou fazendo que eu saísse daquele lugar sem luz.Até eu ver algo que fez me coração parti em vários pedaços,Clara foi claramente capturada pelas presas da mulher,só vi ela explodir e ter várias luzes caindo do teto,tudo parecia ter ocorrido em câmera lenta,começa a jorrar água pelos meus olhos,não queria ter visto aquilo.

-CLARA!!!!-Grito me debatendo,não quero ficar com eles,quero salvar a Clara.

De uma hora pra outra sinto meu corpo pesado,parece que injetaram uma anestesia em mim,meus olhos se fecham mas meu coração não abre mais.

Investigação Sobrenatural(EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora