Prólogo

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20 de Dezembro, de 2001 - caso Aaron Driver- Ottawa, Canadá

Aaron Driver chamou a atenção das autoridades Canadenses e do renomado iniciante perita investigativo de crimes acometidos no Canadá pela primeira vez no final do ano de 2001, quando expressou apoio ao Estado Islâmico em redes sociais.
John Greene que havia acabado de entrar para a equipe da Vancouver Suboffice, se viu completamente excitado pelo caso.

Três meses após John entrar no caso como perita Júnior, descobriu que o convertido ao Islamismo se comunicava com militares envolvidos em planos cartesianos de ataques ao Estado Norte - americano do Texas e na Australia, e também havia cometido Quatro Assassinatos em boates, após o arremesso de uma bomba dentro do local.
Driver foi preso por traição patriarcal e homicídio doloso e logo fora morto por militares do presídio de Kingston em uma cadeira onde teve cada órgão do seu corpo eletricutado tendo assim todos os seus homicídios acometidos pelo mesmo pagos com sua dolorosa e demorada morte.

Greene teve sua carreira atirada após o caso, e a mídia caiu em cima do mais novo perita que recebeu diversas páginas do BC Local News.
John por diversas vezes já havia dado de cara com Aaron Driver nas ruas Canadenses, porém nunca suspeitara de tais crimes. E acreditava que ninguém suspeitara também.  Mas após sua descoberta logo no começo da carreira que sempre sonhou seguir, ele soube que a Investigação era seu forte, era o que ele sabia fazer com perfeição, era dar a justiça merecida aos injustiçados, era finalizar um caso onde muitos acreditavam não ter solução.

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Toronto - Canadá 02 de março, de 2017
Atualmente

--- Uma jovem de aproximadamente 22 anos foi encontrada morta no andar de cima do seu apartamento -- anunciou Bohr ao Perita com um olhar perdido --- Vá até a Jackson 974 da rodovia Boston e veja a cena do crime --- Greene fechou a tela do computador e tomou um gole de café extra forte --- o caso é seu.

--- Eu já sabia que o caso era meu --- falou zombando --- sou o melhor, nunca decepciono a Vancouver.

John se levantou e deu um leve toque no ombro do seu chefe enquanto recolhia sua pasta e tomava seu café que ultimamente tem sido seu fiel escudeiro.

--- Veremos Greene, vai lá e prove que é o melhor, já que diz isso todos os anos.

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John chegou a Jackson dez minutos após sua saída da Vancouver, o prédio já estava enfaixado e lotado de curiosos que não tinham o que fazer.
Uma equipe de fotógrafos, especialistas em colher amostras entre outras pessoas importantes estavam dentro do pequeno ambiente.
O cheiro forte de hidrogel e álcool pairava o ar, e Logo uma máscara apareceu em sua mão entregue por um dos membros da equipe.

--- é bom usar caso não queira desmaiar ou ficar sem ar por alguns instantes detetive - o garoto de aproximadamente 25 anos piscou com um dos olhos.

--- Obrigado - ele deu de ombros agradecendo.

"Bom vamos lá" ele pensou.

Se aproximando do corpo estraçalhado da garota, John desejou não ter visto aquela imagem, com certeza teria pesadelos por muito tempo.

--- Mas que merda! - ele virou o rosto para o lado.

--- Forte né? Triste saber que viveu tão pouco.

Havia sangue por todos os lados, seus olhos ainda estavam abertos o que podia ter sido causado pelo sufocamento, o que também era provado pelo roxo em seu pescoço.
Seus braços estavam vermelhos por conta da força com que o agressor a segurou.
Uma morte trágica sem duvidas.

--- Por favor me passe a ficha dela.

--- Diana Forbes, 22 anos de idade, família com custos financeiros básicos - o garoto virou a folha - Ainda não temos detalhes sobre a socialização dela, ou sobre seus relacionamentos amorosos.

--- Ok... Vou analisar o apartamento... qualquer novidade sobre a garota anote e me avise o mais rápido possível.

Andou até o quarto da garota, que era simples, típico de uma adolescente, basicamente cor de rosa, com ursos de pelúcias, livros de estudos, livros fictícios, computador e uma TV de plaza.

O guarda roupa estava bagunçado e havia uma mala em cima da cama. Tudo indicava que ela pensava em fugir.
John chamou o fotógrafo e mandou que tirasse fotos do quarto e revelasse na hora. Fotos de todos os detalhes do apartamento. Ele queria analisar toda a cena do crime a noite em sua casa enquanto sua mulher dormia e o sono fosse atrapalhado pela excessiva cafeína.

🔎

A mesa de centro da sala estava bagunçada e repleta de fotos da cena do crime e fichas. O quarto copo de café já havia sido ingerido, e o ponteiro do relógio marcava 2:00 pm, da madrugada.

John se levantou sem fazer barulho enquanto andava até o banheiro para lavar o rosto cansado e oleoso.
A água escorria, e o espelho apresentava uma imagem zumbificada de um perita em ação.

John ligou o chuveiro na temperatura quente e esperou que a banheira se enchesse com a água que escorria e que o ambiente fosse dominado pelo vapor quente. Retirou sua roupa e pendurou o roupão ao lado do Box.
Entrou na banheira e mergulhou escorregando, até sua cabeça estar embaixo d'Água.

Seus pensamentos começaram a fluir e a pergunta de "o por que daquela jovem garota ter sido morta" surgiu novamente. Realmente porque?

Desistir nunca fora um forte para Greene, e não seria agora que ele desistiria. Afinal não tem o por que de desistir.

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O que aconteceu aqui?  (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora