A Raposa Branca

1- Uma Intrusa parte 1

Alexandre pov.

Um céu bem azul... Um vento agradável... Uma grama verde e bonita...
Tudo tão calmo que eu até estranhava, mas os sonhos são assim e nesse eu estava tranquilo.
Respirei o ar com força e expirei devagar, a calmaria tava muito boa. Foi quando eu pensei ter visto algo. Me levantei, mesmo contra a vontade e olhei ao redor. Nada de estranho.
Dei de ombros e voltei a deitar naquela grama e desta vez fechei meus olhos aproveitando.
Senti algo macio na bochecha e abri meus olhos olhando para o lado, vi que uma pequena rosa branca tinha brotado ao meu lado e foi nela que eu acordei...

Os raios de sol saiam da janela da minha casa e vinham direto em meus olhos, junto com minha preguiça.
Mesmo que eu não goste, tenho que levantar se não minha irmã me levanta.
Tiro as cobertas de cima do meu corpo e me levanto. Vou direto pro meu armário, pego o uniforme da minha escola, vou pro banheiro e tomo banho e depois coloco meu uniforme.
Escovo os dentes e desço as escadas do segundo andar para chegar no andar de baixo, precisamente na cozinha onde minha irmã já estava arrumada e como sempre com suas falsas orelinhas de gato na cabeça, ela tem mania de usar essas tiarinhas desde criança. Apesar de ela já ter 15 anos.

-Bom dia Irmão! E Feliz Aniversário!

Minha irmã me abraça e eu retribuo beijando o topo da sua cabeça.

-Bom dia Malu e obrigado.

-Vem comer comigo?

-Pode ser...

Me sento e pego uma torrada e passo manteiga por cima pra comer. Já minha irmã pega uma tigela e põe leite e cereal pra comer.

-E a mãe e o pai?

-Saíram agora a pouco, disseram que tinham trabalho.

-Então vou ter que te levar pra escola. - De novo.

-Tem problema mano?

-Nem... Eu é que tô com preguiça mesmo. Vamos?

-Já tô acabando...só um segundo!

Eu volto pro meu quarto pra pegar a mochila e quando eu desço minha mana arressem tinha ficado pronta.
Fomos de apé,afinal eu ainda não tenho idade pra dirigir.
Conversa vem e conversa vai, chegamos a nossa escola. Minha mana foi pra sala dela e eu para a minha.
Chegando na minha sala, direto para minha mesa e me vir pro lado vendo meu amigo Cyan.

-Oi cara.

-Falaí Alex! Parabéns veío!

-Valeu. Deve estar animado pra comer na minha casa né? - O cyan sempre foi esfomeado.

-Nem me fala, vou acabar com a comida da festa. - Não falei ?!

Dou um meio sorriso de lado e toca o sinal pro início das aulas.
Cada segundo eu ficava ainda mais cansado e entendiado. Graças aos deuses o sinal tocou depois de umas horas para todo mundo ir embora.
Fiquei falando com Cyan, até a minha irmã aparecer e todos fomos para a Lancheira Arco Íris que sempre almoçamos.
Nós sentamos e eu peço o de sempre pra todos nós.

-Mano... O que é isso na sua mochila?

Eu arregalo os olhos quando vejo que o relógio da mamãe, ele é todo branco e antigo, dentro além dos ponteiros tem um desenho de uma rosa branca.

-Que isso tá fazendo aqui?

-Nem você sabe?

-Não Cyan, nem me lembro se a mamãe pôs isso na minha mochila.

Mesmo depois desse mistério do relógio, nós comemos e fomos caminhando pra casa. Exceto o Cyan que foi pra casa dele.
Chegando em casa, minha irmã vai tomar banho e eu vou pro meu quarto. Troco de roupa.

(O Alex não é o da foto! é só a roupa que ele está usando)
Eu me sento na minha cama e pego meu computador o ligando. Várias mensagens em casa lugar de qualquer rede social.
Vários me chamaram atenção.

"Meus parabéns meu querido,seja sempre esse menino inteligente e lindo da tia" Esse foi da minha tia Luciana.

"O melhor irmão do mundo!te amo!" Eu dei risada com esse comentário da minha irmã.

"Meio chato e irritante, mas merece todo o futuro que lhe reserva! Todo o sucesso e quem sabe uma gatinha aí cara! Parabéns Alexandre!" Sério que o Cyan escreveu para eu ganhar namorada? Ele é que deveria cuidar das dele que fica trocando de garota como nós garotos trocamos de roupa.

Respondi alguns comentários dizendo obrigado e depois desliguei o computador quando minha irmã bateu na porta.

-Mano! Mamãe e o papai já chegaram!

Descemos e ficamos conversando com nossos pais.
Foi então que o pessoal começou a chegar, minha tia, meu vô e minha vó, meus dois primos e mais um montão de gente.
A festa foi tranquila, todo mundo conversando e comendo. Minha minha fez um bolo bonito e tava uma delícia, afinal era o meu preferido, chocolate com coco.
Os últimos a saírem foi o Hiro(meu primo) e a minha tia. Como meus pais já tinham ido dormir, eu apenas fui direto pro meu quarto tentando fazer menor barulho possível.
Abri a porta devagar e entrei a fechando de novo. Foi então que recebi uma surpresa ao ver uma garota de cabelos brancos longos até a cintura, usava apenas uma camiseta sem mangas branca e um short azul claro. Suas roupas estavam manchadas de sangue e ela respirava como se tivesse corrido uma maratona.
Eu tentei falar alguma coisa, mas ela tapou a minha boca com a mão e com a outra botava a mão na barriga.

-Se gritar eu te mato humano!

Ninguém me dá medo mas, agora eu tô mesmo assustado...

Continua...