Capítulo 4: AGORA OU NUNCA!!!

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Após a aula começar a professora falou para Nicolly ir a sala da diretora. A jovem adolescente começou a ficar receosa com medo de levar uma detenção por ter humilhado Felipe, mas para ela pensando nesse lado até que valeria a pena.

Ao chegar na sala da diretora, ela bateu e a mulher de idade mandou um "entra". Nicolly entrou e se sentou a cadeira na frente da grande mesa cheia de papéis e documentos da escola provavelmente.

- Queria falar comigo? - a garota perguntou calma mas em pânico por dentro

- Você é uma grande aluna, a melhor da escola. Durante meus 27 anos sendo professora como profissão, nunca vi um aluno que seja tão.... tão de extrema inteligência! - A aluna relaxou ao saber que não era o que pensava - por isso, te coloquei na lista dos alunos superdotados para fazer uma prova para passar para faculdade com 90•/• de bolsa . Você faz a prova, e depois escolhe a faculdade que você quer fazer. E todos os tipos de faculdade entra isso - ela fala e fico de queixo caído.

- E isso quando eu fazer a idade certa? - Nicolly perguntou

- não, se você fazer a prova você pode ir pra faculdade que decidir.

- Eu... eu posso pensar? - a garota pergunta

- claro, mas preciso de sua resposta amanhã. Caso você aceite fará a prova semana que vem - a diretora fala dando um sorriso simpático - já pode sair mais cedo Nicolly .

A garota saiu entregando o mandato ao inspetor da escola que a diretora mandou.

- cheguei gente! - Nicolly falou ao chegar em sua casa, aderindo um pouco de atenção de seus pais.

- Como assim, você chegou tão cedo!- Sua suposta "mãe" grita se levantando sem nem a deixar se explicar.- Não me diga que levou mais uma suspensão!

- Não, mas e se eu tivesse levado ia fazer oque hein? - Cansada de abaixar a cabeça toda vez que ela  levanta a voz a garota reagiu pela primeira vez o que causou um certo espanto nos dois e seu pai também levantou.

- Não levante a voz pra sua mãe menina abusada, você deveria nos agradecer por ter o que comer, o que vestir e onde dormir - Jogou na cara dela sem mais nem menos.

- Não se preocupe por muito tempo logo logo eu não vou mais precisar estar aqui e vocês estarão livres de minha presença - Gritou o mais alto que pode para demonstrar sua raiva que escondiam sua decepção e sua tristeza, então subiu  pro seu quarto batendo a porta.

No mesmo momento ela só sentia vontade de chorar, porém não se permitiu o tal ato, cansada do dia que teve se despiu e foi tomar um banho quente ou melhor fervendo para relaxar. Ficou mais ou menos uma hora embaixo do chuveiro cantando, e na maioria do tempo pensando, saiu de la decidida a fazer o possível para ser livre, sem pessoas ordenando que ela fizesse coisas contra sua vontade e decidiu que era melhor  fazer a prova proposta pela diretora. 

Colocou um pijama simples para dormir e se deitou certificando-se que seu celular estava programado o despertador, adormeceu cedo sem jantar ou fazer algo além de colocar o sono em dia, uma das coisas que ela não tinha muito tempo pra fazer era descansar pois a escola sempre exigiu muito, seus "pais" também não davam sossego e ela tinha cursos de varias línguas, porém está noite ela se preocupou somente com si mesma.

Enquanto isso Letícia  assiste o resto das aulas um pouco afastada de seus amigos mesmo ela não sabendo o porque alguma coisa dentro dela sentia vontade de sumir, ir embora e deixar tudo para trás.

 Depois da escola a limousine da família estava a sua espera, Letícia caminhou até lá e acenou pros conhecidos o motorista abriu a porta e puxou assunto como sempre fazia perguntando como foi a aula oque ela fez de legal essas coisas que na visão dela seus pais deveriam fazer, não que seu motorista não pudesse longe disso ela só queria chegar em casa pelo menos uma vez na vida ser recebida por um abraço apertado de seu pai ou sua mãe e um simples "eu te amo" ou a mínima demonstração de afeto, porém ela ainda estava a caminho da casa e sabia que isso não iria ocorrer tão cedo então deu resposta o mais rápidas o possível para não ter que falar muito e sem ser arrogante. Ela ainda sentia aquela sensação estranha.

Fighting fateOnde histórias criam vida. Descubra agora