Capítulo 40

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Agatha...

O Pablo chegou com três homens e tudo o que eu pedi, estava com um enjôo insuportável.

-Acorde a nossa hóspede.

Eles afundaram a cabeça dela no tambor de água e ela acordou tossindo procurando ar.

-Vamos lá Vanessa, me diga o que eu quero saber.

-Nunca sua vadiazinha.

Sentir minha pressão ir no pé e me lembrei de não ter comido nada depois de comer.

-Cortem os dedos dela.

Ela arregalou os olhos e o Pablo começou a corta os seus dedos, assim que vi o sangue jorrar tive que me segurar para não vomitar, respirei fundo e me controlei.

-Então o que temos Vanessa?

-Eu não vou falar nada.

Respirei fundo e peguei o álcool que eu tinha pedido, joguei em seus dedos e ela gritou e tentou se soltar da cadeira, peguei a tesoura e comecei a corta seus lindo cabelo loiros, ela gritava e tentava se soltar a todo custo.

-Eu já estou me cansando Vanessa.

-Se eu falar alguma coisa eles vão me matar.

-Larga de ser otária Vanessa, você já está morta, olha o seu estado, você acha mesmo que eu não vou te matar? Se você me contar eu posso ser legal com você e não te fazer sofrer, você vai se ferrar sozinha ou vai ferrar aqueles idiotas?

-Tudo bem eu conto.

Ela deu um suspiro e depois se remexeu na cadeira.

-O Caique está obssecado por você e a única coisa que ele quer é você e é claro o morro, mas o que ele não sabe é que o Ícaro quer ficar com você e com o morro e mata- lo.

Senti uma tontura e me segurei para não cair, eu não posso me mostrar está fraca, senti os braços do João Lucas me cercaram.

-Você está bem anjo?

-Terminam com ela, eu preciso ir pra casa.

Os outros homens me olharam maliciosos, e eu logo entendi.

-Vocês podem fazer o que quiser com ela.

Ela me olhou em pânico, ela já sabia do que se tratava.

-Você prometeu!

-E você acreditou em uma traficante que é casada com o homem no qual você matou uma filha, você é muito, mas muito burra.

Sai do escritório com o João Lucas no meu encalço, entrei em casa e senti novamente um enjôo, mas dessa vez eu não pude controlar, entrei correndo no banheiro e vomitei, sentir alguém puxar meus cabelos e me segurar pela cintura, não precisava olhar para saber de quem se tratava.

-Nós vamos para um ho...

Antes que ele terminasse um enorme tiroteio começou.

-Nós vamos para a guerra.

Sabia que eu não estava em condições de entrar em uma invasão, mas esse é o meu lar e é o meu povo, eu tenho que defende a minha família...

De Princesa À PatroaOnde histórias criam vida. Descubra agora