PRÓLOGO

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Edit. 25/10/2018

Livro somente para degustação, está disponível completo no site da amazon.

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PRÓLOGO

O dia tinha começado uma bagunça para Rita e a pior delas era que estava muito atrasada. O senhor Albertini iria tirar seu fígado fora, com os dentes, quando chegasse a sua sala e ela não poderia culpa-lo por tal atrocidade, já que não estava cumprindo com o combinado e exigido, de nunca se atrasar.

-Josh.

Rita gritou e ele não apareceu na escada.

-Estou indo mãe, só mais um minuto. Ele gritou de seu quarto.

-Se você ainda quiser uma mãe inteira no final do dia acho bom descer agora! Gritou de volta.

Rita se agachou e terminou de amarrar as sandálias de saltos nos pés. Tinha descido completamente desesperada com o horário que não se deu conta que faltava prendê-las em seus tornozelos.

Endireitou o corpo, pegou sua bolsa e uma pasta de trabalho. Correu para sua cozinha e pegou o sanduiche que tinha feito para Josh levar para escola, antes que o esquecesse de pegar. Voltou em passos rápidos para a sala e ele ainda não tinha descido.

-Joshua desça de uma vez ou eu vou busca-lo pela orelho. Gritou e então ele apareceu na escada.

-Calma mãe. Já estou descendo.

Ela sorriu para a figura loira que descia correndo em sua direção, era a cópia perfeita de seu pai e aquilo sempre balançaria sua estrutura. Amava seu filho mais do que a si mesma, porem as características físicas que carregava traziam saudades de um tempo que nunca mais voltará. Mesmo com o coração apertado ela lhe ofereceu um grande sorriso amoroso.

-Não posso, quando sei que o senhor Albertini vai me arrancar os rins. Ela disse e ele sorriu.

-Semana passada era o coração. Disse ele enquanto a acompanhava até o carro.

-Daqui uns dias você vai ter uma mãe zumbi e a culpa será sua.

-Gosto de filmes de terror.

-Você é um garoto sem coração.

-Eu te amo mãe.

Ela sorriu antes de ligar o carro e leva-lo para a rua. Ele fazia isto todas as vezes que ela tinha que dirigir, para que acalmasse seus medos e inseguranças.

-Eu também te amo querido.

Ela respondeu com lágrimas nos olhos e depois se concentrou na estrada. Não gostava de dirigir e fazia isto somente por necessidade.

-Mãe?

-Sim.

-Os testes para o time principal é na sexta-feira.

-E?

-Eu quero tentar.

-E o que precisamos para fazer de você o melhor jogador do time?

-Um tênis novo?

-Não mesmo.

-Ah mãe! Por favor!

-Você ganhou um mês passado.

-Mas tem que pagar uma taxa de inscrição.

-Essa escola tem taxa para tudo, nem posso dizer que vou vender meu fígado para pagar, já que o senhor Albertini vai comê-lo no café da manhã.

-Não eram os rins? Ele brincou.

-Ele vai me comer viva isto sim e já posso até ouvir seus gritos por estar atrasada. Aquele homem não tem coração e você ainda brinca.

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