IV - Áqua me ajuda com um disfarce.

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Notas Inicias:

Façam bom proveito meus queridos semideuses 😉

***

  Como o nosso começo de dia já havia sido bem agitado, e para ajudar a chuva estava começando a engrossar, nós todos concordamos que iriamos atrás da serpente indestrutível depois do almoço ou quando Tainara estivesse 100% melhor, já que graças a Júlio ela estava agora sã e salva dormindo na barraca ao lado dele que acabou desmaiando depois de terminar o feitiço. Enquanto o sátiro tentava mandar uma mensagem de íris para o acampamento, resolvi montar guarda na tentativa de me distrair do que havia ocorrido, porém eram tantas perguntas ainda sem resposta...

Porque justo ela?

O que será que ela estaria fazendo?

Ela, ou melhor, elas iriam me perdoar?

Além da pergunta mais recente...

O que Áqua quer com o sangue da ninfa?

  Antes que pudesse pensar em qualquer solução para as minhas dúvidas, ouvi o sátiro conversando com alguém. Comecei a me aproximar e me escondi perto de uma arvore.

 -Finalmente consegui falar com você, achei que a chuva iria interferir no sinal e...

 -Fale logo Math, você sabe o quanto é perigoso se comunicar por meio de mensagens. O que aconteceu? Onde está o semideus que você iria trazer?

Como assim as mensagens de íris não eram seguras?

  Até onde eu sabia era um dos únicos meios de comunicação confiável para um semideus. A chuva estava ficando cada vez mais forte e não conseguia ouvir muito bem o que os dois conversavam, tive que chegar mais perto para entender melhor.

  Ele abaixou a cabeça e disse com a voz tremula:

  -Ele... O basilisco atacou... eu... e...

  Antes que Math (pelo menos eu acho que esse é o nome dele) terminasse ou tentasse terminar de explicar, a voz do outro lado falou:

-Tudo bem, nós não devíamos ter te mandado sozinho nesta missão, o importante é que nada de ruim lhe aconteceu.

 -Sim, eu acho.

 -Mas porque você não voltou ainda?

 -Porque quando o monstro nos atacou um grupo de semideuses apareceu para ajudar.

 -Então não foi um caso perdido. Onde eles estão? Quantos são?

 -Eles são em três, dois meninos e uma menina, eu acho que estão em suas barracas, mas não sei os nomes nem o porquê estavam sozinhos.

 -E de quem são filhos?

 -Um deles é filho de Hécate, já os outros não sei.

 -Muito bem mais um filho dela, ele será de grande ajuda. Irei mandar mais dois semideuses para trazerem vocês aqui, mas só depois da chuva passar, você sabe o quanto é perigoso sair em um tempo desse.

 -Sim eu sei, não se preocupe tomarei conta deles.

 -Tome muito cuidado e os avise para que já estejam preparados quando a carona chegar.

 -Sim senhor.

  Antes de ouvir qualquer outra coisa, me afastei para pensar no que fazer. Eu não podia correr o risco que alguém me reconhecesse e botasse tudo a perder... olhei para cima e vi que a chuva continuava do mesmo jeito e pelo incrível que pareça fiquei mais aliviado.

Percy Jackson - Uma Nova Profecia - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora