Eu vou bater nele

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            Levanto na manhã seguinte com batidas na porta. Levanto e a abro. Victor.

            - O que o senhor pensa que está fazendo? – Pergunto.

            - Precisamos ir ao sótão.

            - O senhor está enlouquecendo?

            - Os Botões mudaram. – Ele explicou.

            - Como assim mudaram?

            - Apareceu mais um. – Olho para ele interessada.

            - Vou trocar de roupa espere um minuto. – Troco de roupa rapidamente e saio do quarto sendo recebida pelos olhos azul esverdeados de Victor Lefroy.

            - Já estava na hora. – Falou impaciente. Andamos para o sótão tentando não fazer barulho. Entremos no antigo quarto cor de rosa da mamãe e subimos para o sótão. A mesa com os botões continua lá.

Davina.

Caroline.

Castiel.

Eloize.

Malina.

Thomas.

Celina.

Gabriel.

             - Quem é Gabriel? – Pergunto. Então eu penso: - Senhor como se atreve a me acordar tão cedo para fazer tal brincadeira comigo? Não entendo como não suspeitei antes, foi você desde o começo, me trouxe aqui, deve ter me apagado e quando eu acordei você fez toda aquela cena dizendo que eu tinha sumido. Você está adicionando esses nomes estranhos!

             - O que você está dizendo?

             - Não se refira a mim como você! – Aumento o tom de voz.

             - Eu me refiro a você como eu quiser Davina! Está me fazendo ajuda-la em uma busca inútil e ainda me chama de mentiroso. – Como ousa! Levanto a mão para bater nele, mas ele a segura. – Não estou mentindo sobre nada, sua garota mimada, vou provar. – Ele apanhou um botão qualquer, girou e desapareceu da minha frente. PLIM.

             - Victor? - Pergunto inutilmente, sei onde ele está. Busco o botão com meu nome e giro. Sala gira junto e estou em frente a Victor novamente, agora no meio do palácio que eu fui ontem à noite.

             - Ainda Estou mentindo, senhorita NymphWater? – Perguntou com o rosto tão próximo ao meu que pensei que iria me beijar novamente, mas ao invés disso sorriu, virou-se e andou em direção a uma fileira de cadeiras que eu não tinha visto, sentou-se na terceira.

             - O que você está fazendo?

             - Acho que se estiver cansada pode sentar na primeira. – Ele falou, começo a falar outra coisa, mas sou interrompida pelo barulho da enorme porta se abrindo, me viro e observo a moça com olhos verde água, asas da mesma cor, e o enorme cabelo loiro. Bia.

             - Davina! Castiel! Vocês estão de volta! – Ela falou sorridente. Castiel?

             - Precisamos de respostas. – Falo, deixando de lado o fato de Bia ter chamado Victor de Castiel.

A Herdeira das BorboletasOnde histórias criam vida. Descubra agora