– Lo-louis... - Foi tudo o que consegui murmurar diante de tantas sensações.
Era nossa última noite de amor, a última noite de lua cheia, e eu fiz Louis me prometer que hoje teríamos tudo um do outro, aproveitaríamos ao máximo, cada segundo de amor.
E cá estávamos nós, Louis me preenchendo pela terceira vez, me levando novamente ao limite, cobrindo todo o meu corpo com o seu, movimentando-se lenta e profundamente, sua mão tocando meu pau no mesmo ritmo, sua boca cobrindo todo meu pescoço e sua respiração pesada próximo à minha orelha. Me fazendo gritar em puro êxtase.
– Vamos, amor... – Ele pediu baixinho em meu ouvido. – Venha para mim. – Mordeu a pele de meu pescoço e eu gemi manhoso. – Goze para mim, Harry.
Meu corpo todo reagiu às suas palavras e eu explodi em sua mão, sentindo cada célula de meu corpo se contrair e depois relaxar, me trazendo aquela sensação única, que só Louis poderia me causar.
Ele se movimentou mais uma vez, mas logo depois agarrou minha cintura com mais força, explodindo em meu interior, me fazendo sorrir feliz por saber que eu também causava nele esse tipo de felicidade.
Ele se deitou sobre meu peito, trêmulo e ofegante e eu o abracei, aproveitando o pouco tempo que tínhamos já que o céu começava a clarear, mostrando que faltava muito pouco para que minha cauda voltasse a aparecer.
– Gosto de ficar assim e ouvir as batidas do seu coração. – Ele murmurou, ainda com a cabeça deitada sobre meu peito.
– Não acredito que vamos ter que esperar um mês para fazer isso de novo. – Disse chateado.
– Hazz... – Ele levantou a cabeça para que pudesse me ver. – Nós ainda vamos ficar juntinhos durante todo esse tempo.
– Mas não vamos fazer amor. – Fiz um biquinho.
– Essa não é a única forma de nos amarmos. – Ele explicou e fez um carinho na bochecha. – Eu estarei aqui, sempre pertinho de você, você vai me ensinar coisas e eu vou fazer o mesmo, vamos nos apoiar, vamos aprender um com o outro, nos beijarmos, proteger um ao outro. Isso também é amar e é uma parte muito importante de um relacionamento. E por falar nisso... – Ele se levantou e foi até a bolsa que sempre trazia, voltando com uma caixinha nas mãos, logo em seguida.
– O que é isso? – Me sentei e ele fez o mesmo, parando à minha frente.
– É um presente. – Ele sorriu e segurou a minha mão, me fazendo olhar confuso para seus olhos tão azuis e brilhantes. – Harry, do clã dos Styles. – Ele sorriu e eu fiz o mesmo. – Você quer ser meu namorado?
Ele abriu a caixinha e havia duas argolas prateadas. Era lindo, delicado e reluzia à luz do sol e eu senti meu coração bater acelerado, mesmo que não soubesse o que aquilo significava.
– O que é um namorado? – Perguntei confuso e ele sorriu.
– Namoro é um relacionamento especial entre duas pessoas que se amam. Um namorado faz tudo isso que eu acabei de dizer: ele ama, fica perto, apoia, ensina, aprende, protege. – Ele explicou tudo de forma calma e amável, acariciando minha mão com seu polegar. – Os namorados ficam juntos porque se amam e tem vontade de formar uma família e ficar juntos para sempre.
– Eu quero formar uma família com você e ficar junto para sempre. – Sorri e enlacei nossas mãos. – Eu sou seu namorado.
– Sim, amor, você é meu namorado. – Ele colocou a mão em meu queixo e me beijou delicadamente. – Meu lindo, amável e inocente namorado. – Murmurou pertinho de minha boca e deixou outro beijo ali, afastando-se logo depois. – Normalmente, as pessoas usam alianças para selar esse tipo de compromisso entre duas pessoas. E eu achei que deveríamos fazer o mesmo. – Disse olhando para as argolas em sua mão. – Dizem que usamos alianças porque um círculo não tem início e nem fim e, assim como o nosso amor, durará pela eternidade. – Eu sorri, maravilhado com sua explicação. – Achei que isso poderia simbolizar muito bem o que nós sentimos. – Pegou uma das argolas que agora eu sabia se chamar aliança, e colocou em meu dedo. Sorri encantado sentindo o frio do metal e a delicadeza da peça que brilhava em meu dedo.
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Mermaid - Larry Stylinson
FantasiPara Louis não bastava contrariar toda a ciência mundial e ser taxado como um cientista louco. Não bastava ter deixado toda a família e uma carreira para trás para viver no litoral da Grécia visitando pequenas e perigosas ilhas desabitadas. O destin...