Amy acordou mais cedo do que de costume, tirou o celular que estavam por debaixo do travesseiro e viu que era ainda 07h30min, seu corpo pedia pelo menos mais umas três horas de sono, mas sua mente pedia por diversão. Embora a conversa com Elizard tivesse mexido com sua cabeça, uma mensagem de Phelipe fez com que seus pensamentos voltassem todos para o rapaz. Ele disse que passaria para pegar pegá-la ás 8h e que o tempo estava bom.
Amy levantou-se depressa e desceu até a cozinha para ver se seus pais ainda estavam em casa. Havia apenas um bilhete em cima da mesa: "Fomos para o sítio, tem sobras de ontem na geladeira, cuide-se direitinho, com carinho mamãe". Ela nunca tinha ficado tão satisfeita com um bilhete, tirou-o da mesa fez uma bolinha de papel e tentou acertar a lixeira. – ela podia sair sem arranjar desculpas até por que não havia possibilidade de ligar para seus pais pedindo, pois não havia sinal no sítio.
Abriu a geladeira e pegou uma garrafinha de agua, logo em seguida subiu para o quarto e começou a se arrumar. Biquine, shorts, jeans e uma regata branca quase transparente, havaianas, óculos de sol, cabelos presos e uma bolsa com protetor solar, brilho labial, toalha e outros itens de menina. Assim que se olhou no espelho, encarou-se por dez segundos e se sentiu amável.
Olhou na janela e viu um Veloster branco encostando a 10m da sua casa, só foi tempo de fechar a janela e correr até o carro. – enquanto Phelipe esperava no interior do veiculo.
A garota desceu correndo quase se esqueceu de trancar a porta da frente estava animada de mais para se preocupar com trancar a porta e Phelipe estava ainda mais lindo do que ela se lembrava. Ele estava de regata, havaianas e óculos de sol tudo deixava o dia mais perfeito para Amy. Até o sol colaborou em sair. Pela primeira vez Amy estava se sentindo uma adolescente de verdade, ele era o tipo de vizinho que toda garota sonha em ter, boba e apaixonada daquele jeito mesmo que vemos em novelas, filmes e livros.
A praia ficava uns 40min de distância, logo mais há frente estava um lindo mar azul a espera deles que dançava com ondas, o vento vindo de contra fez seu coque se desmancha, A cada vez que ele acelerava mais um frio percorria o estômago de Amy.
A praia como sempre estava deserta. – Phelipe parou o carro, saiu e abriu a porta para Amy. Ela ficou encantada com essa gentileza que rapaz nenhum já fez fazendo com que Phelipe soltasse um leve sorriso.
O dia passou rápido entre os mergulhos e as conversas sentados na areia.
- Será que seus pais já chegaram? – ele disse enquanto vestia a camisa.
- Acho que não, mas por via das duvidas você pode me deixar um pouco antes de casa, que eu vou andando pela areia e para todos os efeitos digo que sai para dar uma caminhada na areia. – Amy prendeu os cabelos
Phelipe disse para ela esperar enquanto buscava o carro assim ela fez. – ele correu até mia a frente, entrou com tudo na areia e abriu a porta pelo lado de dentro para Amy, fazendo com que o dia juntos tivesse mais emoção por que era proibido.
Amy estava feliz, estava encantada com as histórias dele, nunca havia se identificado tanto com alguém. Será que é ele? Será que seria ele capaz de fazer seu estômago ser invadido por borboletas?!
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DESTINO DE PAPEL
Teen FictionAmy tem 16 anos, está terminando o 3° ano do ensino médio, é cristã, cresceu dentro da igreja, mas jamais deixou que Deus crescesse em seu coração, ela passa maior parte do tempo sentada no banco da igreja sonhando o dia que começará a viver aventur...