Enfrentando Dragão.

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"Esta é a história de um rapaz que pode mudar o destino de seu mundo e dos Deuses, mas qual será sua escolha?"

Toda história tem um início, é essa começa com uma noite, comum no vilarejo de madeira verde.

Finalmente o cavaleiro com sua armadura brilhante, havia chegado ao seu maior desafio.

O vento sopra em seu rosto, enquanto sua mão aperta o cabo de sua magnífica espada de madeira, sorrindo o cavaleiro espera seu inimigo.

Ele olha para a caverna a sua frente, o musgo verde cobre as pedras da entrada da caverna, o ar frio rapidamente passa entre as frestas, criando sons de agonia, enquanto o chão treme.

TUMP...TUMP...TUMP...

Da caverna surge uma cabeçorra de lagarto com chifres grandes como espadas curtas, começam a sair das sombras, a língua bifurcada remetendo-se como cobra procurando algo.

Suas escamas vermelhas brilham no sol, as asas abrindo-se, levanta poeira e terra do chão.

O nosso herói sorri, pois na sua frente está a mais temida e mágica criatura do mundo:

Um dragão!

Muito grande, com olhos vermelhos e dentes amarelados.

O cavaleiro coloca o braço do escudo a frente, com sua espada baixa, mas pronta para o ataque.

O dragão fecha as asas e inspira preparando para cuspir fogo... mas nosso herói bravamente não recua.

O monstro abre a boca e solta um jato de fumaça avermelhada.

Essa fumaça acerta o cavaleiro, o calor e a falta de ar deixa ele desnorteado.
Os olhos ficam irritados e começa a tossir forte, enquanto tenta sair da fumaça.

A criatura aproveita essa chance, balança a cauda virando a traseira de seu corpanzil para frente, um ataque para joga-lo longe.

Ele percebe o que a criatura planeja, e rapidamente salta para longe ainda tossindo.

O monstro respira fundo e sopra fogo no cavaleiro. As chamas alaranjadas, batem no escudo que brilha intensamente.
O calor é forte e nosso cavaleiro faz uma cambalhota para o lado, saindo do caminho do fogo.

Ele levanta e sacode a terra de sua armadura, novamente empunha seu escudo a frente enquanto caminha lentamente em direção à pata do monstro.

O Dragão ainda estava soprando fogo e não percebeu que o cavaleiro havia saído das chamas.

O herói levanta o punho da espada, o mais alto que pode e desce verticalmente, o dragão ao sentir a ferroada, urra e com raiva abre sua bocarra tentando morder.

O cavaleiro sente o bafo fedido, olha os dentes gigantes que escorrem saliva.

Ele corre para trás e por pouco não é atingido, ficando a uma distância segura, para não levar outra mordida.

O Dragão levanta suas asas e começa a bater, o vento fica muito forte, mas o herói não se intimida, flexiona as pernas e prepara um salto.

Abandonando o escudo, correu para pega impulso, levanta a espada acima da cabeça e salta mirando o pescoço.

A espada afunda como madeira em um travesseiro.

O Dragão urrou sentindo a dor do golpe e cai no chão. Suas asas não batem; está morto.

Cuidadosamente o cavaleiro caminha até o corpo e arranca a cabeça do Dragão.

Finalmente vitorioso, mexe as pernas batendo um joelho no outro, levantando e baixando os ombros, faz a "dança do cavaleiro."

O primeiro patriarcaOnde histórias criam vida. Descubra agora